Interfaces entre música, empatia e masculinidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Henrique Paulino da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/217412
Resumo: A Teoria E-S (BARON-COHEN, 2009), utilizada para identificar tipos cerebrais com prevalência no espectro autista, sugere um “cérebro masculino” e um “cérebro feminino” e com isso busca demonstrar que mulheres são mais empáticas do que homens, o que pode ser usado como justificativa para demonstrar que o comportamento masculino é diferente do feminino, diferença que possuiria fundamentação biológica. Porém a pesquisa reforça preconceitos patriarcais, buscando justificá-los como inerentes aos sexos sem justificar a construção social do indivíduo. Algumas pesquisas da área de música e cognição utilizam a pesquisa anterior como referência (GREENBERG et al., 2015; RABINOWITCH, 2015) e demonstram o quanto a primeira pode ser aproveitada sem impor um possível viés de gênero. Este estudo propõe apresentar um modelo transdisciplinar entre as áreas de música, empatia e masculinidade de acordo com o que existe na literatura e examina a literatura desses construtos sob o ponto de vista da cognição.
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