Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: De Pietro, Júlia [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/96947
Resumo: Face à carência de estudos relacionados à fisiologia pós-colheita de flores, a presente pesquisa teve como finalidade estudar a fisiologia e conservação póscolheita de flores cortadas de rosas cv. Vega, considerando os fatores associados à senescência floral e perda de vida decorativa. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial. Em todos os experimentos, as rosas foram mantidas em ambiente de laboratório com 20±2ºC e 67±3% UR, padronizadas em 50 cm e realizadas as seguintes avaliações (exceto para o experimento 5): perda de massa fresca, massa seca, taxa respiratória, notas de qualidade (escurecimento, turgescência e curvatura), conteúdo relativo de água, carboidratos solúveis e redutores, antocianina e coloração. Para o experimento 5 foi avaliada a quantidade de água absorvida e transpirada das rosas. No primeiro experimento, as flores foram colocadas dentro de uma câmara hermética e expostas ao 1-MCP, por um período de seis horas, nas seguintes concentrações: 1) Água destilada (controle); 2) 1-MCP 100 a ppb; 3) 1-MCP a 250 ppb; 4) 1-MCP a 500 ppb. Ao contrário do tratamento com água destilada, todas as concentrações de 1-MCP foram eficientes para retardar a senescência das flores, com destaque para a de 500 ppb que melhor manteve a qualidade, além de prolongar a vida de vaso das rosas até 19 dias. No segundo experimento, as flores permaneceram nas seguintes soluções de manutenção: 1) Água destilada (Controle); 2) 8-HQC (200 mg.L-1); 3) Sacarose (2%) + 8-HQC (200 mg.L-1); 4) Ácido Cítrico (75 mg.L-1); 5) Sacarose (2%) + Ácido Cítrico (75 mg.L-1); 6) 6- BA (60 mg.L-1); 7) Sacarose (2%) + 6-BA (60 mg.L-1). As rosas foram muito sensíveis à 6-benziladenina, associada ou não à sacarose, e perderam a qualidade aos seis dias de vida de vaso. Em contrapartida, o tratamento com 8-hidroxiquinolina...
id UNSP_3050e5abfdf4a248060fac98787b409e
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/96947
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. VegaRosa - QualidadeCompostos químicos e naturaisPedometriaHolding solutionPulsingEthylene inhibitorsBactericidesgrowth regulatorsNatural productsFace à carência de estudos relacionados à fisiologia pós-colheita de flores, a presente pesquisa teve como finalidade estudar a fisiologia e conservação póscolheita de flores cortadas de rosas cv. Vega, considerando os fatores associados à senescência floral e perda de vida decorativa. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial. Em todos os experimentos, as rosas foram mantidas em ambiente de laboratório com 20±2ºC e 67±3% UR, padronizadas em 50 cm e realizadas as seguintes avaliações (exceto para o experimento 5): perda de massa fresca, massa seca, taxa respiratória, notas de qualidade (escurecimento, turgescência e curvatura), conteúdo relativo de água, carboidratos solúveis e redutores, antocianina e coloração. Para o experimento 5 foi avaliada a quantidade de água absorvida e transpirada das rosas. No primeiro experimento, as flores foram colocadas dentro de uma câmara hermética e expostas ao 1-MCP, por um período de seis horas, nas seguintes concentrações: 1) Água destilada (controle); 2) 1-MCP 100 a ppb; 3) 1-MCP a 250 ppb; 4) 1-MCP a 500 ppb. Ao contrário do tratamento com água destilada, todas as concentrações de 1-MCP foram eficientes para retardar a senescência das flores, com destaque para a de 500 ppb que melhor manteve a qualidade, além de prolongar a vida de vaso das rosas até 19 dias. No segundo experimento, as flores permaneceram nas seguintes soluções de manutenção: 1) Água destilada (Controle); 2) 8-HQC (200 mg.L-1); 3) Sacarose (2%) + 8-HQC (200 mg.L-1); 4) Ácido Cítrico (75 mg.L-1); 5) Sacarose (2%) + Ácido Cítrico (75 mg.L-1); 6) 6- BA (60 mg.L-1); 7) Sacarose (2%) + 6-BA (60 mg.L-1). As rosas foram muito sensíveis à 6-benziladenina, associada ou não à sacarose, e perderam a qualidade aos seis dias de vida de vaso. Em contrapartida, o tratamento com 8-hidroxiquinolina...Given the lack of studies on postharvest physiology of flowers, this research aims to study the postharvest physiology and keeping quality of Vega cut rose, were observed the factors associated with floral senescence and loss of decorative life. The experiments followed complete randomized design, in factorial arrangement. In all experiments, the roses were kept at room temperature with 20 ± 2ºC and 67±3% UR, standardized at 50 cm and it were analysis (except the fifth experiment): weight loss, dry weight, rate respiratory, quality (browning, turgidity and curvature), relative water content, soluble and reducing carbohydrates, anthocyanin, color and longevity. On the fifth experiment was to evaluation the water absorbed and transpired roses. On the first experiment, the flowers were placed inside an airtight chamber and exposed to 1-MCP for a period of six hours, in these concentrations: 1) Distilled water (control); 2) 1-MCP (100 ppb); 3) 1-MCP ( 250 ppb); 4) 1-MCP (500 ppb). Unlike treatment with distilled water, all concentrations of 1-MCP were effective in delaying the senescence of flowers, however, the concentration of 500 ppb of 1-MCP induced better maintenance of quality and extended vase life of roses to 19 days. On the second experiment, the flowers remained in these following holding solutions: 1) Distilled water (Control); 2) 8-HQC (200 mg.L-1); 3) Sucrose (2%) + 8-HQC (200 mg.L-1); 4) Citric Acid (75 mg.L-1); 5) Sucrose (2%) + Citric Acid (75 mg.L-1); 6) 6-BA (60 mg.L-1); 7) Sucrose (2%) + 6-BA (60 mg.L-1). The roses were very sensitive to 6-benzyladenine, with or without sucrose, and lost quality of six days of vase life. In contrast, treatment with 8-hydroxyquinoline has proved the most promising to maintain the quality of the flowers, for ten days. On the third experiment, the roses were treated this way: 1) Distilled water (Control), 2) STS (1 mM) ... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mattiuz, Ben-Hur [UNESP]Rodrigues, Teresinha de Jesus Deléo [UNESP]Mattiuz, Claudia Fabrino Machado [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)De Pietro, Júlia [UNESP]2014-06-11T19:28:31Z2014-06-11T19:28:31Z2009-09-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisv, 125 f. : il., graf.application/pdfDE PIETRO, Júlia. Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega. 2009. v, 125 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2009.http://hdl.handle.net/11449/96947000624291depietro_j_me_jabo.pdf33004102001P4Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-14T06:05:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/96947Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-14T06:05:29Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
title Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
spellingShingle Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
De Pietro, Júlia [UNESP]
Rosa - Qualidade
Compostos químicos e naturais
Pedometria
Holding solution
Pulsing
Ethylene inhibitors
Bactericides
growth regulators
Natural products
title_short Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
title_full Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
title_fullStr Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
title_full_unstemmed Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
title_sort Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega
author De Pietro, Júlia [UNESP]
author_facet De Pietro, Júlia [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mattiuz, Ben-Hur [UNESP]
Rodrigues, Teresinha de Jesus Deléo [UNESP]
Mattiuz, Claudia Fabrino Machado [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv De Pietro, Júlia [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Rosa - Qualidade
Compostos químicos e naturais
Pedometria
Holding solution
Pulsing
Ethylene inhibitors
Bactericides
growth regulators
Natural products
topic Rosa - Qualidade
Compostos químicos e naturais
Pedometria
Holding solution
Pulsing
Ethylene inhibitors
Bactericides
growth regulators
Natural products
description Face à carência de estudos relacionados à fisiologia pós-colheita de flores, a presente pesquisa teve como finalidade estudar a fisiologia e conservação póscolheita de flores cortadas de rosas cv. Vega, considerando os fatores associados à senescência floral e perda de vida decorativa. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial. Em todos os experimentos, as rosas foram mantidas em ambiente de laboratório com 20±2ºC e 67±3% UR, padronizadas em 50 cm e realizadas as seguintes avaliações (exceto para o experimento 5): perda de massa fresca, massa seca, taxa respiratória, notas de qualidade (escurecimento, turgescência e curvatura), conteúdo relativo de água, carboidratos solúveis e redutores, antocianina e coloração. Para o experimento 5 foi avaliada a quantidade de água absorvida e transpirada das rosas. No primeiro experimento, as flores foram colocadas dentro de uma câmara hermética e expostas ao 1-MCP, por um período de seis horas, nas seguintes concentrações: 1) Água destilada (controle); 2) 1-MCP 100 a ppb; 3) 1-MCP a 250 ppb; 4) 1-MCP a 500 ppb. Ao contrário do tratamento com água destilada, todas as concentrações de 1-MCP foram eficientes para retardar a senescência das flores, com destaque para a de 500 ppb que melhor manteve a qualidade, além de prolongar a vida de vaso das rosas até 19 dias. No segundo experimento, as flores permaneceram nas seguintes soluções de manutenção: 1) Água destilada (Controle); 2) 8-HQC (200 mg.L-1); 3) Sacarose (2%) + 8-HQC (200 mg.L-1); 4) Ácido Cítrico (75 mg.L-1); 5) Sacarose (2%) + Ácido Cítrico (75 mg.L-1); 6) 6- BA (60 mg.L-1); 7) Sacarose (2%) + 6-BA (60 mg.L-1). As rosas foram muito sensíveis à 6-benziladenina, associada ou não à sacarose, e perderam a qualidade aos seis dias de vida de vaso. Em contrapartida, o tratamento com 8-hidroxiquinolina...
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-09-18
2014-06-11T19:28:31Z
2014-06-11T19:28:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv DE PIETRO, Júlia. Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega. 2009. v, 125 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2009.
http://hdl.handle.net/11449/96947
000624291
depietro_j_me_jabo.pdf
33004102001P4
identifier_str_mv DE PIETRO, Júlia. Fisiologia pós-colheita de rosas cortadas cv. Vega. 2009. v, 125 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2009.
000624291
depietro_j_me_jabo.pdf
33004102001P4
url http://hdl.handle.net/11449/96947
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv v, 125 f. : il., graf.
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv Aleph
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797789391293251584