Mecanismos de tolerância ao alumínio em plantas de quinoa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prado, Emilaine da Rocha
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/243912
Resumo: A toxicidade do alumínio (Al) é o fator mais limitante para a agricultura tropical e subtropical. A cultura da quinoa (Chenopodium quinoa Willd.), identificada como alimento do futuro, será implantada neste contexto de solos ácidos e de alta concentração de Al solúvel e tóxico, mas não há relatos científicos sobre os efeitos deste elemento na fisiologia, bioquímica e metabolismo desta espécie. O objetivo deste trabalho foi investigar mecanismos de tolerância ao Al em quinoa BRS Piabiru quando submetida a níveis baixos e altos de Al3+. O experimento foi realizado em sala controlada e sistema hidropônico em pH 4, com 6 concentrações de Al (0, 0,2, 1, 5, 25 e 125 mg L-1) na forma de cloreto de alumínio. As plantas foram coletadas aos 60 dias após o plantio (DAP). Folhas de plantas tratadas com as maiores concentrações de Al (25 e 125 mg L-1) apresentaram aumento no conteúdo MDA e atividade de algumas enzimas (SOD e GSH-Px). A maior massa seca de planta foi obtida no tratamento controle e 0,2 mg L-1, que obteve maior massa seca de raízes. A massa seca da quinoa e os parâmetros biométricos das plantas foram gradualmente reduzidos à medida que as concentrações de alumínio foram aumentadas. As plantas com menor concentração de Al acumularam mais açúcares totais, produziram mais carotenoides, além de aumento no conteúdo de prolina, atividade de GPOX em folhas, além de maior volume das raízes. Este pode ser um dos mecanismos de tolerância das plantas de quinoa sob exposição ao Al.
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