Benefícios da atividade física na depressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/251898 |
Resumo: | A depressão encurta a vida, enquanto a eficácia dos tratamentos de primeira linha permanece modesta. O exercício tem se mostrado eficaz tanto na redução da mortalidade quanto no tratamento dos sintomas, mas ainda é subutilizado na prática clínica. O objetivo deste trabalho foi o de fornecer uma atualização concisa sobre a eficácia da atividade física para depressão. A metodologia utilizada foi o da revisão sistemática de literatura por meio de consulta a materiais já publicados e disponibilizados nas bases de dados Scielo e PubMed. Foi mencionado que as atividades físicas, em suas diversidades, têm o potencial de modular muitos mecanismos e sistemas envolvidos na fisiopatologia da depressão. A atividade física também se mostrou capaz de atuar nos sintomas centrais da depressão, diminuindo a tristeza, anedonia e distúrbios do sono, melhorando o controle metabólico e funções cognitivas, como atenção e concentração, além de diminuir o risco de desenvolvimento de depressão e demência. Por fim, diferentes estudos destacaram os efeitos da atividade física como tratamento adjuvante e complementar para pacientes com depressão moderada a grave, ressaltando o sinergismo existente entre atividade física e o tratamento farmacológico tradicional. Esse sinergismo pode ser particularmente relevante para pacientes refratários ao tratamento farmacológico, muitas vezes abandonados. É necessário que seja, juntamente com equipe multidisciplinar, diante das evidências expostas, formuladas prescrições de atividades físicas para diferentes grupos para orientar o exercício de reabilitação de pacientes com depressão, promovendo e popularizando, quando as drogas não podem controlar os sintomas da depressão ou ainda coadjuvando a elas, oportunizando tanto quanto possível para tratar pacientes com depressão. |
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Benefícios da atividade física na depressãoBenefits of physical activity in depressionAtividade físicaBenefíciosDepressãoEducação físicaTratamentoPhysical activityBenefitsDepressionPhysical educationTreatmentA depressão encurta a vida, enquanto a eficácia dos tratamentos de primeira linha permanece modesta. O exercício tem se mostrado eficaz tanto na redução da mortalidade quanto no tratamento dos sintomas, mas ainda é subutilizado na prática clínica. O objetivo deste trabalho foi o de fornecer uma atualização concisa sobre a eficácia da atividade física para depressão. A metodologia utilizada foi o da revisão sistemática de literatura por meio de consulta a materiais já publicados e disponibilizados nas bases de dados Scielo e PubMed. Foi mencionado que as atividades físicas, em suas diversidades, têm o potencial de modular muitos mecanismos e sistemas envolvidos na fisiopatologia da depressão. A atividade física também se mostrou capaz de atuar nos sintomas centrais da depressão, diminuindo a tristeza, anedonia e distúrbios do sono, melhorando o controle metabólico e funções cognitivas, como atenção e concentração, além de diminuir o risco de desenvolvimento de depressão e demência. Por fim, diferentes estudos destacaram os efeitos da atividade física como tratamento adjuvante e complementar para pacientes com depressão moderada a grave, ressaltando o sinergismo existente entre atividade física e o tratamento farmacológico tradicional. Esse sinergismo pode ser particularmente relevante para pacientes refratários ao tratamento farmacológico, muitas vezes abandonados. É necessário que seja, juntamente com equipe multidisciplinar, diante das evidências expostas, formuladas prescrições de atividades físicas para diferentes grupos para orientar o exercício de reabilitação de pacientes com depressão, promovendo e popularizando, quando as drogas não podem controlar os sintomas da depressão ou ainda coadjuvando a elas, oportunizando tanto quanto possível para tratar pacientes com depressão.Depression shortens life, while the effectiveness of first-line treatments remains modest. Exercise has been shown to be effective in both reducing mortality and treating symptoms, but it is still underused in clinical practice. The purpose of this paper was to provide a concise update on the effectiveness of physical activity for depression. The methodology used was a systematic literature review by consulting materials already published and available in the Scielo and PubMed databases. It was mentioned that physical activities, in their diversity, have the potential to modulate many mechanisms and systems involved in the pathophysiology of depression. Physical activity has also been shown to be able to act on the central symptoms of depression, decreasing sadness, anhedonia and sleep disorders, improving metabolic control and cognitive functions, such as attention and concentration, in addition to reducing the risk of developing depression and dementia. Finally, different studies have highlighted the effects of physical activity as an adjuvant and complementary treatment for patients with moderate to severe depression, highlighting the synergism between physical activity and traditional pharmacological treatment. This synergism may be particularly relevant for patients who are refractory to pharmacological treatment, often abandoned. It is necessary, together with a multidisciplinary team, in view of the exposed evidence, to formulate prescriptions of physical activities for different groups to guide the rehabilitation exercise of patients with depression, promoting and popularizing, when drugs cannot control the symptoms of depression or even helping them, providing as much opportunity as possible to treat patients with depression.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Alexandre Gabarra de [UNESP]Scudeller, Maria Julia da Motta2023-12-13T12:05:18Z2023-12-13T12:05:18Z2023-11-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/251898porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-07-18T14:13:40Zoai:repositorio.unesp.br:11449/251898Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:46:09.508164Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A depressão encurta a vida, enquanto a eficácia dos tratamentos de primeira linha permanece modesta. O exercício tem se mostrado eficaz tanto na redução da mortalidade quanto no tratamento dos sintomas, mas ainda é subutilizado na prática clínica. O objetivo deste trabalho foi o de fornecer uma atualização concisa sobre a eficácia da atividade física para depressão. A metodologia utilizada foi o da revisão sistemática de literatura por meio de consulta a materiais já publicados e disponibilizados nas bases de dados Scielo e PubMed. Foi mencionado que as atividades físicas, em suas diversidades, têm o potencial de modular muitos mecanismos e sistemas envolvidos na fisiopatologia da depressão. A atividade física também se mostrou capaz de atuar nos sintomas centrais da depressão, diminuindo a tristeza, anedonia e distúrbios do sono, melhorando o controle metabólico e funções cognitivas, como atenção e concentração, além de diminuir o risco de desenvolvimento de depressão e demência. Por fim, diferentes estudos destacaram os efeitos da atividade física como tratamento adjuvante e complementar para pacientes com depressão moderada a grave, ressaltando o sinergismo existente entre atividade física e o tratamento farmacológico tradicional. Esse sinergismo pode ser particularmente relevante para pacientes refratários ao tratamento farmacológico, muitas vezes abandonados. É necessário que seja, juntamente com equipe multidisciplinar, diante das evidências expostas, formuladas prescrições de atividades físicas para diferentes grupos para orientar o exercício de reabilitação de pacientes com depressão, promovendo e popularizando, quando as drogas não podem controlar os sintomas da depressão ou ainda coadjuvando a elas, oportunizando tanto quanto possível para tratar pacientes com depressão. |
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