Despatologização do gênero: a politização das identidades abjetas
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200017 http://hdl.handle.net/11449/29775 |
Resumo: | Apesar das mudanças políticas e sociais em relação às transexualidades e travestilidades, elas ainda são consideradas pela Associação de Psiquiatria Norte-Americana (APA) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como transtornos mentais. Essas entidades divulgarão em 2013 as novas versões do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM - APA) e do Código Internacional de Doença (CID - OMS), o que tem mobilizado ativistas trans que reivindicam a retirada da transexualidade do rol das doenças identificáveis como transtornos mentais. A campanha Stop Trans Pathologization (Pare a Patologização!) se internacionalizou e envolvia, até o início de 2012, mais de 29 países. Neste artigo, discutiremos algumas iniciativas dessa campanha, analisaremos a ideologia de gênero presente no DSM e no CID, que incorporam o gênero como uma categoria diagnóstica, e, por fim, apresentaremos argumentos pelo fim do diagnóstico de gênero. |
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Despatologização do gênero: a politização das identidades abjetasDepathologization of the genre: the politicization of abject identitiesidentidades transcampanha Pare a Patologização!gênero e sexualidadeTrans IdentitiesStop Pathologizing CampaignGenderSexualityApesar das mudanças políticas e sociais em relação às transexualidades e travestilidades, elas ainda são consideradas pela Associação de Psiquiatria Norte-Americana (APA) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como transtornos mentais. Essas entidades divulgarão em 2013 as novas versões do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM - APA) e do Código Internacional de Doença (CID - OMS), o que tem mobilizado ativistas trans que reivindicam a retirada da transexualidade do rol das doenças identificáveis como transtornos mentais. A campanha Stop Trans Pathologization (Pare a Patologização!) se internacionalizou e envolvia, até o início de 2012, mais de 29 países. Neste artigo, discutiremos algumas iniciativas dessa campanha, analisaremos a ideologia de gênero presente no DSM e no CID, que incorporam o gênero como uma categoria diagnóstica, e, por fim, apresentaremos argumentos pelo fim do diagnóstico de gênero.Despite the social and political changes in respect of transsexualities and tranvestilities, they are still considered by the APA (American Psychiatric Association) and by the WHO (World Health Organization) as mental disorders. These organizations will disclose in 2013 the new versions of the DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - APA) and the ICD (International Code of Illness-WHO). This has mobilized trans activists claiming the withdrawal of transsexuality from the list of diseases considered as mental disorders. The Stop Trans Pathologization (Stop Pathologizing!) has become a global campaign, reaching 29 countries by early 2012. In this article, we will discuss some initiatives within this campaign and review the gender ideology present in the DSM and the ICD which incorporate the genre as a diagnostic category. Finally, we will present arguments against the gender diagnosis.Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e ExpressãoUniversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Bento, BerenicePelúcio, Larissa [UNESP]2014-05-20T15:15:47Z2014-05-20T15:15:47Z2012-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article559-568application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200017Revista Estudos Feministas. Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, v. 20, n. 2, p. 559-568, 2012.0104-026Xhttp://hdl.handle.net/11449/2977510.1590/S0104-026X2012000200017S0104-026X2012000200017S0104-026X2012000200017.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Estudos Feministasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-16T06:05:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/29775Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:05:46.003111Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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