Gênero na Educação Infantil: limites e possibilidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Pedro Henrique Maciel
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/237278
Resumo: Essa pesquisa buscou compreender como são trabalhadas as questões de gênero na Educação Infantil, como isso é refletido na sociedade de um modo geral e como estes conceitos têm sido trabalhados na Educação Infantil, tanto para contextualizar e pensar sobre novas práticas, quanto para desenvolvimento pessoal. Crescemos em um ambiente em que o patriarcado e o machismo ainda prevalecem. O menino deve usar azul ou gostar de carrinho e a menina deve usar rosa ou gostar de bonecas. Qualquer coisa que fuja desse padrão, na maioria das vezes, é considerada como anormal ou errado. Após vários debates e discussões acerca do tema, em muitos anos, se torna nítida a incoerência em se permanecer reforçando discursos tendenciosos de que o homem está eternamente condicionado às atividades masculinas e as mulheres às atividades femininas, já que a construção familiar se dá de diversas formas, onde, levando em consideração a família tradicional, às vezes é a mulher quem cuida dos filhos ou da casa e o homem trabalha fora. Não é um assunto fácil de lidar, pois está carregado de preconceitos e concepções errôneas, vindos desde os próprios pais, até a comunidade escolar. Essa pesquisa tem como intuito, entender como a temática é tratada nesse período escolar inicial (Educação Infantil), como a criança recebe essas concepções,como ela pode reagir a partir disso, como é a formação de professores e algumas possibilidades de atuação. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico, por meio da abordagem qualitativa, onde utilizamos de teses e artigos do período de 2010 a 2017 para verificar os limites e as possibilidades do trabalho com esta temática na faixa etária que atende a Educação Infantil. Como resultados encontrados, podemos perceber que ainda que, na maioria das vezes, a criança reproduza estereótipos dos adultos, ela consegue encontrar outros significados para si. Por meio dos trabalhos analisados foi possível perceber a necessidade de uma formação adequada para os educadores poderem lidar com essas questões e que desencadeie o entendimento de se promover uma prática pedagógica preocupada com o respeito e a valorização das diferenças. Nos estudos que trataram das práticas, mesmo com limitações, foi possível encontrar algumas possibilidades de atuação.
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