Desenvolvimento do cursinho comunitário vestjr: o cursinho do IBILCE

• Autor(a) principal: Marfil, Paulo Henrique Mariano [UNESP]
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Anhê, Ana Carolina Borella [UNESP], Oliveira, Natalia Cristina de [UNESP], Ceron, Carlos Roberto [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php; http://hdl.handle.net/11449/143723

Introdução: É sabido que, o ensino básico público no país é bastante deficiente, face a várias precariedades. Alunos egressos das escolas públicas de ensino médio apresentam grande desvantagem ao concorrerem a uma vaga numa universidade pública em relação aos oriundos de colégios particulares. Objetivos: O principal objetivo é auxiliar alunos economicamente carentes, oriundos de escolas públicas, a ingressarem numa universidade pública e de qualidade. O segundo objetivo é possibilitar que alunos deste Instituto desenvolvam a prática de docência, espírito de trabalho em equipe e liderança. Métodos: O projeto é desenvolvido nas dependências do IBILCE, Unesp de São José do Rio Preto há três anos. Conta com toda a infra-estrutura para a realização das suas atividades. Estão envolvidos no projeto três coordenadores, vinte e um professores e catorze monitores que trabalham voluntariamente. Todos são alunos do Instituto, dos cursos de Ciências Biológicas, Engenharia de Alimentos, Física Biológica, Matemática, Letras, e Pós Graduação em Biologia Animal e Matemática, selecionados em entrevistas, dinâmicas de grupo e aulas demonstrativas. Quanto aos alunos frequentadores do cursinho, em decorrência da grande procura pelo projeto, é realizada uma prova de seleção em duas etapas: uma que cobra a resposta da questão e outra que pede a justificativa da alternativa escolhida. Este formato foi adotado para termos uma avaliação mais abrangente através das justificativas, privilegiando o aluno que soubesse interpretar as informações fornecidas. Em seguida os alunos passam por uma avaliação sócio-econômica. O período letivo é de março a dezembro sendo aplicados seis simulados no decorrer do ano letivo a fim de melhor prepará-los para o vestibular. Resultados: No vestibular de 2004 obtivemos sete aprovações em Universidades Públicas e, no Vestibular de 2005, nove, além de mais nove alunos contemplados com bolsa integral em Universidades Particulares. Conclusões: Os resultados são satisfatórios e acreditamos que estamos cumprindo o nosso papel de aumentar as chances dos alunos oriundos de famílias economicamente carentes serem aprovados nos vestibulares para as Universidades Públicas ou Particulares. Esses alunos poderão melhorar suas próprias condições de vida e de suas famílias, tornando-se exemplos de ascensão social, via educação, o que contribuirá para a transformação da sociedade brasileira.