Tratamento de fraturas de seio frontal: estudo retrospectivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/181768 |
Resumo: | Complicações precoces e tardias de fraturas do seio frontal não são infrequentes, independentemente da técnica utilizada para tratamento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o resultado do tratamento de fraturas da região frontal. Ao todo, 155 pacientes foram incluídos no estudo e avaliados por meio clinicamente e por meio de imagens de tomografia computadorizada. A média de idade foi de 32,86 anos e 88,30% eram do sexo masculino. As três principais etiologias do trauma foram acidente motorciclístico (23,87%), agressão física (20%) e acidente automobilístico (18,70%). O tempo de pós-operatório avaliado variou entre 6 meses a 27 anos (média: 7 anos e meio). Foram tratados por meio de reconstrução do seio frontal, 61,29%; obliteração, 6,45%; cranialização, 21,93% e tratamento não cirúrgico, 10,32%. Vinte e quatro por cento dos pacientes desenvolveram complicações pós-operatórias, tais como sinusite frontal, infecção do tecido mole, osteomielite, dor, mucocele, pneumoencéfalo e irregularidade óssea. As complicações diretamente relacionadas ao tipo de tratamento instituído foi a seguinte: reconstrução do seio frontal 6,3%; obliteração do seio frontal, 75%; cranialização: 2,94% e o tratamento não cirúrgico: 6,25%. Por meio dessa avaliação pode-se concluir que: (1) todas as técnicas de tratamento para fratura do seio frontal desenvolveram complicações pós-operatórias; (2) a obliteração do seio frontal apresentou prevalência para o desenvolvimento de complicações, devendo ser reservada para situações específicas; (3) cranialização do seio, quando indicada, resultou no menor índice de complicação; (4) acompanhamento pós-operatório dos pacientes tratados de fratura do seio frontal, deve ser contínuo, por período prolongado e indeterminado. |
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Tratamento de fraturas de seio frontal: estudo retrospectivoTreatment of frontal sinus fractures: retrospective studyOsso frontalTraumatismoFraturaSeio frontalTomografia computadorizadaFrontal boneTraumaFractureFrontal sinusComputed tomographyComplicações precoces e tardias de fraturas do seio frontal não são infrequentes, independentemente da técnica utilizada para tratamento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o resultado do tratamento de fraturas da região frontal. Ao todo, 155 pacientes foram incluídos no estudo e avaliados por meio clinicamente e por meio de imagens de tomografia computadorizada. A média de idade foi de 32,86 anos e 88,30% eram do sexo masculino. As três principais etiologias do trauma foram acidente motorciclístico (23,87%), agressão física (20%) e acidente automobilístico (18,70%). O tempo de pós-operatório avaliado variou entre 6 meses a 27 anos (média: 7 anos e meio). Foram tratados por meio de reconstrução do seio frontal, 61,29%; obliteração, 6,45%; cranialização, 21,93% e tratamento não cirúrgico, 10,32%. Vinte e quatro por cento dos pacientes desenvolveram complicações pós-operatórias, tais como sinusite frontal, infecção do tecido mole, osteomielite, dor, mucocele, pneumoencéfalo e irregularidade óssea. As complicações diretamente relacionadas ao tipo de tratamento instituído foi a seguinte: reconstrução do seio frontal 6,3%; obliteração do seio frontal, 75%; cranialização: 2,94% e o tratamento não cirúrgico: 6,25%. Por meio dessa avaliação pode-se concluir que: (1) todas as técnicas de tratamento para fratura do seio frontal desenvolveram complicações pós-operatórias; (2) a obliteração do seio frontal apresentou prevalência para o desenvolvimento de complicações, devendo ser reservada para situações específicas; (3) cranialização do seio, quando indicada, resultou no menor índice de complicação; (4) acompanhamento pós-operatório dos pacientes tratados de fratura do seio frontal, deve ser contínuo, por período prolongado e indeterminado.Early and late complications of frontal sinus fractures are not infrequent, independently of the technique used for treatment. The objective of the present study was to assess the evolution of patients stricken by this type of fracture and treated by different surgical techniques or who received non-surgical treatment. In all, 155 patients were included in the study. They were recalled and evaluated both clinically and through computed tomography (CT) images. The mean age was 32.86 years and 88.30% were males. The three main causes for trauma were motorcycle accidents (23.87%), physical assault (20%) and automobile accidents (18.70%). Minimum postoperative follow-up was 6 months and the longest follow-up was 27 years (mean 7.5 years). Frontal sinus fractures were treated by reconstruction of the sinus (61.29%); obliteration (6.45%); cranialization (21.93%) and non-surgical treatment (10,32%). 23% of patients developed postoperative complications, such as frontal sinusitis, soft tissue infections, osteomyelitis, pain, mucocele, mucopyocele, pneumocephalus and bone irregularity. The distribution of complications regarding the established type of treatment was as follows: reconstruction of the sinus presented complications in 6.3% of the cases; obliteration of the sinus resulted in complications in 75%; cranialization had complications in 2.94% and non-surgical treatment in 6.25%. By means of this evaluation it can be concluded that: (1) all available techniques for treatment of frontal sinus fractures may present complications; (2) obliteration of the sinus resulted in the highest incidence of complications and should be reserved for very specific situations; (3) cranialization of the sinus, when indicated, resulted in the lowest incidence of complications; (4) follow-up of patients with frontal sinus fractures should be continued for a very long undetermined period of time.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gabrielli, Marisa Aparecida Cabrini [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rodrigues, Willian Caetano2019-04-25T14:37:18Z2019-04-25T14:37:18Z2019-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18176800091569533004030010P28492596401380580porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-30T14:21:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/181768Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-30T14:21:51Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Complicações precoces e tardias de fraturas do seio frontal não são infrequentes, independentemente da técnica utilizada para tratamento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o resultado do tratamento de fraturas da região frontal. Ao todo, 155 pacientes foram incluídos no estudo e avaliados por meio clinicamente e por meio de imagens de tomografia computadorizada. A média de idade foi de 32,86 anos e 88,30% eram do sexo masculino. As três principais etiologias do trauma foram acidente motorciclístico (23,87%), agressão física (20%) e acidente automobilístico (18,70%). O tempo de pós-operatório avaliado variou entre 6 meses a 27 anos (média: 7 anos e meio). Foram tratados por meio de reconstrução do seio frontal, 61,29%; obliteração, 6,45%; cranialização, 21,93% e tratamento não cirúrgico, 10,32%. Vinte e quatro por cento dos pacientes desenvolveram complicações pós-operatórias, tais como sinusite frontal, infecção do tecido mole, osteomielite, dor, mucocele, pneumoencéfalo e irregularidade óssea. As complicações diretamente relacionadas ao tipo de tratamento instituído foi a seguinte: reconstrução do seio frontal 6,3%; obliteração do seio frontal, 75%; cranialização: 2,94% e o tratamento não cirúrgico: 6,25%. Por meio dessa avaliação pode-se concluir que: (1) todas as técnicas de tratamento para fratura do seio frontal desenvolveram complicações pós-operatórias; (2) a obliteração do seio frontal apresentou prevalência para o desenvolvimento de complicações, devendo ser reservada para situações específicas; (3) cranialização do seio, quando indicada, resultou no menor índice de complicação; (4) acompanhamento pós-operatório dos pacientes tratados de fratura do seio frontal, deve ser contínuo, por período prolongado e indeterminado. |
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