Caracterização da fertilidade do solo da composição mineral de espécies arbóreas de restinga do litoral paulista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/87856 |
Resumo: | Este trabalho abrangeu o Litoral do Estado de São Paulo, desde Ubatuba - litoral norte à Cananéia - litoral sul. Teve por objetivo correlacionar diferentes fisionomias da floresta de restinga com os parâmetros físicos, químicos e salinidade do solo e análises químicas de alumínio, macro e micronutrientes de espécies arbóreas. A amostragem do solo foi feita até 0,6m de profundidade, em camadas de 20cm e na profundidade até 0,2m a cada 5cm para as fitofisionomias alta e baixa. Para cada camada foram analisados ph, M.O., P, K, Ca, Mg, S, Al, H+Al, Na, B, Cu, Fe, Mn, Zn, m, SB, CTC e V, além da condutividade elétrica (CE), Relações de Adsorção de Sódio (RAS), Porcentagem de Sódio Trocável (PST), pH dos extratos de saturação e análises granulométricas. Foram coletadas oito folhas de cinco indivíduos por espécie para cada área de Pera glabrata, Andira fraxinifolia, Ilex theezans e Psidium cattleyanum, para análises químicas foliares (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn e Al). Os teores de areia, silte e argila não diferiram entre as áreas estudadas, sendo que a argila obteve teores iguais ou inferiores a 4% e a areia superiores a 90%. Independentemente dos processos geológicos, os solos de restinga são semelhantes entre si quanto à sua fertilidade. Os solos apresentaram elevada acidez, com o pH variando de 3,5 a 4,0. Na floresta alta, a matéria orgânica do solo obteve teores maiores, chegando a 4,5% nos primeiros 5cm, sendo que nos 10 cm superficiais concentraram-se 67% da MOS. As camadas superficiais foram mais representativas para ambas as fitofisionomias. A CTC na superfície do solo também foi mais elevada, tendo a camada de 0-5cm um valor de 89,3 mmolc dm-3 para a fitofisionomia alta. A saturação por bases (V%) variou de 10 a 20%, sendo baixa para todas as profundidades e fitofisionomias. Portanto, os solos de restinga são distróficos... |
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Caracterização da fertilidade do solo da composição mineral de espécies arbóreas de restinga do litoral paulistaSolos - São Paulo (Estado)RestingasSolos - FertilidadeAluminioSolos - SalinidadeSand coastal plain vegetationSoil fertilityAluminiumSoil salinityEste trabalho abrangeu o Litoral do Estado de São Paulo, desde Ubatuba - litoral norte à Cananéia - litoral sul. Teve por objetivo correlacionar diferentes fisionomias da floresta de restinga com os parâmetros físicos, químicos e salinidade do solo e análises químicas de alumínio, macro e micronutrientes de espécies arbóreas. A amostragem do solo foi feita até 0,6m de profundidade, em camadas de 20cm e na profundidade até 0,2m a cada 5cm para as fitofisionomias alta e baixa. Para cada camada foram analisados ph, M.O., P, K, Ca, Mg, S, Al, H+Al, Na, B, Cu, Fe, Mn, Zn, m, SB, CTC e V, além da condutividade elétrica (CE), Relações de Adsorção de Sódio (RAS), Porcentagem de Sódio Trocável (PST), pH dos extratos de saturação e análises granulométricas. Foram coletadas oito folhas de cinco indivíduos por espécie para cada área de Pera glabrata, Andira fraxinifolia, Ilex theezans e Psidium cattleyanum, para análises químicas foliares (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn e Al). Os teores de areia, silte e argila não diferiram entre as áreas estudadas, sendo que a argila obteve teores iguais ou inferiores a 4% e a areia superiores a 90%. Independentemente dos processos geológicos, os solos de restinga são semelhantes entre si quanto à sua fertilidade. Os solos apresentaram elevada acidez, com o pH variando de 3,5 a 4,0. Na floresta alta, a matéria orgânica do solo obteve teores maiores, chegando a 4,5% nos primeiros 5cm, sendo que nos 10 cm superficiais concentraram-se 67% da MOS. As camadas superficiais foram mais representativas para ambas as fitofisionomias. A CTC na superfície do solo também foi mais elevada, tendo a camada de 0-5cm um valor de 89,3 mmolc dm-3 para a fitofisionomia alta. A saturação por bases (V%) variou de 10 a 20%, sendo baixa para todas as profundidades e fitofisionomias. Portanto, os solos de restinga são distróficos...This work was carried out in the São Paulo State coast, since northern coast of Ubatuba until the south coast of Cananéia. The aim of this research was to correlate different physiognomies of the sand coastal plain vegetation - restinga forest - with the soil characteristics (texture, nutritional contents and salinity) and foliage analysis of native tree species. The soil samples were collected from low and high restinga forest physiognomies until 0,6m depth in each 20cm layers and until 0,2m depth in each 5cm layers. For each layer it was analyzed the organic matter, pH, P, Na, K, Ca, Mg, S, H + Al, Al, B, Cu, Fe, Mn, Zn, aluminum contents, base saturation, cation exchange capacity, electrical conductivity, sodium adsorption ratio, exchangeable sodium percentage and pH of the saturation extracts. For the foliage analyses (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, Zn e Al), the species elected were Pera glabrata, Andira fraxinifolia, Ilex theezans and Psidium cattleyanum. It was collected eight leaves from five trees of the each specie, in each site. The levels of sand, clay and silt did not differ between the sites and the physiognomies. The clay obtained values low or equal 4% and the sand obtained rates above 90%. Independently of the geologic process, the soil fertility of the restinga forest is similar for all sites and physiognomies. The soil showed elevated acidity with the pH varying between 3,5 and 4,0. In the high physiognomy the organic matter presented major values than in the low physiognomy, with 4,5% in the superficial horizon (0-5cm), and in the first 10cm concentrated 67% of MOS. The superficial horizons were more representative than others depths in both physiognomies. The cation exchange capacity in the soil surface was higher than in other depths. The horizon 0-5cm of the high physiognomy obtained 89,3 mmolc dm- 3. In all depths and physiognomies, the base saturation... (Complete abstract, click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Casagrande, José Carlos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sato, Claudia Akemi [UNESP]2014-06-11T19:23:02Z2014-06-11T19:23:02Z2007-07-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis94 f. : il., tabs.application/pdfSATO, Claudia Akemi. Caracterização da fertilidade do solo da composição mineral de espécies arbóreas de restinga do litoral paulista. 2007. 94 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2007.http://hdl.handle.net/11449/87856000501073sato_ca_me_rcla.pdf33004137005P6Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-12T06:26:40Zoai:repositorio.unesp.br:11449/87856Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:46:17.077590Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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SATO, Claudia Akemi. Caracterização da fertilidade do solo da composição mineral de espécies arbóreas de restinga do litoral paulista. 2007. 94 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2007. http://hdl.handle.net/11449/87856 000501073 sato_ca_me_rcla.pdf 33004137005P6 |
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