Professores de educação física escolar: formação, gasto energético, renda familiar e seu trabalho com a temática saúde

• Autor(a) principal: Romero, Luiz Rogério [UNESP]
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Barbosa, Marcelo Fernandes [UNESP], Argentino, Regina [UNESP], Oliveira, Claudia Alves de [UNESP], Francisco, Daniela [UNESP], Souza, Rafaela Isabo Zamboni Pereira de [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/; http://hdl.handle.net/11449/141789
• topic: Formação profissional; Saúde; Políticas públicas

O tema saúde tem sido frequentemente abordado na sociedade atual, transcendendo limites geográficos, econômicos, sociais e culturais. Salienta-se que a escola tem sido apontada como instituição privilegiada de intervenção para a promoção de saúde, sobretudo nas aulas de Educação Física. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi de identificar barreiras e potencialidades dos professores de Educação Física escolar na abordagem de temas relacionados à saúde. O estudo situou-se entre professores de Educação Física da rede estadual de ensino fundamental e médio de Lençóis Paulista e Igaraçu do Tietê, com aplicação de questionários. Utilizou-se teste estatístico de análise de variância (Anova) para o cruzamento das variáveis rendas familiar e gasto energético habitual. O nível de significância foi de 5%. Destaca-se a diversidade de conhecimentos sobre o tema e as dificuldades quanto à formação dos professores, aparente ineficiência de incentivos ao aperfeiçoamento contínuo, elevada carga de trabalho como algumas das limitações de operacionalização do desenvolvimento de conteúdo. Sobre a prática de atividade física, muitos dos professores não atingiram as recomendações de atividade física para a saúde. Sobre a relação da prática de atividades físicas e a renda familiar, destaca-se que a estimativa de menor gasto energético habitual foi identificada entre indivíduos que apresentaram valores inferiores quanto ao rendimento familiar. Diante deste panorama, recomendam-se maiores estudos sobre esta população no sentido de melhor conhecer suas especificidades e favorecer mudanças organizacionais e de políticas públicas.