Uso do celular em contexto de ensino: por uma pedagogia dos multiletramentos na Educação Básica

• Autor(a) principal: Alexandre Filho, Paulo
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192181
• topic: Multiletramentos; Aprendizagem colaborativa; Smartphones; Educação básica; Preschool

Esta dissertação de mestrado é fruto de uma pesquisa-intervenção de natureza qualitativa desenvolvida junto ao programa de Mestrado Profissional ProfLetras. Logo, este trabalho buscou refletir sobre o dispositivo móvel celular, inserido em situações concretas de ensino e aprendizagem, tendo na metodologia colaborativa amparo imprescindível para compreender o processo de implementação da pedagogia dos multiletramentos na Educação Básica. Esta investigação se justifica em virtude da democratização do acesso às tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) que, paralelamente, impactaram na linguagem e nas práticas sociais do século XXI. Assim, o celular, ocupando papel de destaque na atualidade, requer da escola, como espaço de convivência e aprendizagem, um olhar atento, pois observa-se a necessidade das instituições de ensino tratarem acerca do assunto e, ao mesmo tempo, incorporarem em suas práticas possibilidades do uso desse recurso que circula em diferentes esferas da sociedade, tornando-se objeto indispensável para o homem contemporâneo. Para fins de levantamento do corpus, esta pesquisa contou com a participação de 10 estudantes da rede pública do estado de São Paulo. O aparelho celular, o software de armazenamento Google Drive, o aplicativo WhatsApp bem como os registros das notas de campo serviram de instrumentos para a coleta de dados. Os resultados apontam para questões que vão além da incorporação das TDIC na Educação Básica como, por exemplo, a necessidade de modificações significativas nos papéis do professor e do aluno no ambiente escolar, fomentando, assim, outras formas de abordagem para o século XXI.