Corpo, escola e processos de subjetivação: a educação física no programa São Paulo faz escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cinto, Gregory de Jesus Gonçalves [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/90178
Resumo: Apresentamos os resultados de nossos estudos sobre o Corpo, a Escola e os Processos de Subjetivação, situando o foco da nossa pesquisa na disciplina de Educação Física, sobretudo, no Programa “São Paulo Faz Escola”. Transcrevemos a implantação do “Currículo do Estado de São Paulo” desde sua elaboração em 2007 e tivemos o cuidado de descrever o Programa “São Paulo Faz Escola” com os conteúdos dos documentos oficiais apresentados pelo Estado. Observamos atentamente o fato de o “Currículo do Estado de São Paulo” propor como um dos seus objetivos “o deslocar daquele que ensina para o lugar daquele que aprende”. Neste contexto, identificamos a Educação Física no eixo temático “Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias”. No campo específico, a disciplina teve como base o conceito de “cultura de movimento”, que avançamos por trocadilho com um novo conceito que denominamos “movimento da cultura”. Nosso referencial teórico de base foram alguns cursos ministrados por Michel Foucault no Collège de France nos anos de 1977-1978, 1978-1979 e 1981-1982, nos quais o filósofo francês nos ajuda a compreender os conceitos de “biopoder”, “biopolítica” e “cuidado de si”. Com estas categorias temos condições de apontar para o paradigma estético que Foucault identificou como “atitude moderna”. O “cuidado de si” é de extrema importância para que o educador possa ter cuidados consigo e também uma relação saudável com os outros, por isso ele é descrito com grande relevância em nossa pesquisa. O “cuidado de si” contribui para os educadores perceberem as armadilhas do mercado operando sobre o corpo, isso significa dizer que é possível inventar políticas de ruptura que multiplicam os possíveis na Educação e na Educação Física. Dessa forma, entendemos que não há nada acabado, portanto, o exercício do movimento nunca terá descanso
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