Quem com fio fia, com fio será fiado: práticas criativas em Educação Musical e os desafios da ação docente

• Autor(a) principal: Ferreira, Tiago Teixeira [UNESP]
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/142870
• topic: Educação musical; Práticas criativas; Pensamento rizomático; Oficinas de música; Music education; Creative practices; Rhizomatic thinking; Music workshops

Trata-se de pesquisa cuja temática relaciona-se à relevância das práticas criativas em música como proposta de ação docente do educador musical e base para o desenvolvimento da linguagem da música em salas de aula de escolas de Educação Básica. Justifica-se pela presença tímida da temática em trabalhos acadêmicos da área de Educação Musical, como constatado em recente estudo desenvolvido pelo grupo de pesquisa do qual o pesquisador participa. Teve como hipótese inicial a concepção de que a compreensão das bases pedagógicas dos educadores musicais de meados do século XX permitiria percorrer caminhos sólidos na inserção de práticas criativas em música em sala de aula. Como fundamentação teórica foram utilizadas concepções de ensino musical baseadas nas ideias de John Paynter, apoiadas no pensamento rizomático, cunhado por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Lançou mão, ainda, de outros autores, para justificar as concepções de linguagem da música, criatividade e Oficinas de Música. O objetivo principal foi compreender como o educador musical poderia estruturar sua ação docente, baseada em práticas criativas, em aulas de Música na Educação Básica, de modo a possibilitar aos estudantes a ampliação do conceito de música, sua utilização como linguagem, bem como o aperfeiçoamento da escuta. A metodologia escolhida foi o Estudo de Caso e a pesquisa foi aplicada em uma escola do município de Osasco. As práticas criativas em música foram consideradas base estruturadora da ação docente, o que exigiu a aproximação do educador, em sua formação, de tais práticas, entendendo, metodologicamente, como planejar atividades de composição, interpretação e apreciação musicais, de modo a conectar teoria e prática.