Brincadeiras de mãos cantadas nas aulas de educação física: acolhendo e divulgando as culturas infantis na escola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/255954 |
Resumo: | As brincadeiras de mãos cantadas fazem parte da cultura do brincar das crianças, que além de vivenciá-las, transformam e ressignificam seus múltiplos jeitos de se brincar. O objetivo desta pesquisa foi conhecer/mapear as brincadeiras de mãos cantadas que fazem parte da pluralidade dos jeitos de se brincar dos/as alunos/as da EMEIEF “Professora Maria Aparecida Fernandes Leite”, bem como, de forma específica, observar as diferentes formas de brincar a depender do local de origem das famílias das crianças, ressaltando as influências das culturas locais; investigar como as brincadeiras de mãos cantadas constituem-se elementos disparadores e acolhedores das culturas infantis nas aulas de Educação Física escolar; construir formas de registro com os/as alunos/as sobre as brincadeiras de mãos cantadas apresentadas durante as aulas; e analisar a problematização das brincadeiras apresentadas pelos/as alunos/as. Mas, brincar para quê? Brincar para brincar! Brincar já é o próprio universo! Na Educação Física escolar, é fundamental adotar práticas que superem a relação opressor-oprimido e que vão além da transmissão de conhecimentos para promover uma educação para todos/as, democrática e emancipadora. Pois o brincar é resistência, é reconstrução de mundo, é liberdade, é permitir que meninos e meninas se apropriem de seus próprios corpos e imaginários, descubram o mundo e, nessa relação, se humanizem. Para isso, foram convidados/as a participar da pesquisa meninos e meninas do 4º ano A, bem como seus/as responsáveis. Este estudo teve como desenho a pesquisa participante, utilizando os seguintes instrumentos de pesquisa de campo: entrevista com adultos/as responsáveis pelos/as crianças, ou seja, para conhecimento das rotinas das famílias e do brincar das crianças, diário de campo e filmagens das aulas e das rodas de conversa pelo professor-pesquisador, para análise da proposta pedagógica. Os dados foram analisados de forma qualitativa, através do método da análise temática. A pesquisa gerou inéditos viáveis importantes, ressaltando a importância de uma prática pedagógica dialógica que não silencia a voz de meninos e meninas, mas que permite, além da valorização das suas experiências, a possibilidade de criar, recriar e transformar os jeitos de se brincar. Compreendemos que, como em um telefone sem fio atemporal, as brincadeiras passam de geração a geração e que hoje temos outras formar de aprender sobre elas, com a utilização das mídias digitais. Ao problematizarmos as brincadeiras "Meleca" e "Fui ao Botequim”, atuamos na leitura de mundo, enriquecendo juntos/as nossa compreensão sobre temas importantes, como a diversidade religiosa e o respeito aos animais. Os diários do pesquisador possibilitaram uma análise profunda sobre meu quefazer pedagógico, mostrando o quão importante é a constante práxis no “ser professor/a”. |
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Brincadeiras de mãos cantadas nas aulas de educação física: acolhendo e divulgando as culturas infantis na escolaJuegos de manos cantados en las clases de educación física: acogiendo y divulgando las culturas infantiles en la escuelaBrincarBrincadeiras cantadasCulturas infantisEducação física escolarEscolaJuegoJuegos de cantoCulturas infantilesEducación física escolarEscuelaAs brincadeiras de mãos cantadas fazem parte da cultura do brincar das crianças, que além de vivenciá-las, transformam e ressignificam seus múltiplos jeitos de se brincar. O objetivo desta pesquisa foi conhecer/mapear as brincadeiras de mãos cantadas que fazem parte da pluralidade dos jeitos de se brincar dos/as alunos/as da EMEIEF “Professora Maria Aparecida Fernandes Leite”, bem como, de forma específica, observar as diferentes formas de brincar a depender do local de origem das famílias das crianças, ressaltando as influências das culturas locais; investigar como as brincadeiras de mãos cantadas constituem-se elementos disparadores e acolhedores das culturas infantis nas aulas de Educação Física escolar; construir formas de registro com os/as alunos/as sobre as brincadeiras de mãos cantadas apresentadas durante as aulas; e analisar a problematização das brincadeiras apresentadas pelos/as alunos/as. Mas, brincar para quê? Brincar para brincar! Brincar já é o próprio universo! Na Educação Física escolar, é fundamental adotar práticas que superem a relação opressor-oprimido e que vão além da transmissão de conhecimentos para promover uma educação para todos/as, democrática e emancipadora. Pois o brincar é resistência, é reconstrução de mundo, é liberdade, é permitir que meninos e meninas se apropriem de seus próprios corpos e imaginários, descubram o mundo e, nessa relação, se humanizem. Para isso, foram convidados/as a participar da pesquisa meninos e meninas do 4º ano A, bem como seus/as responsáveis. Este estudo teve como desenho a pesquisa participante, utilizando os seguintes instrumentos de pesquisa de campo: entrevista com adultos/as responsáveis pelos/as crianças, ou seja, para conhecimento das rotinas das famílias e do brincar das crianças, diário de campo e filmagens das aulas e das rodas de conversa pelo professor-pesquisador, para análise da proposta pedagógica. Os dados foram analisados de forma qualitativa, através do método da análise temática. A pesquisa gerou inéditos viáveis importantes, ressaltando a importância de uma prática pedagógica dialógica que não silencia a voz de meninos e meninas, mas que permite, além da valorização das suas experiências, a possibilidade de criar, recriar e transformar os jeitos de se brincar. Compreendemos que, como em um telefone sem fio atemporal, as brincadeiras passam de geração a geração e que hoje temos outras formar de aprender sobre elas, com a utilização das mídias digitais. Ao problematizarmos as brincadeiras "Meleca" e "Fui ao Botequim”, atuamos na leitura de mundo, enriquecendo juntos/as nossa compreensão sobre temas importantes, como a diversidade religiosa e o respeito aos animais. Os diários do pesquisador possibilitaram uma análise profunda sobre meu quefazer pedagógico, mostrando o quão importante é a constante práxis no “ser professor/a”.Los juegos de canto son parte de la cultura lúdica de los/as niños/as, que, además de experimentarlos, transforman y dan nuevo significado a sus múltiples formas de jugar. El objetivo de esta investigación fue comprender/mapear los juegos de manos cantados que forman parte de la pluralidad de modos de juego de los/as estudiantes de la EMEIEF "Profesora María Aparecida Fernandes Leite", así como, específicamente, observar las diferentes formas de jugar según el lugar de origen de las familias de los/as niños/as, destacando las influencias de las culturas locales, investigar cómo los juegos cantados constituyen elementos desencadenantes y acogedores de las culturas infantiles en las clases de Educación Física escolar, construir formas de registro con los/as estudiantes sobre los juegos cantados presentados durante las clases y analizar la problematización de los juegos presentados por los/as alumnos/as.. ¿Pero por qué jugar? ¡Juega para jugar! ¡Jugar ya es el universo mismo! En la Educación Física escolar es fundamental adoptar prácticas que superen la relación opresor-oprimido y vayan más allá de la transmisión de conocimientos para promover una educación para todos, democrática y emancipadora. Porque jugar es resistencia, es reconstrucción del mundo, es libertad, es permitir que los niños y las niñas se apropien de su propio cuerpo y de su imaginación, descubran el mundo y, en esa relación, se humanicen. Para ello, se invitó a participar en la investigación a niños y niñas de 4to grado A, así como a sus tutores. Este estudio tuvo un diseño de investigación participativa, utilizando los siguientes instrumentos de investigación de campo: entrevistas a adultos/as responsables de los/as niños/as, es decir, para conocer las rutinas familiares y el juego infantil, diario de campo y filmaciones de clases y círculos de conversación por parte del docente investigador, analizar la propuesta pedagógica. Los datos fueron analizados cualitativamente, mediante el método de análisis temático. La investigación generó importantes innovaciones viables, resaltando la importancia de una práctica pedagógica dialógica que no silencia la voz de los niños y niñas, que permita, además de valorar sus experiencias, la posibilidad de crear, recrear y transformar las formas de jugar. Entendemos que, como un teléfono inalámbrico atemporal, los juegos se transmiten de generación en generación, y que hoy tenemos otras formas de conocerlos, utilizando los medios digitales. Al problematizar los juegos "Meleca" y "Fui ao Botequim", actuamos en la lectura del mundo, enriqueciendo juntos nuestra comprensión de temas importantes, como la diversidad religiosa y el respeto a los animales. Los diarios del investigador permitieron un análisis profundo de mi quehacer pedagógico, mostrando lo importante que es la praxis constante en "ser docente".Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Bento-Soares, Daniela [UNESP]Thomé, Tiago Ferraz [UNESP]2024-06-12T11:22:33Z2024-06-12T11:22:33Z2024-03-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/25595466342055719492670009-0006-1895-9879porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-13T06:04:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/255954Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:52:04.071922Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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