Projeto 'escola de educadores ': a educação para a paz: possibilidades pedagógicas

• Autor(a) principal: Cardozo, Aline Steckelberg [UNESP]
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: Souza Neto, Samuel de [UNESP], Benites, Larissa Cerignoni [UNESP], Silva, Juliana de Souza [UNESP], Camargo, Dair Aily Franco de [UNESP], Ribeiro, Maria Augusta Hermengarda Wurthmann [UNESP], Govone, José Silvio [UNESP], Corrêa Junior, José Firmino, Silva, Ilara Bellan e, Silva, Werter de Oliveira e
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php; http://hdl.handle.net/11449/143721

O projeto Escola de Educadores, criado em 2003, teve como premissa aprofundar o conhecimento sócio-espiritu-cultural contemporâneo sobre a educação e ser um espaço significativo para pensar nas questões relacionadas às atividades docentes com criticidade, buscando também identificar as possibilidades de ações no campo pedagógico. Uma de suas metas é refletir, permitindo a troca de experiências e saberes com vista à formação de educadores. A proposta apresentada foi gerada por um grupo de professores, estudantes e profissionais da área não escolar que em 2004 formaram o curso A Fraternidade como Prática Pedagógica , propondo como sugestão a continuidade nesse ano. A educação para a paz em sua concepção mais original consiste no diálogo entre pessoas, disciplinas e projetos que coloquem no centro de sua atenção a humanização, passando pela fraternidade pedagógica. Assim, no enfoque da fraternidade como prática pedagógica se caminhou no sentido de olhar para dentro de si com o jogo do dado do amor e agora o que se pede é que o que foi construído anteriormente, de forma não sistematizada, seja sistematizado e canalizado na prática pedagógica das disciplinas, visando a sua práxis. aprofundar o Projeto Civilizador de Chiara Lubich e congregar pessoas interessadas em associar a educação para a paz com a espiritualidade da unidade nos projetos pedagógicos de suas escolas. Através da perspectiva da prática pedagógica individual, da pesquisa-ação, mas também cooperativa e solidária, visa trabalhar o diálogo operativo em sua dimensão afetivo-moral. Os resultados preliminares enfatizam a formulação de um novo jogo do dado do amor. As suas seis faces foram nomeadas de acordo com o tema A Arte de Amar , como: Amar a todos : querer bem a cada um, independente de raça, cor, gênero ou convicção religiosa. Amar por primeiro : não esperar que o outro tome a iniciativa, usar a criatividade, re-inventando possibilidades para aprofundar o relacionamento com o outro. Ver em cada um Alguém Especial : indica o limite sem limites da responsabilidade que temos em humanizar, educar. Fazer-se um : colocar-se no lugar do outro para entender a sua realidade. Amar o inimigo : talvez não tenhamos grandes inimigos, mas há alguém que nos parece antipático, de difícil relacionamento, amar é enfrentar a dificuldade, superando obstáculos. Amor recíproco : estabelecer o processo da reciprocidade, acreditar em mim e no outro, se relacionar de maneira a criar um universo harmonioso. Outro apontamento é que com esta perspectiva pode se desenvolver na forma de projetos procurando-se resgatar valores, gerir novos relacionamentos, envolver a comunidade escolar, reflexões, atividades e ações concretas.