GLOBAL ENGLISH: Análise da representação do falante de Inglês como Língua Franca em um material didático
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/154373 |
Resumo: | O ensino de inglês enfrenta alguns questionamentos sobre qual é a “melhor” variedade para ser ensinada. Algumas dúvidas sobre escolher o inglês americano ou britânico são comuns entre professores (enquanto outras variedades raramente são mencionadas como uma escolha possível para a sala de aula). Entretanto, é necessário encorajar os alunos a ter um comportamento mimético com relação ao seu aprendizado, almejando apenas ter a pronúncia parecida com a de um falante nativo? Essas questões são relevantes se considerarmos que a maioria das interações não acontece envolvendo falantes nativos. É desejável que linguistas aplicados, professores e materiais didáticos sejam críticos sobre a concepção da língua inglesa e sobre sua importância no cenário internacional atual. Como podemos ensiná-la? Como língua estrangeira ou como língua franca? Neste trabalho, discutimos o atual papel do inglês ao redor do mundo e como alguns aspectos influenciaram a confecção de materiais didáticos, buscando compreender possíveis impactos na representação dos falantes não nativos para os usuários do livro. Nosso objeto de pesquisa se trata do primeiro livro da série Global (Macmillan) e analisamos como é apresentada a língua inglesa e seus múltiplos falantes. Baseamo-nos na bibliografia sobre Inglês como Língua Franca e preparamos questões norteadoras para guiarem nossa análise sobre aspectos linguísticos, sociais e culturais da representação do falante não nativo presente no material. O resultado de nossa análise aponta que apesar da presença do falante não nativo no material, a maneira como é retratado é superficial, sendo mostrado majoritariamente de maneira separada, em seção anexa à lição, e sem estar em situações comunicativas de interação. Também apresentamos uma discussão sobre possíveis maneiras de abordar o de Inglês como Língua Franca em materiais didáticos. |
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GLOBAL ENGLISH: Análise da representação do falante de Inglês como Língua Franca em um material didáticoGLOBAL ENGLISH: Analysis on the representation of the English as a Lingua Franca speaker in a course bookEnsino-aprendizagemLíngua inglesaInglês como Língua FrancaLivro didáticoTeaching-learningEnglish languageEnglish as a Lingua FrancaCoursebookO ensino de inglês enfrenta alguns questionamentos sobre qual é a “melhor” variedade para ser ensinada. Algumas dúvidas sobre escolher o inglês americano ou britânico são comuns entre professores (enquanto outras variedades raramente são mencionadas como uma escolha possível para a sala de aula). Entretanto, é necessário encorajar os alunos a ter um comportamento mimético com relação ao seu aprendizado, almejando apenas ter a pronúncia parecida com a de um falante nativo? Essas questões são relevantes se considerarmos que a maioria das interações não acontece envolvendo falantes nativos. É desejável que linguistas aplicados, professores e materiais didáticos sejam críticos sobre a concepção da língua inglesa e sobre sua importância no cenário internacional atual. Como podemos ensiná-la? Como língua estrangeira ou como língua franca? Neste trabalho, discutimos o atual papel do inglês ao redor do mundo e como alguns aspectos influenciaram a confecção de materiais didáticos, buscando compreender possíveis impactos na representação dos falantes não nativos para os usuários do livro. Nosso objeto de pesquisa se trata do primeiro livro da série Global (Macmillan) e analisamos como é apresentada a língua inglesa e seus múltiplos falantes. Baseamo-nos na bibliografia sobre Inglês como Língua Franca e preparamos questões norteadoras para guiarem nossa análise sobre aspectos linguísticos, sociais e culturais da representação do falante não nativo presente no material. O resultado de nossa análise aponta que apesar da presença do falante não nativo no material, a maneira como é retratado é superficial, sendo mostrado majoritariamente de maneira separada, em seção anexa à lição, e sem estar em situações comunicativas de interação. Também apresentamos uma discussão sobre possíveis maneiras de abordar o de Inglês como Língua Franca em materiais didáticos.The teaching of English faces some questioning about which is the “best” variety to be taught. Some queries about choosing American or British varieties are common among teachers (while other varieties are rarely mentioned as a possible choice for classrooms). However, is it necessary to encourage students to have a mimetic behavior towards their learning, just aiming to have a native-like pronunciation? This investigation is important if we consider that most interactions do not happen involving native speakers. It is desirable that applied linguists, teachers and classroom materials are critical about the conception of English and its importance in the current international scenario. How can we teach it? As a foreign language or as a Lingua Franca? In this work, we discuss the current role of English worldwide, and how some of the mentioned aspects have influenced the coursebooks confection, trying to understand its possible impacts on the representation of non native speaker to the users of the book. Our corpus consists of the first coursebook from the Global series (Macmillan) and we are going to analyze how it presents the English language and its huge number of speakers. Based on the bibliography on English as a Lingua Franca, we developed an analysis matrix to investigate the social, cultural and linguistic aspects of the representation of non-native speakers in the material. The result of our analysis shows that, even though there is the non-native speaker in the material, the way it is portrayed is superficial, being presented, mostly, in a separated section of the unit, and never in communicative situations of interaction. We also present a discussion on ways to approach English as Lingua Franca in teaching materialsUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Salomão, Ana Cristina Biondo [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Déa, Carolina Marques [UNESP]2018-06-26T19:06:12Z2018-06-26T19:06:12Z2018-04-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15437300090548833004030009P4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-13T14:06:06Zoai:repositorio.unesp.br:11449/154373Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:58:01.355357Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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