Coral infanto-juvenil da UNESP: educação musical pela voz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonterrada, Marisa Trench de Oliveira [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Atividades_Art_stico-Culturais/Trabalho17.htm
http://hdl.handle.net/11449/148075
Resumo: Trata-se de trabalho de educação musical pelo uso da voz cantada, com crianças e jovens da comunidade do Ipiranga. Operando ininterruptamente desde 1989, é hoje classificado como Projeto Permanente do PAC/PROEX. A iniciativa é de grande importância, uma vez que a música, desde 1971, encontra-se ausente da maior parte das escolas brasileiras; o uso da voz fornece alternativas ao acesso à música, desvinculado da questão econômica (os instrumentos musicais são caros e, por isso, distantes da população.) Neste projeto, o corpo e a voz são considerados instrumentos musicais. A partir desse projeto, formou-se o Grupo CantorIA, coral infanto-juvenil que tem se apresentado em São Paulo, interior do Estado e esteve, inclusive em Bonn e Amsterdã, em 1996. A iniciativa atende aos aspectos educacional, cultural e de apoio à comunidade, além de contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos alunos de Música dos cursos de Bacharelado e Licenciatura do Instituto de Artes, estendendo-se também a profissionais provenientes de outras instituições. Participam do projeto atualmernte cinco alunos do Instituto de Artes, 4 do Curso de Bacharelado em Música - Habilitação em Composição e Regência e 1 do curso de Licenciatura - Habilitação em Artes Cênicas ( esta aluna já possui Habilitação em Música, pelo Instituto de Artes.); participam também 45 crianças e jovens da comunidade. Os participantes se dividem em dois grupos: crianças iniciantes (10) e Grupo CantorIA (crianças e jovens). A maior parte dos participantes provém do próprio bairro do Ipiranga, mas há algumas crianças que vêm de outros bairros. A motivação está no próprio ato de cantar em grupo, pois, embora trabalhoso, o projeto proporciona satisfação às pessoas envolvidas. Constitui-se também em espaço de formação e aperfeiçoamento profissional, por lidar especificamente com voz cantada infantil e juvenil, além de regência de coral infantil, especialidades não contempladas nos currículos dos cursos do Instituto de Artes. A oportunidade de convivência é importante e os participantes formam um grupo entrosado, que convive socialmente fora do espaço dos ensaios corais. Em 1989, quando o projeto teve início, tratava-se de convencer as crianças das imediações a participar da atividade; foram visitadas as escolas da região, cartazes foram espalhados pelo bairro e as crianças começaram a afluir. Nessa época, iniciou-se o mesmo trabalho em outras unidades: Assis, Franca, São José do Rioi Preto e Fatec (SP). O procedimento foi igual. Com o passar do tempo, a diminuição das bolsas de estudo e a dificuldade dos bolsistas se ausentarem da unidade um dia por semana, o único pólo que restou foi o IA. Depois de algum tempo, vencidos os primeiros obstáculos de implantação e formado um grupo coeso e constante, o aperfeiçoamento musaical começou a se evidenciar. Em 1996, inscrevem-nos para participar do Congresso da International Society for Music Educatio, em Ansterdã. Fomos selecionados, junto com outros 35 grupos de todo o mundo. A primeira conseqüência disso foi o convite para irmos a Bonn, Alemanha, para participar de um Festival de Canto Coral naquela cidade, uma semana antes do Congresso. Essa viagem proporcionou um salto de qualidade no Grupo, pela convivência com coros infantis e infanto-juvenis da europa e do Canadá. Como conseqüência, recebemos outros convites, do Brasil e do exterior (Congresso Latino-americano de Educación Musical (salvador, Bahia), Encopntro de Corais latino-americanos (México) e Niagara Falls Festival (Canadá). Infelizmente, não conseguimos fundos para atender a esses convites; essa é a amaior dificuldade que enfrentamos - falta de suporte do tamanho de nossas necessidades, pois o coral cresceu e amadureceu muito além das expectativas iniciais. Trabalhamos aos sábados pela manhã, uma parte com os monitores-regentes e outra com os grupos de crianças e jovens. Eles estão divididos em duas salas, com ao menos dois regentes em cada. A coordenação participa ativamente do trabalho pois, se é importante que o estudante adquira autonomia para reger e ministrar aulas de Educação Musical, é também importante que seja assistido de perto, tanto em questões técnicas - uso da voz, tessitura apropriada, escolha e arranjos do repertório - quanto em educacionais - condutas com as crianças, estratégias, motivação, escolha de repeertório adequado aos interesses e capacidades específicos e outros - e artísticas - formação do gosto, acesso a repertório diversificado do país e de outras culturas. Os benefícios já podem ser divisados a partir do próprio texto: apoio à comunidade, acesso a bens culturais à população infanto-juvenil, formação e aperfeiçoamento do educador musical. Esses resultados têm sido divulgados em congressos de educação musical, cursos de extensão dentro e fora do País, ampliando o leque atendido inicialmente pelo Projeto.
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A iniciativa atende aos aspectos educacional, cultural e de apoio à comunidade, além de contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos alunos de Música dos cursos de Bacharelado e Licenciatura do Instituto de Artes, estendendo-se também a profissionais provenientes de outras instituições. Participam do projeto atualmernte cinco alunos do Instituto de Artes, 4 do Curso de Bacharelado em Música - Habilitação em Composição e Regência e 1 do curso de Licenciatura - Habilitação em Artes Cênicas ( esta aluna já possui Habilitação em Música, pelo Instituto de Artes.); participam também 45 crianças e jovens da comunidade. Os participantes se dividem em dois grupos: crianças iniciantes (10) e Grupo CantorIA (crianças e jovens). A maior parte dos participantes provém do próprio bairro do Ipiranga, mas há algumas crianças que vêm de outros bairros. A motivação está no próprio ato de cantar em grupo, pois, embora trabalhoso, o projeto proporciona satisfação às pessoas envolvidas. Constitui-se também em espaço de formação e aperfeiçoamento profissional, por lidar especificamente com voz cantada infantil e juvenil, além de regência de coral infantil, especialidades não contempladas nos currículos dos cursos do Instituto de Artes. A oportunidade de convivência é importante e os participantes formam um grupo entrosado, que convive socialmente fora do espaço dos ensaios corais. Em 1989, quando o projeto teve início, tratava-se de convencer as crianças das imediações a participar da atividade; foram visitadas as escolas da região, cartazes foram espalhados pelo bairro e as crianças começaram a afluir. Nessa época, iniciou-se o mesmo trabalho em outras unidades: Assis, Franca, São José do Rioi Preto e Fatec (SP). O procedimento foi igual. Com o passar do tempo, a diminuição das bolsas de estudo e a dificuldade dos bolsistas se ausentarem da unidade um dia por semana, o único pólo que restou foi o IA. Depois de algum tempo, vencidos os primeiros obstáculos de implantação e formado um grupo coeso e constante, o aperfeiçoamento musaical começou a se evidenciar. Em 1996, inscrevem-nos para participar do Congresso da International Society for Music Educatio, em Ansterdã. Fomos selecionados, junto com outros 35 grupos de todo o mundo. A primeira conseqüência disso foi o convite para irmos a Bonn, Alemanha, para participar de um Festival de Canto Coral naquela cidade, uma semana antes do Congresso. Essa viagem proporcionou um salto de qualidade no Grupo, pela convivência com coros infantis e infanto-juvenis da europa e do Canadá. Como conseqüência, recebemos outros convites, do Brasil e do exterior (Congresso Latino-americano de Educación Musical (salvador, Bahia), Encopntro de Corais latino-americanos (México) e Niagara Falls Festival (Canadá). Infelizmente, não conseguimos fundos para atender a esses convites; essa é a amaior dificuldade que enfrentamos - falta de suporte do tamanho de nossas necessidades, pois o coral cresceu e amadureceu muito além das expectativas iniciais. Trabalhamos aos sábados pela manhã, uma parte com os monitores-regentes e outra com os grupos de crianças e jovens. Eles estão divididos em duas salas, com ao menos dois regentes em cada. A coordenação participa ativamente do trabalho pois, se é importante que o estudante adquira autonomia para reger e ministrar aulas de Educação Musical, é também importante que seja assistido de perto, tanto em questões técnicas - uso da voz, tessitura apropriada, escolha e arranjos do repertório - quanto em educacionais - condutas com as crianças, estratégias, motivação, escolha de repeertório adequado aos interesses e capacidades específicos e outros - e artísticas - formação do gosto, acesso a repertório diversificado do país e de outras culturas. 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Esses resultados têm sido divulgados em congressos de educação musical, cursos de extensão dentro e fora do País, ampliando o leque atendido inicialmente pelo Projeto.Pró-Reitoria de Extensão Universitária (PROEX UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Música, Instituto de Artes de São PauloUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Música, Instituto de Artes de São PauloUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fonterrada, Marisa Trench de Oliveira [UNESP]2017-01-18T15:22:17Z2017-01-18T15:22:17Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Atividades_Art_stico-Culturais/Trabalho17.htmhttp://hdl.handle.net/11449/1480753530066753313245PROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-23T09:20:26Zoai:repositorio.unesp.br:11449/148075Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:23:30.202334Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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