Caracterização físico-química, bioquímica e funcional da jabuticaba armazenada sob diferentes temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieites, Rogério Lopes [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Daiuto, Érica Regina [UNESP], Moraes, Maria Rosa de, Neves, Leandro Camargo, Carvalho, Lídia Raquel de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200006
http://hdl.handle.net/11449/5013
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de jabuticabas submetidas a diferentes temperaturas de armazenamento refrigerado (AR). Após a colheita, os frutos fisiologicamente maduros foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido (EPS), revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados sob refrigeração a 0; 3; 6; 9 e 12 ± 1ºC e U.R. 87 ± 2%, sendo avaliados a cada 5 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, atividade respiratória, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico, textura, pectina total e solúvel, atividade da enzima polifenoloxidase (PFO), compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para frutos refrigerados a 9 e 12ºC, o pico respiratório atrasou em relação aos demais tratamentos, além de apresentarem as menores taxas respiratórias. O teor de sólidos solúveis aumentou com o tempo de armazenamento para todas as temperaturas, contudo, em 9 e 12ºC, esse aumento foi em menor proporção. A firmeza e o teor de ácido ascórbico também foram superiores nos frutos armazenados a 9 e 12ºC, enquanto os contéudos de pectina solúvel foram menores. Observou-se a diminuição da atividade da enzima PFO ao longo dos 30 dias do AR, independentemente da temperatura utilizada; entretanto, os menores valores foram encontrados nos frutos mantidos a 9 e 12ºC. Os frutos armazenados a 12ºC apresentaram os maiores conteúdos de compostos fenólicos totais e a maior atividade antioxidante ao final do experimento. Nesse sentido, a temperatura de 12ºC foi a mais efetiva na manutenção da qualidade pós-colheita das jabuticabas.
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Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, atividade respiratória, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico, textura, pectina total e solúvel, atividade da enzima polifenoloxidase (PFO), compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para frutos refrigerados a 9 e 12ºC, o pico respiratório atrasou em relação aos demais tratamentos, além de apresentarem as menores taxas respiratórias. O teor de sólidos solúveis aumentou com o tempo de armazenamento para todas as temperaturas, contudo, em 9 e 12ºC, esse aumento foi em menor proporção. A firmeza e o teor de ácido ascórbico também foram superiores nos frutos armazenados a 9 e 12ºC, enquanto os contéudos de pectina solúvel foram menores. Observou-se a diminuição da atividade da enzima PFO ao longo dos 30 dias do AR, independentemente da temperatura utilizada; entretanto, os menores valores foram encontrados nos frutos mantidos a 9 e 12ºC. Os frutos armazenados a 12ºC apresentaram os maiores conteúdos de compostos fenólicos totais e a maior atividade antioxidante ao final do experimento. Nesse sentido, a temperatura de 12ºC foi a mais efetiva na manutenção da qualidade pós-colheita das jabuticabas.The present study aimed to measure the postharvest quality, the total phenolic compounds and antioxidant capacity of the jabuticaba fruits under a modified atmosphere at different temperatures of cold storage. After the fruits were harvested in the mature green stage, they were packed in expanded polystyrene (EPS) trays, covered by low densidy polyethylene (LDPE) plastic film and, stored at 0, 3, 6, 9 and 12 ± 1ºC and RH of 87 ± 2%, being evaluated every 5 days. Fruit were evaluated for weight loss, respiratory rate, pH, titrable acidity, soluble solids content, ascorbic acid content, texture, total and soluble pectin and polyphenoloxidase activity, phenolics composition and antioxidant capacity. For the fruits stored at 9 and 12ºC the respiratory peak was delayed when compared to other fruits stored at low temperatures, and the respiration rate was lower. The soluble solid contents increased with storage time at all temperatures, but at 9 and 12ºC the increase was proportionally smaller. The texture and ascorbic acid contents were also higher in fruits stored at 9 and 12ºC, and they showed the lowest levels of soluble pectin. The polyphenoloxidase activity decrease during the 30 days of cold storage, independent of the temperature, but the lowest values were found in the fruit stored at 9 and 12ºC. With respect to the total phenolic compounds and antioxidant activity, the fruits stored at 12ºC showed the best scores after 30 days of cold storage. In this sense, the temperature of 12ºC was more effective in maintaining the postharvest quality of the jabuticabas.UNESP Faculdade de Ciências Agronômicas Departamentos de Gestão e Tecnologia AgroindustrialUNESP Faculdade de Ciências AgronômicasUniversidade Federal de Roraima (UFRR) Departamento de FitotecniaUNESP IB Departamento de BioestatísticaUNESP Faculdade de Ciências Agronômicas Departamentos de Gestão e Tecnologia AgroindustrialUNESP Faculdade de Ciências AgronômicasUNESP IB Departamento de BioestatísticaSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal de Roraima (UFRR)Vieites, Rogério Lopes [UNESP]Daiuto, Érica Regina [UNESP]Moraes, Maria Rosa deNeves, Leandro CamargoCarvalho, Lídia Raquel de [UNESP]2014-05-20T13:19:16Z2014-05-20T13:19:16Z2011-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article362-375application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200006Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 33, n. 2, p. 362-375, 2011.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/501310.1590/S0100-29452011000200006S0100-29452011000200006WOS:000293399200006S0100-29452011000200006.pdf6507858203899415SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-11T06:28:56Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5013Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:41:43.968994Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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