Perfil de consumo de tuberosas na cidade de Botucatu-SP
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTY3MA== http://hdl.handle.net/11449/146981 |
Resumo: | Introdução: O conhecimento do consumo de alimentos e dos hábitos alimentares da população é de fundamental importância para a promoção da saúde. Muito se tem descrito sobre o consumo de alimentos de diferentes grupos sociais, associando "o quê" as pessoas comem com suas características e estilos de vida. Dentre os diferentes grupos de alimentos, as tuberosas são de grande importância na nutrição humana por ser uma das principais fontes energéticas disponíveis para a alimentação. Botucatu é um município do interior do estado de São Paulo, de clima tropical de altitude, com características bastante particulares para a avaliação de consumo, pois apresenta índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) de 0,8, ocupando a 40ª posição nacional, IDH de educação de 0,746 e renda per capita em 2010 de R$1.089,10. Estes fatores são importantes, pois indicam uma população com maior potencial de informação relativa às principais mudanças dos setores ligados à alimentação. Objetivo: Visando a valorização das tuberosas como fonte de nutrientes importantes para a saúde, este trabalho objetivou avaliar o perfil de consumo de algumas tuberosas comercializadas na forma "in natura" na cidade de Botucatu-SP. Metodologia: Um questionário estruturado com questões de alternativa fixa foi aplicado em 100 pessoas e abordou questões referentes ao informante (sexo, idade, renda familiar) e a freqüência de consumo de cada uma das tuberosas nas refeições diárias (batata, batata-doce, cará (Dioscorea alata), inhame (Colocasia esculenta), gengibre, mandioca, mandioquinha-salsa e yacon). Resultados: A análise dos dados mostrou que dentre as tuberosas avaliadas o yacon, o cará, e o inhame são as que mostraram relatos de consumo menos freqüente (96, 89 e 82% respectivamente dos entrevistados relatam consumos inferiores a 1 vez/ano). Já as consumidas com maior freqüência são a batata, a mandioca e a mandioquinha-salsa (62, 25 e 16% respectivamente dos entrevistados relaram consumo destas entre 1 e 4 vezes/semana). Com relação às características dos entrevistados, observou-se que o maior consumo das tuberosas é de pessoas na faixa etária de 46 a 65 anos, com prevalência de consumo por mulheres e orçamento familiar até R$2.500,00; exceto para mandioca, onde não ocorreu diferença significativa para sexo. Faz-se importante destacar que o gengibre e a batata doce mostraram relato de consumo de 1 a 6 vezes/ano de 31 e 33% respectivamente, com porcentagens de consumo consideráveis por jovens (15 a 35 anos), evidenciando o potencial de investimento para aumento de consumo de alimentos com características rurais, folclóricas, e com propriedades funcionais ainda pouco exploradas pela indústria alimentícia. |
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Introdução: O conhecimento do consumo de alimentos e dos hábitos alimentares da população é de fundamental importância para a promoção da saúde. Muito se tem descrito sobre o consumo de alimentos de diferentes grupos sociais, associando "o quê" as pessoas comem com suas características e estilos de vida. Dentre os diferentes grupos de alimentos, as tuberosas são de grande importância na nutrição humana por ser uma das principais fontes energéticas disponíveis para a alimentação. Botucatu é um município do interior do estado de São Paulo, de clima tropical de altitude, com características bastante particulares para a avaliação de consumo, pois apresenta índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) de 0,8, ocupando a 40ª posição nacional, IDH de educação de 0,746 e renda per capita em 2010 de R$1.089,10. Estes fatores são importantes, pois indicam uma população com maior potencial de informação relativa às principais mudanças dos setores ligados à alimentação. Objetivo: Visando a valorização das tuberosas como fonte de nutrientes importantes para a saúde, este trabalho objetivou avaliar o perfil de consumo de algumas tuberosas comercializadas na forma "in natura" na cidade de Botucatu-SP. Metodologia: Um questionário estruturado com questões de alternativa fixa foi aplicado em 100 pessoas e abordou questões referentes ao informante (sexo, idade, renda familiar) e a freqüência de consumo de cada uma das tuberosas nas refeições diárias (batata, batata-doce, cará (Dioscorea alata), inhame (Colocasia esculenta), gengibre, mandioca, mandioquinha-salsa e yacon). Resultados: A análise dos dados mostrou que dentre as tuberosas avaliadas o yacon, o cará, e o inhame são as que mostraram relatos de consumo menos freqüente (96, 89 e 82% respectivamente dos entrevistados relatam consumos inferiores a 1 vez/ano). Já as consumidas com maior freqüência são a batata, a mandioca e a mandioquinha-salsa (62, 25 e 16% respectivamente dos entrevistados relaram consumo destas entre 1 e 4 vezes/semana). Com relação às características dos entrevistados, observou-se que o maior consumo das tuberosas é de pessoas na faixa etária de 46 a 65 anos, com prevalência de consumo por mulheres e orçamento familiar até R$2.500,00; exceto para mandioca, onde não ocorreu diferença significativa para sexo. Faz-se importante destacar que o gengibre e a batata doce mostraram relato de consumo de 1 a 6 vezes/ano de 31 e 33% respectivamente, com porcentagens de consumo consideráveis por jovens (15 a 35 anos), evidenciando o potencial de investimento para aumento de consumo de alimentos com características rurais, folclóricas, e com propriedades funcionais ainda pouco exploradas pela indústria alimentícia. |
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