Effect of enzymatic hydrolysis on some physicochemical properties of root and tuber granular starches

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Thaís de Souza [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Carneiro, Ana Paula de Almeida [UNESP], Franco, Celia Maria Landi [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612010000200039
http://hdl.handle.net/11449/21920
Resumo: A hidrólise enzimática do amido pode fornecer informações importantes sobre sua estrutura granular. Amidos de mandioca, batata-doce, mandioquinha-salsa e batata foram hidrolisados por α-amilase bacteriana a 37 °C durante 48 horas, e algumas propriedades físico-químicas dos resíduos da hidrólise foram determinadas. O amido de mandioca foi o mais suscetível à enzima com 20,9% de hidrólise, enquanto o amido de batata foi o mais resistente com 5,9%. O tamanho médio dos grânulos variou de 10,8 a 23,4 μm para os amidos de mandioquinha-salsa e batata, respectivamente. Amidos de mandioca e batata-doce apresentaram um padrão de difração de raio-X tipo A, enquanto os amidos de mandioquinha-salsa e batata mostraram padrão tipo B. Todos os amidos nativos mostraram superfície granular lisa e, após hidrólise, os amidos de mandioca, batata-doce e mandioquinha-salsa mostraram alguns grânulos bastante degradados, enquanto o amido de batata apresentou sutil sinal de degradação. O teor de amilose dos amidos diminuiu com a hidrólise para os amidos de mandioca, batata-doce e mandioquinha-salsa, permanecendo inalterado para o amido de batata. Como esperado, a viscosidade intrínseca e as propriedades de pasta diminuíram para todos os amidos hidrolisados. Não houve diferença significativa entre as propriedades térmicas dos amidos nativos e hidrolisados. Estes resultados sugeriram que a hidrólise ocorreu nas áreas cristalinas e amorfas dos grânulos. O padrão de difração do tipo B e o grande tamanho dos grânulos do amido de batata podem ter contribuído para a maior resistência deste amido à hidrólise.
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spelling Effect of enzymatic hydrolysis on some physicochemical properties of root and tuber granular starchesEfeito da hidrólise enzimática sobre algumas propriedades físico-químicas de amidos de raízes e tubérculosα-amilaseamido granularestruturaα-amylasegranular starchStructureA hidrólise enzimática do amido pode fornecer informações importantes sobre sua estrutura granular. Amidos de mandioca, batata-doce, mandioquinha-salsa e batata foram hidrolisados por α-amilase bacteriana a 37 °C durante 48 horas, e algumas propriedades físico-químicas dos resíduos da hidrólise foram determinadas. O amido de mandioca foi o mais suscetível à enzima com 20,9% de hidrólise, enquanto o amido de batata foi o mais resistente com 5,9%. O tamanho médio dos grânulos variou de 10,8 a 23,4 μm para os amidos de mandioquinha-salsa e batata, respectivamente. Amidos de mandioca e batata-doce apresentaram um padrão de difração de raio-X tipo A, enquanto os amidos de mandioquinha-salsa e batata mostraram padrão tipo B. Todos os amidos nativos mostraram superfície granular lisa e, após hidrólise, os amidos de mandioca, batata-doce e mandioquinha-salsa mostraram alguns grânulos bastante degradados, enquanto o amido de batata apresentou sutil sinal de degradação. O teor de amilose dos amidos diminuiu com a hidrólise para os amidos de mandioca, batata-doce e mandioquinha-salsa, permanecendo inalterado para o amido de batata. Como esperado, a viscosidade intrínseca e as propriedades de pasta diminuíram para todos os amidos hidrolisados. Não houve diferença significativa entre as propriedades térmicas dos amidos nativos e hidrolisados. Estes resultados sugeriram que a hidrólise ocorreu nas áreas cristalinas e amorfas dos grânulos. O padrão de difração do tipo B e o grande tamanho dos grânulos do amido de batata podem ter contribuído para a maior resistência deste amido à hidrólise.Enzymatic hydrolysis of granular starch is an important tool to provide information about granule structure. Cassava, sweet potato, Peruvian carrot, and potato starches were hydrolyzed by bacterial α-amylase at 37 °C for 48 hours, and the physicochemical properties of the residues from hydrolysis were determined. Cassava starch was the most susceptible to enzyme displaying 20.9% of hydrolysis, whereas potato starch was the most resistant with 5.9%. The granule average size varied from 10.8 to 23.4 μm for Peruvian carrot and potato starches, respectively. With the use of SEM, a smooth granule surface was observed for all native starches. Cassava and sweet potato starches displayed an A-type X-ray diffraction pattern, while Peruvian carrot and potato starches showed a B-type pattern. After hydrolysis, cassava, sweet potato, and Peruvian carrot starches showed some well degraded granules, whereas potato starch presented a slight sign of degradation. The amylose content of the starches decreased with hydrolysis for cassava, sweet potato, and Peruvian carrot starches and was kept unchanged for the potato starch. As expected, intrinsic viscosity and pasting properties decreased for all hydrolyzed starches. There is no difference between thermal properties of native and hydrolyzed starches. These results suggested that hydrolysis occurred in amorphous and crystalline areas of the granules. The B type diffraction pattern in conjunction with the big granule size of the potato starch may have contributed to the greatest resistance of this starch to hydrolysis.Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Departamento de Engenharia e Tecnologia de AlimentosUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Departamento de Engenharia e Tecnologia de AlimentosSociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de AlimentosUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Rocha, Thaís de Souza [UNESP]Carneiro, Ana Paula de Almeida [UNESP]Franco, Celia Maria Landi [UNESP]2014-05-20T14:02:11Z2014-05-20T14:02:11Z2010-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article544-551application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612010000200039Food Science and Technology (Campinas). Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 30, n. 2, p. 544-551, 2010.0101-2061http://hdl.handle.net/11449/2192010.1590/S0101-20612010000200039S0101-20612010000200039WOS:000280706600039S0101-20612010000200039.pdf3990259902528302SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengFood Science and Technology (Campinas)1.0840,467info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-26T06:14:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/21920Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:47:56.685053Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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