Improvisação teatral na educação de jovens e adultos: um ato político emancipatório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catelan, Fernando Bueno [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/154379
Resumo: Nesse trabalho, apresentamos reflexões teóricas e práticas sobre Improvisação Teatral na Educação de Jovens e Adultos. Investigamos aspectos políticos inerentes à educação e ao teatro tendo como fundamento teórico os trabalhos pedagógicos de Paulo Freire (2015a), que estabelecem relação direta entre as intencionalidades políticas e as práticas educativas a serem observadas para que a aprendizagem não seja opressora, mas sim libertadora; os estudos filosóficos de Jacques Rancière (2011), ao apresentar a política como uma interação coletiva em que todos/as se sintam como iguais e possam se manifestar, sendo o reconhecimento da igualdade das inteligência fator determinante para que haja emancipação; e as propostas teatrais de Augusto Boal (2013), que evidenciam que todo teatro é político, a partir das quais ele desenvolve o Teatro do Oprimido, deixando clara a sua atuação criadora em favor de uma ação política transformadora. Desenvolvemos nossa pesquisa em três escolas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal pública de São Bernardo do Campo. Exercitamos, com quatro turmas diferentes, vivências de improvisação teatral a fim de observar como experiências teatrais podem contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos/as educandos/as, no mesmo sentido daquilo que os autores que estudamos consideram a ação política, ou seja, como fator determinante para a emancipação e libertação. As metodologias que propusemos nas experiências práticas foram: Jogos Teatrais desenvolvidos por Viola Spolin (2015); exercícios de improvisação Sistema Impro, proposto por Keith Johnstone (MUNIZ, 2015); e técnicas de Teatro do Oprimido criadas por Augusto Boal (2007).
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