A biblioteca de Machado de Assis na elaboração de sua crítica literária: os casos de Pelletan, Sainte-Beuve e Staël
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/191744 |
Resumo: | Durante toda a sua trajetória profissional, Machado de Assis ocupou-se também da colaboração em revistas e jornais, nos quais, entre outras tarefas, desenvolveu a crítica literária, cujos textos encontram-se organizados em um único volume, recolhidos pelas professoras Sílvia Maria Azevedo, Adriana Dusilek e Daniela Mantarro Callipo, em Machado de Assis: crítica literária e textos diversos (2013). A compilação traz à tona a constante reflexão machadiana sobre o fazer literário e crítico nos seus mais de 50 anos em atividade na imprensa, em um período em que sequer existia uma crítica literária consolidada no país. Outro fato que contribui para entender a relevância do assunto na obra do autor fluminense diz respeito à diversidade de gêneros textuais empregados para tal exercício: ensaio, artigo, notícia, crônica, prefácio, carta, discurso e homenagem. Além disso, é possível estabelecer um cotejo entre a sua prática e algumas ideias pertencentes a autores franceses bastante renomados naquela época: Eugène Pelletan, Sainte-Beuve e Madame de Staël, com os quais ele parece dialogar na tentativa de constituir uma escritura crítica. Como esses nomes nem sempre aparecem explícitos em suas produções, foi necessário recorrer aos estudos acerca da intertextualidade e da biblioteca do escritor, tendo como embasamento Samoyault (2008) e Lopez (2007), sobretudo. Pretende-se, assim sendo, a análise desses textos ao lado da comparação com os três escritores franceses supracitados, com o intuito de verificar em que medida Machado de Assis se aproxima e se afasta do modelo de crítica vigente na França do século XIX. Para tanto, divide-se a pesquisa em três etapas: na primeira delas, observa-se o papel do pensamento liberal de Eugène Pelletan nos primeiros artigos de Machado, quando este define o jornal enquanto veículo perfeito para a circulação de ideias, ao mesmo tempo em que se dá conta da necessidade de modular o seu discurso conforme orientações editoriais, acarretando um intenso processo em sua escritura; na segunda, analisa-se a concepção de crítica literária machadiana a partir de sua leitura de Sainte-Beuve, contrastando com o seu fazer crítico que nem sempre seguia à risca suas próprias recomendações, uma vez que devia se adaptar às exigências dos periódicos; e, por fim, na terceira parte, apresentam-se algumas considerações do autor de Dom Casmurro no que tange à própria literatura enquanto manifestação subjetiva e ao cosmopolitismo como maneira de aperfeiçoá-la, ao lado daquelas expostas por Madame de Staël. Defende-se a tese de que a formação intelectual de Machado, também chamada de biblioteca, auxilia na elaboração de seus projetos e de sua escrita. Os autores franceses selecionados ilustram, ademais, que os estilos e ideias são modificados por ele, a fim de criar o seu próprio modelo ideal do crítico, colaborando, de igual forma, para a discussão da crítica literária brasileira, responsável pelo amadurecimento da literatura local. |
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A biblioteca de Machado de Assis na elaboração de sua crítica literária: os casos de Pelletan, Sainte-Beuve e StaëlThe library of Machado de Assis in the ellaboration of his literary criticism: the cases of Pelletan, Sainte-Beuve and StaëlLa bibliothèque de Machado de Assis dans l’élaboration de son écriture: les cas de Pelletan, Sainte-Beuve et StaëlMachado de AssisCríticaIntertextualidadeCriticismIntertextualityDurante toda a sua trajetória profissional, Machado de Assis ocupou-se também da colaboração em revistas e jornais, nos quais, entre outras tarefas, desenvolveu a crítica literária, cujos textos encontram-se organizados em um único volume, recolhidos pelas professoras Sílvia Maria Azevedo, Adriana Dusilek e Daniela Mantarro Callipo, em Machado de Assis: crítica literária e textos diversos (2013). A compilação traz à tona a constante reflexão machadiana sobre o fazer literário e crítico nos seus mais de 50 anos em atividade na imprensa, em um período em que sequer existia uma crítica literária consolidada no país. Outro fato que contribui para entender a relevância do assunto na obra do autor fluminense diz respeito à diversidade de gêneros textuais empregados para tal exercício: ensaio, artigo, notícia, crônica, prefácio, carta, discurso e homenagem. Além disso, é possível estabelecer um cotejo entre a sua prática e algumas ideias pertencentes a autores franceses bastante renomados naquela época: Eugène Pelletan, Sainte-Beuve e Madame de Staël, com os quais ele parece dialogar na tentativa de constituir uma escritura crítica. Como esses nomes nem sempre aparecem explícitos em suas produções, foi necessário recorrer aos estudos acerca da intertextualidade e da biblioteca do escritor, tendo como embasamento Samoyault (2008) e Lopez (2007), sobretudo. Pretende-se, assim sendo, a análise desses textos ao lado da comparação com os três escritores franceses supracitados, com o intuito de verificar em que medida Machado de Assis se aproxima e se afasta do modelo de crítica vigente na França do século XIX. Para tanto, divide-se a pesquisa em três etapas: na primeira delas, observa-se o papel do pensamento liberal de Eugène Pelletan nos primeiros artigos de Machado, quando este define o jornal enquanto veículo perfeito para a circulação de ideias, ao mesmo tempo em que se dá conta da necessidade de modular o seu discurso conforme orientações editoriais, acarretando um intenso processo em sua escritura; na segunda, analisa-se a concepção de crítica literária machadiana a partir de sua leitura de Sainte-Beuve, contrastando com o seu fazer crítico que nem sempre seguia à risca suas próprias recomendações, uma vez que devia se adaptar às exigências dos periódicos; e, por fim, na terceira parte, apresentam-se algumas considerações do autor de Dom Casmurro no que tange à própria literatura enquanto manifestação subjetiva e ao cosmopolitismo como maneira de aperfeiçoá-la, ao lado daquelas expostas por Madame de Staël. Defende-se a tese de que a formação intelectual de Machado, também chamada de biblioteca, auxilia na elaboração de seus projetos e de sua escrita. Os autores franceses selecionados ilustram, ademais, que os estilos e ideias são modificados por ele, a fim de criar o seu próprio modelo ideal do crítico, colaborando, de igual forma, para a discussão da crítica literária brasileira, responsável pelo amadurecimento da literatura local.Throughout his professional career, Machado de Assis also took part in collaborations in magazines and newspapers, in which, among other tasks, he developed literary criticism, whose texts have been organized into a single volume, collected by professors Sílvia Maria Azevedo, Adriana Dusilek and Daniela Mantarro Callipo: Machado de Assis: crítica literária e textos diversos (2013). The compilation brings to light Machado's constant reflection upon literary and critical making in his more than 50 years of activity in the press, at a time when a consolidated literary criticism didn’t even exist in the country. Another fact that contributes to understand the relevance of the subject in the work of the Fluminense author concerns the diversity of textual genres employed for such exercise: essay, article, news, chronicle, preface, letter, speech and tribute. Moreover, it is possible to draw a comparison between his practice and some ideas belonging to French authors, well-known at that time: Eugène Pelletan, Sainte-Beuve and Madame de Staël, with whom he seems to dialogue in an attempt to constitute a critical writing. As these names do not always explicitly appear in their productions, it was necessary to resort to studies about intertextuality and the writer's library, based on Samoyault (2008) and Lopez (2007), above all. Thus, we intend to analyze these texts alongside the comparison with the three above-mentioned French writers, in order to verify to what extent Machado de Assis approaches and distances himself from the model of criticism in effect in nineteenth-century France. To this end, the research is divided into three stages: in the first one, we observe the role of Eugène Pelletan's liberal thinking in Machado's first articles, when he defines the newspaper as the perfect vehicle for the circulation of ideas as well as realizes the need to modulate his speech according to editorial guidelines, resulting in an intense process in his writing; in the second, we analyze Machado's conception of literary criticism from his readings of Sainte-Beuve, contrasting with his own, which did not always strictly follow his recommendations, since it had to adapt to the demands of the journals; finally, in the third part, we present some considerations from the author of Dom Casmurro regarding literature itself as a subjective manifestation and cosmopolitanism as a way of perfecting it, alongside those expounded by Madame de Staël. The thesis that Machado's intellectual formation (also called his library) helps in the elaboration of his projects and his writing is defended. The selected French authors further illustrate that their styles and ideas are modified by him in order to create his own ideal model of the critic, collaborating equally in the discussion of Brazilian literary criticism, which is responsible for the maturation of local literature.Tout au long de sa carrière professionnelle, Machado de Assis a aussi été occupé de la collaboration dans des revues et des journaux, dans lesquels, entre d’autres tâches, il a développé la critique littéraire, dont les textes sont organisés en un seul volume, recueillis par les professeures Sílvia Maria Azevedo, Adriana Dusilek et Daniela Mantarro Callipo, dans Machado de Assis: crítica literária e textos divesos (2013). La compilation met en lumière la réflexion constante de Machado sur le savoir faire littéraire et critique dans ses plus de 50 ans d'activité dans la presse, à une époque où il n'y avait même pas de critique littéraire consolidée dans le pays. Un autre fait qui contribue à comprendre la pertinence du sujet dans le travail de l'auteur brésilien concerne la diversité des genres textuels qu’il a employés pour un tel exercice: essai, article, notice, chronique, préface, lettre, discours et hommage. De plus, il est possible d'établir une comparaison entre sa pratique et certaines idées appartenant à des auteurs français bien connus à l'époque : Eugène Pelletan, Sainte-Beuve et Madame de Staël, avec lesquels il semble dialoguer pour essayer de constituer une écriture critique. Ces noms n'apparaissant pas toujours explicitement dans ses productions, il a fallu recourir à des études sur l'intertextualité et la bibliothèque de l'écrivain, basées notamment sur Samoyault (2008) et Lopez (2007). Ainsi, prétend-on analyser ces textes à côté de la comparaison avec les trois écrivains français déjà cités, afin de vérifier dans quelle mesure Machado de Assis s'approche et s'écarte du modèle de critique en vigueur en France au XIXe siècle. À cette fin, la recherche est divisée en trois étapes: dans la première, l’on observe le rôle de la pensée libérale d'Eugène Pelletan dans les premiers articles de Machado, lorsque celui-ci définit le journal comme le véhicule parfait pour la circulation des idées, en se rendant compte, à la fois, de la nécessité de moduler son discours selon les directives éditoriales, résultant en un processus intense dans son écriture; dans la deuxième, l’on analyse la conception de la critique littéraire de Machado à partir de sa lecture de Sainte-Beuve, en la contrastant avec sa façon de faire de la critique, qui n'a pas toujours suivi ses propres recommandations, car elle devait s'adapter aux exigences des journaux; enfin, dans la troisième partie, l’on présente quelques réflexions de l'auteur de Dom Casmurro sur la littérature elle-même comme manifestation subjective et le cosmopolitisme comme moyen de la perfectionner, en les comparant à celles exposées par Madame de Staël. L’on soutient la thèse que la formation intellectuelle de Machado, aussi appelée biblothèque, l’aide à l'élaboration de ses projets et de son écriture. En outre, les auteurs français sélectionnés illustrent qu’il a modifié les styles et les idées afin de créer son propre modèle idéal de critique, en collaborant également à la discussion de la critique littéraire brésilienne, responsable de l’indépendance de la littérature locale.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)FAPESP: 2015/14844-1CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Callipo, Daniela Mantarro [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mussulini, Dayane [UNESP]2020-03-04T18:04:43Z2020-03-04T18:04:43Z2020-01-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19174400092940333004048019P1porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-18T13:23:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/191744Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:55:10.298942Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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