Programas de excelência na pós-graduação em educação: modelos em análise

• Autor(a) principal: Silva, Nathália Delgado Bueno da [UNESP]
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/204964
• topic: Avaliação; Pós-graduação stricto sensu; Programas de excelência; Educação; Educação comparada; Evaluation; Stricto sensu post-graduation; Excellence programs; Education; Comparative education

A presente pesquisa teve por objetivo analisar o modelo de Pós-graduação Stricto Sensu considerado de excelência pela CAPES. Tendo por base a metodologia da Educação Comparada, o percurso da pesquisa foi do contexto macro ao micro, investigando primeiramente os documentos legais que balizaram este nível de ensino no decorrer dos anos, visando identificar se há um modelo ou modelos sendo direcionados. Após, focou-se na Área da Educação, uma das 49 presentes até o momento no Sistema Nacional de Pós Graduação. Os elementos investigados na Área alinham-se aos supracitados. Buscando identificar estes elementos no contexto prático, finalizou-se a pesquisa analisando as Fichas de Avaliação, referentes à Quadrienal 2017, dos Programas na Área da Educação que atingiram o conceito de excelência, a nota 7. Os dados demonstram que tanto no Sistema de forma geral, como na Área da Educação é restrito o número de Programas que atingem os conceitos mais elevados no final da Avaliação CAPES, e quando atingem estes estão localizados nas mesmas regiões, havendo uma disparidade histórica entre as regiões Norte e Sul do País, sendo esta última privilegiada no que diz respeito à Pós-graduação stricto sensu, seja pela quantidade de programas, seja pelas notas que recebem. A pesquisa chega a Tese de que não há um modelo organizacional e dimensional específicos que traduzem o que seja um Programa de Excelência na Área da Educação, pois, os três assim certificados possuem tamanhos diferenciados, instâncias administrativas diferenciadas, bem como, especificidades em suas organizações. O que os une são os índices que alcançam nos quesitos quantitativos da ficha avaliativa. Desta forma, conclui-se que elevar os índices frente aos demais programas no cenário nacional, é o que justifica o conceito de excelência, não importando o modelo e estrutura que seguem.