Interlucina 12, procalcitonina e protína C - reativa em crianças com sepse e choque séptico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martin, Joelma Gonçalves [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/102628
Resumo: Problemas com diagnóstico de sepse são indicativos da necessidade de enfocar mediadores bioquímicos capazes, não somente de distinguir as diferentes causas de inflamação, mas também de indicar a gravidade dos pacientes. Avaliar o comportamento da Interleucina-12 (IL-12), proteína C-reativa (PCR), e procalcitonina (PCT) e sua utilidade em diferenciar crianças com sepse e quadros correlatos. Crianças sépticas foram incluídas prospectivamente e divididas em dois subgrupos: sepse (GS; n=46) e choque séptico (GCS; n=41). IL-12, PCR e PCT foram medidas à admissão (T0) e 12 horas mais tarde (T12h). Valores de PCT foram classificados como: sepse improvável, sepse possível, infecção bacteriana complicada por inflamção sistêmica e choque séptico. A gravidade da doença foi medida pelo escore PRISM. Em T0, houve uma maior frequência de crianças com choque séptico com níveis mais elevados de PCT, quando comparados com o grupo sepse [GCS: 30 (69,7%) > GS: 14 (29,8%); p < 0,05], o mesmo ocorrendo em T12h. PRISM foi maior para os pacientes do GCS do que do GS. Em T12h, os níveis de IL-12 foram maiores no GCS [T12: 1,32 (0-61.0) > T0: 0,24 (0-226,43; p= 0,018]. Os níveis de PCR não foram diferentes entre os grupos ou tempos de coleta. PCT parece ser útil no diagnóstico precoce de sepse e choque séptico, sendo relacionada com a gravidade da doença. PCR e IL-12 não diferenciaram sepse e choque séptico.
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