Aspectos microbiológicos em pacientes que fazem uso de Dispositivo Intrauterino (DIU)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/253415 |
Resumo: | A existência de métodos contraceptivos data desde o século XVIII e na década de 60 acontece o grande marco na saúde sexual da mulher: o lançamento da pílula anticoncepcional, cujo impacto revolucionou a manutenção do planejamento familiar das mulheres e se estendeu não apenas a questões de saúde pública, como também a questões socioeconômicas – gerando inclusive menos impactos financeiros governamentais. Estudos recentes apontaram a gravidez não-planejada (GNP) como um dos fatores mais expressivos na perpetuação da desigualdade de uma sociedade (pelo aumento das taxas de mortalidade infantil, diminuição da escolaridade dos pais e renda familiar). Assim, os métodos contraceptivos tornam-se ainda mais relevantes no cenário ginecológico global. Um dos métodos de longo prazo (LARC – Long Acting Reversible Contraception) que tem alcançado maior espaço no mercado contraceptivo é o DIU; no Brasil, aparece nas versões: de cobre, de cobre associado a prata e hormonais (levonogestrel – LNG) e com o crescente número de usuárias pela alta eficácia, os estudos de segurança microbiológica se destacam, principalmente correlacionando a Vaginose Bacteriana (VB) ao método, por isso, cabe a este projeto elucidar estes aspectos. Conclusão: O risco do aparecimento da VB é maior em pacientes que optaram pelo uso dos DIUs como método contraceptivo, mesmo que seja um pouco maior. É necessário que os protocolos de assepsia sejam respeitados durante principalmente todo processo de inserção para evitar possíveis contaminações e que as pacientes sejam devidamente orientadas durante o aconselhamento ginecológico sobre a escolha do método, seus possíveis efeitos e acompanhamentos posteriores. |
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Aspectos microbiológicos em pacientes que fazem uso de Dispositivo Intrauterino (DIU)Microbilogical aspects in patients using Intrauterine Devices (IUD)Dispositivo IntrauterinoIntrauterine DeviceDIUSistema IntrauterinoSIUGinecologiaContracepçãoVaginose BacterianaMétodo ContraceptivoAspectos MicrobiológicosIUDIntrauterine SystemIUSGynecologyContraceptionBacterial VaginosisContraceptive MethodMicrobiological AspectsA existência de métodos contraceptivos data desde o século XVIII e na década de 60 acontece o grande marco na saúde sexual da mulher: o lançamento da pílula anticoncepcional, cujo impacto revolucionou a manutenção do planejamento familiar das mulheres e se estendeu não apenas a questões de saúde pública, como também a questões socioeconômicas – gerando inclusive menos impactos financeiros governamentais. Estudos recentes apontaram a gravidez não-planejada (GNP) como um dos fatores mais expressivos na perpetuação da desigualdade de uma sociedade (pelo aumento das taxas de mortalidade infantil, diminuição da escolaridade dos pais e renda familiar). Assim, os métodos contraceptivos tornam-se ainda mais relevantes no cenário ginecológico global. Um dos métodos de longo prazo (LARC – Long Acting Reversible Contraception) que tem alcançado maior espaço no mercado contraceptivo é o DIU; no Brasil, aparece nas versões: de cobre, de cobre associado a prata e hormonais (levonogestrel – LNG) e com o crescente número de usuárias pela alta eficácia, os estudos de segurança microbiológica se destacam, principalmente correlacionando a Vaginose Bacteriana (VB) ao método, por isso, cabe a este projeto elucidar estes aspectos. Conclusão: O risco do aparecimento da VB é maior em pacientes que optaram pelo uso dos DIUs como método contraceptivo, mesmo que seja um pouco maior. É necessário que os protocolos de assepsia sejam respeitados durante principalmente todo processo de inserção para evitar possíveis contaminações e que as pacientes sejam devidamente orientadas durante o aconselhamento ginecológico sobre a escolha do método, seus possíveis efeitos e acompanhamentos posteriores.The existence of contraceptive methods dates since 18th century and in the 60’s decade occurs the great mark in women’s sexual life: the commercial launch of birth control pills, whose impact revolutionized the maintenance of family planning for women and has extended, not only to public health but also to socioeconomic matters – as well as generating less governmental financial impacts. Recent studies indicate Unintended Pregnancy as one of the most expressive factors in the perpetuation of social inequality (due to the raise of child mortality rates, decrease of the parents’ educational levels and family income). Thus, the contraceptive methods become even more relevant in the worldwide gynecological scenario. One of the long-term methods (LARC – Long Acting Reversible Contraception) that has reached a bigger space in the contraception market is the IUD/IUS; in Brazil, the available versions are: copper, copper associated with silver and hormonal (levonorgestrel-LNG) and with the growing number of users because of its high efficiency, the microbiological safety studies stand out, mainly correlating Bacterial Vaginosis (BV) to the method, therefore, this study will elucidate these aspects. Conclusion: The risk of BV appearing is greater in patients who have chosen to use IUDs as a contraceptive method, even if it is slightly higher. It is necessary that asepsis protocols are respected during the entire insertion process to avoid possible contamination and that patients are properly guided during gynecological counseling on the choice of method, its possible effects and subsequent follow-ups.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mendonça, Carla Raquel Fontana [UNESP]Lorenzi, Juliana [UNESP]2024-02-23T12:47:12Z2024-02-23T12:47:12Z2024-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfLORENZI, J. Aspectos Microbiológicos em Pacientes que fazem uso de Dispositivo Intrauterino (DIU). TCC (Bacharelado) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Campus de Araraquara, UNESP. Araraquara. 2023.https://hdl.handle.net/11449/253415porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-02-24T06:02:19Zoai:repositorio.unesp.br:11449/253415Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:36:10.999873Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A existência de métodos contraceptivos data desde o século XVIII e na década de 60 acontece o grande marco na saúde sexual da mulher: o lançamento da pílula anticoncepcional, cujo impacto revolucionou a manutenção do planejamento familiar das mulheres e se estendeu não apenas a questões de saúde pública, como também a questões socioeconômicas – gerando inclusive menos impactos financeiros governamentais. Estudos recentes apontaram a gravidez não-planejada (GNP) como um dos fatores mais expressivos na perpetuação da desigualdade de uma sociedade (pelo aumento das taxas de mortalidade infantil, diminuição da escolaridade dos pais e renda familiar). Assim, os métodos contraceptivos tornam-se ainda mais relevantes no cenário ginecológico global. Um dos métodos de longo prazo (LARC – Long Acting Reversible Contraception) que tem alcançado maior espaço no mercado contraceptivo é o DIU; no Brasil, aparece nas versões: de cobre, de cobre associado a prata e hormonais (levonogestrel – LNG) e com o crescente número de usuárias pela alta eficácia, os estudos de segurança microbiológica se destacam, principalmente correlacionando a Vaginose Bacteriana (VB) ao método, por isso, cabe a este projeto elucidar estes aspectos. Conclusão: O risco do aparecimento da VB é maior em pacientes que optaram pelo uso dos DIUs como método contraceptivo, mesmo que seja um pouco maior. É necessário que os protocolos de assepsia sejam respeitados durante principalmente todo processo de inserção para evitar possíveis contaminações e que as pacientes sejam devidamente orientadas durante o aconselhamento ginecológico sobre a escolha do método, seus possíveis efeitos e acompanhamentos posteriores. |
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