Estereótipo de gênero e profissões: uma revisão bibliográfica sobre o que pensaram as crianças de Ensino Fundamental I

• Autor(a) principal: Paula, Ana Luisa Duarte de
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/244551
• topic: Relações de gênero; Estereótipos; Percepção laboral; Crianças; Profissões; Gender relations; Stereotypes; Labor perception; Kids; Professions

O assunto deste trabalho surgiu nas instituições de ensino creche, escolas (Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio) e Universidade. Dessa forma, o trabalho de conclusão de curso teve como objetivo apresentar e problematizar a percepção laboral dos/as estudantes das instituições de ensino e a relação dessa percepção com os estereótipos de gênero através de uma revisão bibliográfica. As questões de gênero estão produzindo nas crianças modelos comportamentais estereotipados. Está se tornando comum a naturalização dos papeis desiguais atribuídos a homens e mulheres (AUGUSTINI; ROSSI, 2015), isso é o chamado “estereótipo de gênero”. Em outras palavras, a mulher restringe-se às atividades reprodutivas na esfera privado e o homem às produtivas no espaço público, trabalhos estes que são mais valorizados socialmente. Assim, através da metodologia de revisão bibliográfica foram analisadas as produções científicas produzidas nos últimos 10 anos no Portal de Periódicos CAPES e Base de Dados da Scientific Library Online – SciELO sobre a percepção laboral e o estereótipo de gênero. Alguns/as pesquisadores/as afirmam que os estereótipos que relacionam a ciência aos homens podem limitar os interesses das meninas em determinadas atividades e carreiras e direcionar para carreiras vistas como femininas. Segundo a National Science Foundation, quando as meninas não veem as mulheres em determinadas profissões, é muito provável que elas também não se vejam no futuro dessas carreiras. Foi possível concluir que o gênero diz respeito ao social e não biológico. Além disso, muitos/as estudantes das instituições escolares analisados apresentaram a visão do estereótipo de algumas profissões. Com isso, foi possível observar de que maneira os/as alunos/as são levados a crer nesse estereótipo de gênero, apresentando a família, escola, mídia, brinquedos e brincadeiras como grandes influenciadores.