No rodapé dos jornais: casos do romance-folhetim
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://periodicos.uesb.br/index.php/floema/article/view/787 http://hdl.handle.net/11449/122451 |
Resumo: | Este capítulo investiga algumas adaptações feitas nos textos publicados originalmente nos bas de page dos periódicos franceses, os quais foram, um pouco mais tarde, traduzidos, nos jornais brasileiros do XIX. Discutiremos aqui, por meio de dois romances folhetins de Alexandre Dumas, os critérios da publicação, as modificações operadas e as possíveis leituras que podemos fazer das novidades que o processo de recriação do folhetim francês em terras brasileiras estabeleceu. Igualmente, discutiremos o papel que o bas de page teve no desenvolvimento do gênero “crônica” no Brasil. Assim sendo, as indagações a respeito do “espaço” são a maior preocupação deste texto, uma vez que critérios editoriais e tipográficos determinaram, por exemplo, que dois textos de gêneros diferentes compartilhassem o mesmo espaço; ou, ainda, que o romance-folhetim fosse interrompido de maneira diversa em relação ao original francês. Essa flexibilidade do bas de page, onde era possível a coexistência de textos de natureza diferente — críticos, imaginários, faits divers —, será pensada como uma das principais razões para o desenvolvimento da crônica como um gênero literário no Brasil. |
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No rodapé dos jornais: casos do romance-folhetimGêneros literáriosLiteratura e jornalismoAlexandre DumasEste capítulo investiga algumas adaptações feitas nos textos publicados originalmente nos bas de page dos periódicos franceses, os quais foram, um pouco mais tarde, traduzidos, nos jornais brasileiros do XIX. Discutiremos aqui, por meio de dois romances folhetins de Alexandre Dumas, os critérios da publicação, as modificações operadas e as possíveis leituras que podemos fazer das novidades que o processo de recriação do folhetim francês em terras brasileiras estabeleceu. Igualmente, discutiremos o papel que o bas de page teve no desenvolvimento do gênero “crônica” no Brasil. Assim sendo, as indagações a respeito do “espaço” são a maior preocupação deste texto, uma vez que critérios editoriais e tipográficos determinaram, por exemplo, que dois textos de gêneros diferentes compartilhassem o mesmo espaço; ou, ainda, que o romance-folhetim fosse interrompido de maneira diversa em relação ao original francês. Essa flexibilidade do bas de page, onde era possível a coexistência de textos de natureza diferente — críticos, imaginários, faits divers —, será pensada como uma das principais razões para o desenvolvimento da crônica como um gênero literário no Brasil.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Teoria Lingüística e Literária, Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, Rua Cristóvão Colombo, 2265, Centro, CEP 15054000, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Teoria Lingüística e Literária, Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, Rua Cristóvão Colombo, 2265, Centro, CEP 15054000, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Granja, Lucia [UNESP]2015-04-27T11:55:45Z2015-04-27T11:55:45Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article147-158application/pdfhttp://periodicos.uesb.br/index.php/floema/article/view/787Floema, VII, n. 9, p. 147-158, 2011.1807-541Xhttp://hdl.handle.net/11449/122451ISSN1807-541X-2011-07-09-147-158.pdf9552294496351598Currículo Lattesreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporFloemainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-18T06:26:10Zoai:repositorio.unesp.br:11449/122451Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:21:02.064339Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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