Efeitos de variantes da proteína LMP1 do vírus de Epstein-Barr na regulação da transição epitelial-mesenquimal em células humanas in vitro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/150913 |
Resumo: | Presente em aproximadamente 95% da população mundial o Vírus de Esptein-Barr (Epstein-Barr Virus - EBV) está relacionado com 1,5% dos casos de câncer no mundo com destaque para o carcinoma de nasofaringe (Nasopharyngeal Carcinoma – NPC) o qual segundo a Organização Mundial da Saúde, 90% dos carcinomas indiferenciados estão associados ao EBV. Expresso durante o ciclo de latência III e II a proteína latente de membrana 1 (Latent Membrane Protein 1, LMP1), um dos principais produtos oncogênicos do EBV mimetiza o receptor CD40 e mantém-se constitutivamente ativa na célula. Com papel importantíssimo no desenvolvimento do carcinoma de nasofaringe, LMP1 atua na imortalização e proliferação de linfócitos B por meio da deflagração de vias de sinalização intracelular como NFkB e PI3K/AKT. Atualmente são conhecidas sete variantes do gene BNLF1 que codifica LMP1 e apresentam diferenças nas sequências nucleotídicas e aminoacídicas, ambas consideradas oncogênicas por conservarem os domínios CTARs. Essas diferenças encontradas nas variantes de LMP1 podem estar relacionadas à agressividade dos tumores. Entre as variantes de LMP1 foram avaliadas no presente estudo as variantes B95.8 e M81, ambas associadas ao desenvolvimento de NPC. As propriedades transformantes dessas variantes de LMP1 foram analisadas frente ao programa biológico transição epitelial- mesenquimal (Epithelial-Mesenckymal Transition – EMT) que está diretamente relacionado com a progressão dos carcinomas. A avaliação das variantes de LMP1 foi feito por meio de transfecção transiente de células HEK293 e NP69. Células expressando as variantes de LMP1 apresentaram maior capacidade de migração e invasão em relação ao grupo controle. Ainda, células expressando as variantes de LMP1 demonstraram alteração para alguns genes relacionados ao processo de EMT. No entanto, as variantes de LMP1 não apresentam diferenças significativas na regulação do programa de EMT. |
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Efeitos de variantes da proteína LMP1 do vírus de Epstein-Barr na regulação da transição epitelial-mesenquimal em células humanas in vitroEffects of Epstein-Barr virus LMP1 protein variants on the regulation of the epithelial-mesenchymal transition in human cells in vitroCâncerVírus de Epstein-BarrTransição epitelial-mesenquimalProteína LMP1Presente em aproximadamente 95% da população mundial o Vírus de Esptein-Barr (Epstein-Barr Virus - EBV) está relacionado com 1,5% dos casos de câncer no mundo com destaque para o carcinoma de nasofaringe (Nasopharyngeal Carcinoma – NPC) o qual segundo a Organização Mundial da Saúde, 90% dos carcinomas indiferenciados estão associados ao EBV. Expresso durante o ciclo de latência III e II a proteína latente de membrana 1 (Latent Membrane Protein 1, LMP1), um dos principais produtos oncogênicos do EBV mimetiza o receptor CD40 e mantém-se constitutivamente ativa na célula. Com papel importantíssimo no desenvolvimento do carcinoma de nasofaringe, LMP1 atua na imortalização e proliferação de linfócitos B por meio da deflagração de vias de sinalização intracelular como NFkB e PI3K/AKT. Atualmente são conhecidas sete variantes do gene BNLF1 que codifica LMP1 e apresentam diferenças nas sequências nucleotídicas e aminoacídicas, ambas consideradas oncogênicas por conservarem os domínios CTARs. Essas diferenças encontradas nas variantes de LMP1 podem estar relacionadas à agressividade dos tumores. Entre as variantes de LMP1 foram avaliadas no presente estudo as variantes B95.8 e M81, ambas associadas ao desenvolvimento de NPC. As propriedades transformantes dessas variantes de LMP1 foram analisadas frente ao programa biológico transição epitelial- mesenquimal (Epithelial-Mesenckymal Transition – EMT) que está diretamente relacionado com a progressão dos carcinomas. A avaliação das variantes de LMP1 foi feito por meio de transfecção transiente de células HEK293 e NP69. Células expressando as variantes de LMP1 apresentaram maior capacidade de migração e invasão em relação ao grupo controle. Ainda, células expressando as variantes de LMP1 demonstraram alteração para alguns genes relacionados ao processo de EMT. No entanto, as variantes de LMP1 não apresentam diferenças significativas na regulação do programa de EMT.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2015/13939-9Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliveira, Deilson Elgui [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marques, Cleiton Silva [UNESP]2017-06-19T13:53:05Z2017-06-19T13:53:05Z2017-05-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/150913Marques, Cleiton Silva33004064080P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-08T06:20:53Zoai:repositorio.unesp.br:11449/150913Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:23:04.412117Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Presente em aproximadamente 95% da população mundial o Vírus de Esptein-Barr (Epstein-Barr Virus - EBV) está relacionado com 1,5% dos casos de câncer no mundo com destaque para o carcinoma de nasofaringe (Nasopharyngeal Carcinoma – NPC) o qual segundo a Organização Mundial da Saúde, 90% dos carcinomas indiferenciados estão associados ao EBV. Expresso durante o ciclo de latência III e II a proteína latente de membrana 1 (Latent Membrane Protein 1, LMP1), um dos principais produtos oncogênicos do EBV mimetiza o receptor CD40 e mantém-se constitutivamente ativa na célula. Com papel importantíssimo no desenvolvimento do carcinoma de nasofaringe, LMP1 atua na imortalização e proliferação de linfócitos B por meio da deflagração de vias de sinalização intracelular como NFkB e PI3K/AKT. Atualmente são conhecidas sete variantes do gene BNLF1 que codifica LMP1 e apresentam diferenças nas sequências nucleotídicas e aminoacídicas, ambas consideradas oncogênicas por conservarem os domínios CTARs. Essas diferenças encontradas nas variantes de LMP1 podem estar relacionadas à agressividade dos tumores. Entre as variantes de LMP1 foram avaliadas no presente estudo as variantes B95.8 e M81, ambas associadas ao desenvolvimento de NPC. As propriedades transformantes dessas variantes de LMP1 foram analisadas frente ao programa biológico transição epitelial- mesenquimal (Epithelial-Mesenckymal Transition – EMT) que está diretamente relacionado com a progressão dos carcinomas. A avaliação das variantes de LMP1 foi feito por meio de transfecção transiente de células HEK293 e NP69. Células expressando as variantes de LMP1 apresentaram maior capacidade de migração e invasão em relação ao grupo controle. Ainda, células expressando as variantes de LMP1 demonstraram alteração para alguns genes relacionados ao processo de EMT. No entanto, as variantes de LMP1 não apresentam diferenças significativas na regulação do programa de EMT. |
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