ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E MEDICAÇÕES EM USO POR PACIENTES IDOSOS DA PNS DE 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavaniello Neto, César
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Freire Zaffari, Henrique, Gageiro Luchesi Soares, Rafaela, Roveda, Bernardo, Gonçalves Bós, Ângelo José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13542
Resumo: INTRODUÇÃO: A polifarmácia (uso de 5 ou mais medicamentos) é um problema frequente em idosos-jovens (60 a 79 anos) e longevos (80 anos ou mais). A discussão com o paciente a respeito dos seus medicamentos em uso apresenta-se como umas das formas de manejar tal condição. OBJETIVO: Observar com que frequência profissionais médicos que atendem nas unidades básicas de saúde verificam e discutem com os pacientes idosos sobre as suas medicações em uso. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo baseado nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (CAAE 11713319.7.0000.0008), inquérito de base domiciliar de âmbito nacional conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em parceria com o Ministério da Saúde envolvendo 94.114 participantes que responderam à pergunta “H026 – O médico que atendeu você na sua última consulta médica na unidade básica de saúde verificou e discutiu os medicamentos que você está usando?” com as respostas: com certeza sim, provavelmente sim, provavelmente não e com certeza não. RESULTADOS: Responderam à pergunta-chave 2893 idosos-jovens e 345 longevos. De maneira geral, os participantes responderam positivamente, com mais da metade respondendo com certeza sim (51,3%) e provavelmente sim (27,6%). Apesar de não significativo (p=0,430), o percentual de respostas positivas foi menor entre os idosos-jovens (78,6%) do que entre os longevos (82%). CONCLUSÃO: Concluímos que a maioria dos profissionais da atenção primária à saúde rotineiramente discutem os medicamentos em uso com seus pacientes geriátricos. Mesmo assim, observamos que essa prática pode e deve ser ampliada, auxiliando, assim, no manejo dos casos de polifarmácia.
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