Influência do uso de diferentes irrigantes finais na ultraestrutura da dentina radicular – estudo in vitro

• Autor(a) principal: Tissiani, Luanda
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UPF
• Texto Completo: http://repositorio.upf.br/handle/riupf/2035
• topic: Odontologia; Edta; Qmix; Ultraestrutura dentinária

Este estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, a influência do uso de diferentes irrigantes finais na ultraestrutura dentinária. Seis dentes unirradiculares bovinos extraídos foram utilizados para o presente estudo. Após remoção da coroa dentária, foram obtidos remanescentes radiculares de 15mm de comprimento. Dois sulcos longitudinais foram confeccionados nas faces vestibular e lingual, em toda a extensão do remanescente radicular, e dois sulcos circulares a 5 mm e a 10 mm do ápice, utilizando disco de diamante. O preparo químico-mecânico foi realizado com água destilada e limas tipo-K, ampliando manualmente até a lima #50. As 6 amostras foram divididas aleatoriamente em três grupos de 2 amostras cada, de acordo com o irrigante final utilizado pelo período de 30 segundos, como segue: G1 – água destilada (grupo controle), G2 – EDTA 17%, G3 – QMIX. Após os protocolos de irrigação final, as amostras foram irrigadas com 5 ml de água destilada e clivadas em todos os sulcos previamente confeccionados, provendo 4 amostras por grupo (n=4), sendo utilizado somente o terço médio para avaliação. A avaliação da ultraestrutura dentinária foi realizada em secções obtidas em ultramicrotomia por meio de microscopia eletrônica de transmissão, considerando os seguintes status de classificação: intacto, disperso e alterado. Por se tratar de uma avaliação qualitativa, foi feita apenas uma análise descritiva das imagens obtidas. Os resultados mostraram o grupo 1 (controle) manteve a estrutura intacta, enquanto que o grupo 2 (EDTA) e o grupo 3 (QMix) causaram dispersão da mesma. Pode-se concluir que os irrigantes finais testados não causam alteração na ultraestrutura dentinária e apenas promovem a sua dispersão.