A impossibilidade de utilização da proporcionalidade para aproveitamento da prova ilícita contra o acusado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UPF |
Texto Completo: | http://repositorio.upf.br/handle/riupf/380 |
Resumo: | O princípio da inadmissibilidade das provas obtidas ilicitamente é por vezes mitigado no processo penal, mediante a utilização da proporcionalidade, para admitir uma prova ilícita favorável à acusação. Discute-se se a possibilidade de aproveitamento de provas ilícitas desfavoráveis ao acusado mediante o uso do princípio da proporcionalidade pode banalizar ou não o princípio de proscrição de provas ilícitas e contribuir para o arbítrio estatal. Fala-se também que a negação absoluta de aproveitamento de provas ilícitas pode acarretar prejuízo a outros direitos dignos de tutela em alguns casos extremos. Diante desses pressupostos, faz-se uma análise, o mais crítica possível, da discussão principalmente em nível doutrinário, utilizando-se o método dialético de abordagem e bibliográfico de procedimento. Demonstra-se, por fim, que a proporcionalidade não pode ser invocada no processo penal brasileiro para aproveitar uma prova ilícita favorável à acusação, por faltarem critérios precisos para tanto. |
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