A reescrita de textos como caminho metodológico nas aulas de língua portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Regianne Cruz Alkmim
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25341
Resumo: Orientada pelos pressupostos da Linguística Textual, esta pesquisa intenta verificar se a prática da reescrita promove um avanço na produção textual dos alunos, além de observar se o ambiente em que as aulas ocorrem favorece a prática da reescrita de maneira satisfatória. Este trabalho objetiva comprovar se esta técnica é uma prática viável e produtiva que contribui para a melhoria dos textos produzidos pelos alunos. A pesquisa foi realizada com turma de 1ª série do Ensino Médio de uma escola pública do Estado de São Paulo, que possui 48 alunos. Para a realização dos trabalhos, foi eleito o gênero textual Artigo de Opinião, devido ao seu caráter argumentativo e persuasivo, o que, acredita-se, favorece a capacidade de eloquência dos alunos, bem como promove o enriquecimento tanto vocabular quanto do conhecimento acerca dos assuntos a serem abordados. Isto, em tese, pois ao desenvolver o texto nesse gênero, pressupõe-se que o aluno pesquise e leia para munir-se ao máximo de informações para construir seu texto. É importante frisar que este trabalho é totalmente voltado para a prática em sala de aula, visto que atualmente há uma carência de técnicas que viabilizem e favoreçam o trabalho do professor e a prática da escrita por parte do aluno. Os alunos da turma selecionada para esta pesquisa produziram dois textos no gênero artigo de opinião. Num primeiro momento, a técnica de correção foi a usualmente utilizada: o professor marca os erros encontrados no texto do aluno, circula, escreve a forma correta, sugere palavras, ou seja, interfere diretamente no texto produzido. No segundo momento, os textos foram corrigidos utilizando a reescrita interativa, técnica que pressupõe a presença do aluno, para que ele realize a leitura de seu texto, esclarecendo o que quis dizer em determinados trechos. Pretende-se, portanto, uma reescrita dialogada , pois desse modo o texto do aluno não será desvalorizado, e ele será levado a raciocinar e refletir sobre o quê e como escreveu. O texto foi, então, avaliado com base na construção e evolução das ideias, não apenas nas regras gramaticais. Priorizou-se a norma culta da língua para a produção dos textos. Com essa técnica, os alunos enriqueceram o vocabulário, aprofundaram o conhecimento sobre os temas propostos e melhoraram a organização e encadeamento das ideias.
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Para a realização dos trabalhos, foi eleito o gênero textual Artigo de Opinião, devido ao seu caráter argumentativo e persuasivo, o que, acredita-se, favorece a capacidade de eloquência dos alunos, bem como promove o enriquecimento tanto vocabular quanto do conhecimento acerca dos assuntos a serem abordados. Isto, em tese, pois ao desenvolver o texto nesse gênero, pressupõe-se que o aluno pesquise e leia para munir-se ao máximo de informações para construir seu texto. É importante frisar que este trabalho é totalmente voltado para a prática em sala de aula, visto que atualmente há uma carência de técnicas que viabilizem e favoreçam o trabalho do professor e a prática da escrita por parte do aluno. Os alunos da turma selecionada para esta pesquisa produziram dois textos no gênero artigo de opinião. Num primeiro momento, a técnica de correção foi a usualmente utilizada: o professor marca os erros encontrados no texto do aluno, circula, escreve a forma correta, sugere palavras, ou seja, interfere diretamente no texto produzido. No segundo momento, os textos foram corrigidos utilizando a reescrita interativa, técnica que pressupõe a presença do aluno, para que ele realize a leitura de seu texto, esclarecendo o que quis dizer em determinados trechos. Pretende-se, portanto, uma reescrita dialogada , pois desse modo o texto do aluno não será desvalorizado, e ele será levado a raciocinar e refletir sobre o quê e como escreveu. O texto foi, então, avaliado com base na construção e evolução das ideias, não apenas nas regras gramaticais. Priorizou-se a norma culta da língua para a produção dos textos. Com essa técnica, os alunos enriqueceram o vocabulário, aprofundaram o conhecimento sobre os temas propostos e melhoraram a organização e encadeamento das ideias.Guiada por los presupuestos de la Lingüística Textual, esta investigación trata de verificar si la práctica de la reescritura promueve un avance en la producción textual de los alumnos, además de observar si el ambiente en que las clases se desenvuelven favorece la práctica de la reescritura de manera satisfactoria. Este trabajo tiene como objetivo comprobar si esa técnica es una práctica viable y productiva que contribuye a la mejoría de los textos producidos por los alumnos. La pesquisa fue realizada con un grupo de 48 alumnos de primer año de Enseñanza Media de una escuela pública del Estado de Sao Paulo. Para la realización de los trabajos fue elegido el género textual Artículo de Opinión, debido a su carácter argumentativo y persuasivo, lo cual, se cree, favorece la capacidad de elocuencia de los alumnos, así como promueve el enriquecimiento tanto de vocabulario como de conocimiento sobre los temas a ser abordados. Esto, hipotéticamente, pues al desarrollar el texto en ese género, se presupone que el alumno investigue y lea para proveerse al máximo de informaciones para construir su texto. Es importante destacar que este trabajo está totalmente direccionado hacia la práctica en el aula, ya que actualmente hay una carencia de técnicas que viabilicen y favorezcan el trabajo del profesor y la práctica de la producción textual por parte del alumno. Los alumnos del grupo seleccionado para esta investigación produjeron dos textos siguiendo el género de artículo de opinión. En un primer momento, la técnica de corrección fue la usualmente utilizada: el profesor señala los errores encontrados en el texto del alumno, los circula, escribe la forma correcta, sugiere palabras, o sea, interviene directamente en el texto producido. En un segundo momento, los textos fueron corregidos utilizando la reescritura interactiva, técnica que presupone la presencia del alumno, para que realice la lectura de su texto, aclarando lo que quiso decir en determinadas partes. Se pretende, por tanto, una reescritura dialogada , pues de ese modo el texto no será desvalorizado, y el alumno será llevado a razonar y reflexionar sobre lo que escribió y cómo lo hizo. El texto, fue, entonces, evaluado en base a la construcción y evolución de las ideas, no solo a las reglas gramaticales. Se priorizó la norma culta de la lengua para la producción de los textos. Con esa técnica, los alumnos enriquecieron el vocabulario, profundizaron el conocimiento sobre los temas propuestos y mejoraran la organización y el encadenamiento de las ideas.Instituto Presbiteriano Mackenzieapplication/pdfDIAS, Regianne Cruz Alkmim. A reescrita de textos como caminho metodológico nas aulas de língua portuguesa. 2015. 125 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015.http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25341porUniversidade Presbiteriana Mackenziereescritaprodução textualLíngua Portuguesaprática docenteavaliaçãoreescrituraproducción textuallengua portuguesapráctica docenteevaluaciónCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAShttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/4209/Regianne%20Cruz%20Alkimin%20Dias.pdf.jpgA reescrita de textos como caminho metodológico nas aulas de língua portuguesainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEMartins, Valéria Bussolahttp://lattes.cnpq.br/0431668948042658Pinto, Elisa Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/6024055344777721BRLetrasUPMLetrasORIGINALRegianne Cruz Alkimin Dias.pdfRegianne Cruz Alkimin Dias.pdfapplication/pdf6582059https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/23cd674f-26f3-4d89-8974-8ae62d8e016b/downloadb5c4540660d4a80be0a0e0dcb9139d1fMD51TEXTRegianne Cruz Alkimin Dias.pdf.txtRegianne Cruz Alkimin Dias.pdf.txtExtracted texttext/plain205276https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/b484b68e-1ed3-4d58-9eaa-a83867f05f62/download9be81c4bd0810ac7677de6fa8946456eMD52THUMBNAILRegianne Cruz Alkimin Dias.pdf.jpgRegianne Cruz Alkimin Dias.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1151https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/80e0cd2f-76dc-4528-97ca-c9f3c6a59c8c/downloadca6a95fdea1f998c5d7ecf2988d930ccMD5310899/253412022-03-14 18:00:24.681oai:dspace.mackenzie.br:10899/25341https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772022-03-14T18:00:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)false
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