Análise das alterações endometriais nas histeroscopias de pacientes em tratamento de càncer de mama com bloqueadores hormonais
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27952 |
Resumo: | RESUMO Introdução: O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer emmulheres e sua incidência aumentou em todo o mundo nas últimas décadas. Otratamento com hormonioterapia adjuvante está associado à maior sobrevida livreda doença e, possivelmente, à sobrevida global, sendo a terapia com Tamoxifeno®o método padrão ouro para tumores estrogênio positivos. Este atua como agonistaestrogênico no endométrio, podendo aumentar a incidência de lesões endometriais.Com a finalidade de realizar diagnóstico precoce, recomenda-se aavaliação do endométrio das pacientes por métodos de imagem, como ahisteroscopia. Justificativa:Considerando o grande número de pacientes emtratamento de câncer de mama com bloqueadores hormonais, é de extrema importância o estudo das alterações causadas pelo mesmo, buscando maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos pacientes. Objetivo:Analisar as lesõesendometriais de pacientes com câncer de mama em tratamento com Tamoxifeno®presentes nas histeroscopias e relacioná-las com a dose demedicamento utilizada, tempo de terapêutica, presença de lesões endometriais prévias e estado de pré ou pós menopausa.Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal eanalítico. A amostra é composta por 75 pacientes. Foram analisados prontuários médicos de pacientes em acompanhamento no ambulatório de mama do Hospital Erasto Gaertner e coletados dados quanto ao diagnóstico anatomopatológico de lesões endometriais presentes nas histeroscopias das pacientes, dose e tempo de terapêutica com o Tamoxifeno®, presença delesões endometriais prévias ao tratamento e se a paciente se encontra em períodode pré ou pós-menopausa. Os dados foram analisados estatisticamente com o teste qui quadrado, considerando uma significância de p<0,05.Resultados: Dentre as 75 histeroscopias analisadas, 12 eram normais (16%) e 63 apresentaram alteração endometrial (84%). Dentre os achados das histeroscopias, 49 foram pólipos endometriais (67.12%), 7 foram pólipos endocervicais (9.58%), 11 foram hiperplasia simples sem atipias (15.06%), 1 foi hiperplasia complexa sem atipias (1.36% ), 1 foi hiperplasia complexa com atipias (1.36%), 2 foram leiomiomas (2.73%) e 2 foram adenocarcinoma endometrioide (2.73%). Não foram encontradas pacientes com sarcoma. Quanto ao tempo de terapêutica com tamoxifeno, a hiperplasia simples sem atipias teve sua incidência aumentada conforme o aumento do tempo de terapêutica com o tamoxifeno (p = 0,0247). A média do tempo de terapêutica com o tamoxifeno foi maior nas pacientes que não apresentaram pólipo endometrial em comparação com as que apresentaram (p = 0,0444). As demais alterações endometriais encontradas não tiveram relação com o tempo de terapêutica com o tamoxifeno. Quanto ao estado de pré ou pós menopausa, não houve diferença relevante de incidência de alterações endometriais entre os grupos. Conclusão:O tamoxifeno predispõe o aparecimento de lesões endometriais, que podem ser malignas. Nesse estudo, a incidência dessas lesões foi expressivamente maior do que os valores encontrados na literatura. O pólipo foi a alteração mais prevalente e a hiperplasia endometrial esteve presente em menor número. Foram encontrados casos de leiomioma e adenocarcinoma. |
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Dziecinny, LuísaKeinert, Priscila MoroSobral, Ana Cristina Lira2021-03-05T19:02:12Z2021-03-05T19:02:12Z2019http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27952RESUMO Introdução: O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer emmulheres e sua incidência aumentou em todo o mundo nas últimas décadas. Otratamento com hormonioterapia adjuvante está associado à maior sobrevida livreda doença e, possivelmente, à sobrevida global, sendo a terapia com Tamoxifeno®o método padrão ouro para tumores estrogênio positivos. Este atua como agonistaestrogênico no endométrio, podendo aumentar a incidência de lesões endometriais.Com a finalidade de realizar diagnóstico precoce, recomenda-se aavaliação do endométrio das pacientes por métodos de imagem, como ahisteroscopia. Justificativa:Considerando o grande número de pacientes emtratamento de câncer de mama com bloqueadores hormonais, é de extrema importância o estudo das alterações causadas pelo mesmo, buscando maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos pacientes. Objetivo:Analisar as lesõesendometriais de pacientes com câncer de mama em tratamento com Tamoxifeno®presentes nas histeroscopias e relacioná-las com a dose demedicamento utilizada, tempo de terapêutica, presença de lesões endometriais prévias e estado de pré ou pós menopausa.Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal eanalítico. A amostra é composta por 75 pacientes. Foram analisados prontuários médicos de pacientes em acompanhamento no ambulatório de mama do Hospital Erasto Gaertner e coletados dados quanto ao diagnóstico anatomopatológico de lesões endometriais presentes nas histeroscopias das pacientes, dose e tempo de terapêutica com o Tamoxifeno®, presença delesões endometriais prévias ao tratamento e se a paciente se encontra em períodode pré ou pós-menopausa. Os dados foram analisados estatisticamente com o teste qui quadrado, considerando uma significância de p<0,05.Resultados: Dentre as 75 histeroscopias analisadas, 12 eram normais (16%) e 63 apresentaram alteração endometrial (84%). Dentre os achados das histeroscopias, 49 foram pólipos endometriais (67.12%), 7 foram pólipos endocervicais (9.58%), 11 foram hiperplasia simples sem atipias (15.06%), 1 foi hiperplasia complexa sem atipias (1.36% ), 1 foi hiperplasia complexa com atipias (1.36%), 2 foram leiomiomas (2.73%) e 2 foram adenocarcinoma endometrioide (2.73%). Não foram encontradas pacientes com sarcoma. Quanto ao tempo de terapêutica com tamoxifeno, a hiperplasia simples sem atipias teve sua incidência aumentada conforme o aumento do tempo de terapêutica com o tamoxifeno (p = 0,0247). A média do tempo de terapêutica com o tamoxifeno foi maior nas pacientes que não apresentaram pólipo endometrial em comparação com as que apresentaram (p = 0,0444). As demais alterações endometriais encontradas não tiveram relação com o tempo de terapêutica com o tamoxifeno. Quanto ao estado de pré ou pós menopausa, não houve diferença relevante de incidência de alterações endometriais entre os grupos. Conclusão:O tamoxifeno predispõe o aparecimento de lesões endometriais, que podem ser malignas. Nesse estudo, a incidência dessas lesões foi expressivamente maior do que os valores encontrados na literatura. O pólipo foi a alteração mais prevalente e a hiperplasia endometrial esteve presente em menor número. Foram encontrados casos de leiomioma e adenocarcinoma.Universidade Presbiteriana MackenzieAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEndométrioTamoxifenoCâncer de mamaHisteroscopiaAnálise das alterações endometriais nas histeroscopias de pacientes em tratamento de càncer de mama com bloqueadores hormonaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEORIGINALTCC LUISA E PRISCILA.pdfTCC LUISA E PRISCILA.pdfapplication/pdf1266955https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/27952/1/TCC%20LUISA%20E%20PRISCILA.pdf5ed416e99c8a9d22a50982b8086ec6d1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/27952/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/27952/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTTCC LUISA E PRISCILA.pdf.txtTCC LUISA E PRISCILA.pdf.txtExtracted texttext/plain41442https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/27952/4/TCC%20LUISA%20E%20PRISCILA.pdf.txt8aa85d48cd7b585198125e0f87e7f419MD54THUMBNAILTCC LUISA E PRISCILA.pdf.jpgTCC LUISA E PRISCILA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/27952/5/TCC%20LUISA%20E%20PRISCILA.pdf.jpgd6f0889c00757251fa7f81b64f143afcMD5510899/279522021-09-02 10:40:16.585Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRI |
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