Oclusão vascular na pós-colheita de rosas e gérberas de corte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/10683 |
Resumo: | A qualidade pós-colheita de flores de corte é muito importante, pois a curta vida em vaso é uma das maiores razões da insatisfação dos consumidores. Os objetivos deste trabalho foram visualizar e comprovar através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) os bloqueios dos vasos do xilema causados pelo crescimento de bactérias e sua relação com a condutância hidráulica. Além de estudar a eficiência de conservantes florais e da adição de sacarose sobre a vida em vaso e qualidade pós-colheita de rosas (Rosa hybrida L.) cv. Vegas e de gérberas (Gerbera jamensonii) cv. Patrizia. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições e unidade experimental com cinco ou seis hastes. Os tratamentos utilizados foram: adição de duas bactérias (IB1 e IB2); Flower® a 0,75%, 1% e 1,5%, 50 ppm de Tecsaclor®, 1% Floralife®; 50 ppm de Tecsaclor® + 2% sacarose. Foram avaliadas as variáveis: unidades formadoras de colônias (UFC/mL), condutância hidráulica, pH, peso fresco relativo, absorção de solução e vida em vaso. A adição de bactérias às soluções de manutenção é mais eficiente em reduzir a vida em vaso de gérberas do que de rosas. Ocorre movimentação das bactérias no interior dos vasos do xilema, as quais são capazes de colonizar hastes de rosas em quatro dias e de gérberas em apenas um dia. A vida em vaso de rosas foi prolongada com o uso de 1% de Flower®, e esta dose também controlou o crescimento de bactérias, eliminando o bloqueio dos vasos do xilema o que manteve a condutância hidráulica superior. A adição de 2% de sacarose diminuiu a longevidade das hastes e promoveu a proliferação de bactérias no interior dos vasos xilemáticos. Conclui-se que procedimentos corretos e o uso de soluções preservativas resultará em maior vida em vaso e melhor aparência das hastes. |
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Antes, Rose BeatrizBender, Renar JoãoDuarte, Valmir2007-09-12T05:11:46Z2007http://hdl.handle.net/10183/10683000600759A qualidade pós-colheita de flores de corte é muito importante, pois a curta vida em vaso é uma das maiores razões da insatisfação dos consumidores. Os objetivos deste trabalho foram visualizar e comprovar através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) os bloqueios dos vasos do xilema causados pelo crescimento de bactérias e sua relação com a condutância hidráulica. Além de estudar a eficiência de conservantes florais e da adição de sacarose sobre a vida em vaso e qualidade pós-colheita de rosas (Rosa hybrida L.) cv. Vegas e de gérberas (Gerbera jamensonii) cv. Patrizia. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições e unidade experimental com cinco ou seis hastes. Os tratamentos utilizados foram: adição de duas bactérias (IB1 e IB2); Flower® a 0,75%, 1% e 1,5%, 50 ppm de Tecsaclor®, 1% Floralife®; 50 ppm de Tecsaclor® + 2% sacarose. Foram avaliadas as variáveis: unidades formadoras de colônias (UFC/mL), condutância hidráulica, pH, peso fresco relativo, absorção de solução e vida em vaso. A adição de bactérias às soluções de manutenção é mais eficiente em reduzir a vida em vaso de gérberas do que de rosas. Ocorre movimentação das bactérias no interior dos vasos do xilema, as quais são capazes de colonizar hastes de rosas em quatro dias e de gérberas em apenas um dia. A vida em vaso de rosas foi prolongada com o uso de 1% de Flower®, e esta dose também controlou o crescimento de bactérias, eliminando o bloqueio dos vasos do xilema o que manteve a condutância hidráulica superior. A adição de 2% de sacarose diminuiu a longevidade das hastes e promoveu a proliferação de bactérias no interior dos vasos xilemáticos. Conclui-se que procedimentos corretos e o uso de soluções preservativas resultará em maior vida em vaso e melhor aparência das hastes.Currently the importance of postharvest quality of cut flowers is increasing. Short vase life is the major reason for consumer insatisfaction. The objective of this work was to visualize and to prove through scanning electron microscopy (SEM) vascular blockage due to bacterial development and its relation with water conductivity. Beyond that, evaluate the efficacy of floral preservatives and sucrose addition to vase solution on the longevity of ‘Vegas’ Rosa hybrida L. and ‘Patrizia’ Gerbera jamensonii flowers. The experiments were conducted in a completely randomized design, with 4 replicates each of 5 or 6 flowers each. The treatments were: addition of two species of bacterias (IB1 and IB2), floral preservative Flower® at 0,75%, 1,5% or 1% , 50 ppm Tecsaclor®, 1% Floralife; 50 ppm Tecsaclor® + 2% sucrose. The variables: number of colony-forming units (CFU) per mL of solution, water conductivity, pH, relative fresh weight, solution uptake and vase life were evaluated along several days at room temperature. The use of 1% Flower® extended the vase life of cut roses and controlled bacterial population, supressing vascular occlusion and maintaining higher water conductivity. The addition of 2% sucrose reduced flower longevity and promoted the bacterial growth inside the stems treated with sucrose, which resulted in xylem occlusion. The addition of bacteria to the gerbera vase solutions is more conducive to the reduction of vase life when compared to roses. Bacterial movement in xylem vessels was determined and resulted in rose stems colonization up to 25 cm in four days while in gerbera stems in only one day was necessary to reach the stem height. The use of correct procedures and addition of floral preservatives will result in longer vase life and better flower appereance.application/pdfporRosaPratica culturalGérberaPós-colheitaFlor para corteOclusão vascular na pós-colheita de rosas e gérberas de cortePostharvest vascular occlusion of cut roses and gerberas info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000600759.pdf000600759.pdfTexto completoapplication/pdf1597642http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10683/1/000600759.pdfbff7b416eb9a7b54943434bc9b9cdc80MD51TEXT000600759.pdf.txt000600759.pdf.txtExtracted Texttext/plain152393http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10683/2/000600759.pdf.txt5f59ee24950dd8ecf026d4afbf2ca9a6MD52THUMBNAIL000600759.pdf.jpg000600759.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1118http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10683/3/000600759.pdf.jpg2bd8eb12e351447fa56f9686c7cb11fdMD5310183/106832018-10-17 07:56:33.417oai:www.lume.ufrgs.br:10183/10683Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T10:56:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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