Pilates como instrumento de saúde

• Autor(a) principal: Souza, Catiane
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/128045
• topic: Pilates; Saúde mental; Mulher; Sedentarismo; Imagem corporal; Pilates; Mental health; Physical health; Body image; Silhouettes scales; Validation

O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos ao longo de 30 sessões de mat Pilates em mulheres sedentárias. Foi desenvolvida uma Escala de Imagem Corporal a qual apresentou validade de conteúdo segundo sete experts, uma boa repetibilidade (Kappa = 0,743; p < 0,001) e reprodutibilidade (Kappa = 0,637; p < 0,001), além de uma boa correlação entre a silhueta apontada como a atual e o IMC do indivíduo (r = 0,696). 21 mulheres sedentárias sem contato prévio com o método e idade entre 21 e 35 anos foram submetidas a 30 sessões de Pilates em turmas de quatro alunas, duas vezes por semana. As avaliações foram realizadas em cinco momentos: antes do período controle de um mês, antes da intervenção, após dez sessões, após 20 sessões e após 30 sessões. Foi avaliada a força de preensão palmar como representativa da força geral e de forma complementar a força dos extensores do tronco; para a capacidade cardiorrespiratória foram considerados o primeiro e o segundo limar ventilatório e o VO2; e para a composição corporal o perfil de cinco componentes e o somatório de seis dobras. Foi encontrada diferença significativa e um tamanho de efeito grande na capacidade cardiorrespiratória entre as avaliações pré-intervenção e após trinta sessões: no primeiro limiar ventilatório (r = 0,77; p < 0,05), no segundo limiar ventilatório (r = 0,85; p < 0,05) e também no VO2 (r = 0,81; p < 0,05). A força dos extensores da coluna apresentou diferença estatística e tamanho de efeito grande entre o período pré e pós-intervenção (T = 9,50; r = - 0,537; z = -3,311; p = 0,001). Ao longo de trinta sessões de método Pilates houve diferença apenas nas capacidades cardiorrespiratórias e na força de extensores do tronco. A imagem corporal, a preensão palmar e a composição corporal não foram alteradas.