Tradução de textos especializados : unidades fraseológicas especializadas e técnicas tradutórias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Waquil, Marina Leivas
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/72737
Resumo: Considerando o contexto expressivamente globalizado que vivenciamos hoje em dia, a tradução de textos especializados assume papel cada vez cada vez mais importante, mediando a comunicação entre especialistas e interessados das mais diversas áreas do conhecimento humano. É com o objetivo de contribuir para os estudos em Tradução e Terminologia que esta pesquisa foi realizada, buscando oferecer resultados que facilitem a comunicação especializada em contextos de tradução na direção espanhol-­‐português, auxiliando profissionais a produzirem textos adequados e precisos. Para isso, selecionamos como objeto de estudo as Unidades Fraseológicas Especializadas (UFEs), importantes porque são estruturas inerentes aos textos especializados e porque costumam representar dificuldade para processo tradutório, tanto no seu reconhecimento como uma unidade fraseológica, quanto na sua transposição para uma outra língua. Além disso, este trabalho se justifica pelo fato de que os estudos em Fraseologia Especializada são ainda muito recentes e carecem de pesquisas mais aprofundadas, principalmente no que diz respeito à sua interface com a tradução. Como base teórica, valemo-­‐nos dos pressupostos da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), segundo os quais seus objetos de estudo, analisados em situações reais de comunicação, são unidades das línguas naturais que são ativadas pragmaticamente, isto é, adquirem caráter especializado de acordo com seu uso em um âmbito específico. Buscando coerência em nossa fundamentação teórica, tomamos a contribuição de Hurtado Albir (2001), considerando a tradução como um processo comunicativo, além de textual e cognitivo, no qual se deve levar em conta o contexto no qual se insere e a finalidade que comporta. O corpus para extração das UFEs foi formado por oito livros da área da Educação e suas respectivas traduções para o português, totalizando, aproximadamente, um milhão de palavras em cada língua. Através da ferramenta AntConc, extraímos as UFEs dos corpora de originais e traduções a partir dos termos listados nos glossários apresentados ao final de cada livro e do critério de frequência de aparição nos corpora. Para a realização de nosso objetivo principal, decidimos analisar as unidades originais e suas traduções, identificando as técnicas empregadas pelos tradutores para o estabelecimento de um equivalente, a partir de quatro propostas de categorizações que se destacam nos estudos tradutórios por sua relevância e importância: Vinay e Darbelnet (1958), Barbosa (1990), Aubert (1998) e Hurtado Albir (2001). A partir desta análise, propusemos uma nova categorização de técnicas, de acordo com a revisão realizada chegando às seguintes técnicas: tradução literal, tradução palavra por palavra, transposição, modulação, equivalência consagrada, ampliação linguística, compressão linguística e variação lexical. Por fim, destacamos a confirmação de que as UFEs são Unidades de Tradução e que a equivalência estabelecida entre estas unidades é dinâmica, flexível e relativa.
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Para isso, selecionamos como objeto de estudo as Unidades Fraseológicas Especializadas (UFEs), importantes porque são estruturas inerentes aos textos especializados e porque costumam representar dificuldade para processo tradutório, tanto no seu reconhecimento como uma unidade fraseológica, quanto na sua transposição para uma outra língua. Além disso, este trabalho se justifica pelo fato de que os estudos em Fraseologia Especializada são ainda muito recentes e carecem de pesquisas mais aprofundadas, principalmente no que diz respeito à sua interface com a tradução. Como base teórica, valemo-­‐nos dos pressupostos da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), segundo os quais seus objetos de estudo, analisados em situações reais de comunicação, são unidades das línguas naturais que são ativadas pragmaticamente, isto é, adquirem caráter especializado de acordo com seu uso em um âmbito específico. Buscando coerência em nossa fundamentação teórica, tomamos a contribuição de Hurtado Albir (2001), considerando a tradução como um processo comunicativo, além de textual e cognitivo, no qual se deve levar em conta o contexto no qual se insere e a finalidade que comporta. O corpus para extração das UFEs foi formado por oito livros da área da Educação e suas respectivas traduções para o português, totalizando, aproximadamente, um milhão de palavras em cada língua. Através da ferramenta AntConc, extraímos as UFEs dos corpora de originais e traduções a partir dos termos listados nos glossários apresentados ao final de cada livro e do critério de frequência de aparição nos corpora. Para a realização de nosso objetivo principal, decidimos analisar as unidades originais e suas traduções, identificando as técnicas empregadas pelos tradutores para o estabelecimento de um equivalente, a partir de quatro propostas de categorizações que se destacam nos estudos tradutórios por sua relevância e importância: Vinay e Darbelnet (1958), Barbosa (1990), Aubert (1998) e Hurtado Albir (2001). A partir desta análise, propusemos uma nova categorização de técnicas, de acordo com a revisão realizada chegando às seguintes técnicas: tradução literal, tradução palavra por palavra, transposição, modulação, equivalência consagrada, ampliação linguística, compressão linguística e variação lexical. Por fim, destacamos a confirmação de que as UFEs são Unidades de Tradução e que a equivalência estabelecida entre estas unidades é dinâmica, flexível e relativa.Considerando el contexto expresivamente globalizado en el que nos encontramos hoy en día, la traducción de textos especializados asume un rol cada vez más importante, mediando la comunicación entre expertos e interesados de las más diversas áreas del conocimiento humano. Es con el objetivo de contribuir para los estudios en Traducción y Terminología que esta investigación ha sido realizada, buscando ofrecer resultados que faciliten la comunicación especializada en contextos de traducción en la dirección español-­‐portugués, auxiliando profesionales a producir textos adecuados y precisos. Para ello, seleccionamos como objeto de estudio las Unidades Fraseológicas Especializadas (UFEs), importantes porque son estructuras inherentes a los textos especializados y porque suelen representar dificultad para el proceso de traducción, tanto en su reconocimiento como unidad fraseológica como en su transposición para otro idioma. Además de eso, este trabajo se justifica por el hecho de que los estudios en Fraseología Especializada son todavía muy recientes y carecen de investigaciones más profundizadas, principalmente en su interfaz con la traducción. Como base teórica nos valemos de los principios de la Teoría Comunicativa de la Terminología (TCT), según los cuales sus objetos de estudio, analizados en situaciones reales de comunicación, son unidades de las lenguas naturales que se activan pragmáticamente, es decir, adquieren carácter especializado de acuerdo con su uso en un ámbito específico. Buscando coherencia en nuestra fundamentación teórica, tomamos los aportes de Hurtado Albir (2001), considerando la traducción como un proceso comunicativo, además de textual y cognitivo, en el que se debe tener en cuenta el contexto en el que se inserta y la finalidad que comporta. A través de la herramienta AntConc, extrajimos las UFEs de los corpus de originales y traducciones a partir de los términos listados en los glosarios presentados al final de cada libro y del criterio de frecuencia de aparición en los corpus. Decidimos, entonces, analizar las unidades originales y sus traducciones, identificando las técnicas empleadas por los traductores para establecer un equivalente, desde cuatro propuestas de categorizaciones que se destacan en los estudios traductológicos por su relevancia e importancia: Vinay e Darbelnet (1958), Barbosa (1990), Aubert (1998) y Hurtado Albir (2001). Con este análisis, propusimos una nueva categorización de técnicas, llegando a las siguientes: traducción literal, traducción palabra por palabra, transposición, modulación, equivalencia cuñada, ampliación lingüística, comprensión lingüística y variación lexical. Finalmente, destacamos la confirmación de que las UFEs son Unidades de Traducción y que la equivalencia establecida entre estas unidades es dinámica, flexible y relativa.application/pdfporTerminologiaFraseologia especializadaTraduçãoLinguagem especializadaTerminologíaFraseología especializadaTraducción especializadaTécnicas traductorasEducaciónTradução de textos especializados : unidades fraseológicas especializadas e técnicas tradutóriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2013mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000883531.pdf000883531.pdfTexto completoapplication/pdf2047314http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72737/1/000883531.pdf0fb9fbe10813f51534a68df483df6425MD51TEXT000883531.pdf.txt000883531.pdf.txtExtracted Texttext/plain716099http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72737/2/000883531.pdf.txtae61e41c53a8b3af2907b4d882c09b53MD52THUMBNAIL000883531.pdf.jpg000883531.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg885http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72737/3/000883531.pdf.jpg38ae7bd958fb33df00b7e5c611dc1b87MD5310183/727372018-10-17 07:48:36.946oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72737Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T10:48:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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