Bases moleculares da reestenose intra-stent e novas estratégias terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rossato, Juliane da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179030
Resumo: As doenças cardiovasculares apresentam-se como síndromes clínicas que possuem causas relevantes como diabetes, hipertensão, obesidade, aterosclerose. O desenvolvimento de terapias medicamentosas e intervenções cirúrgicas proporcionaram uma maior sobrevivência e qualidade de vida para os pacientes. A intervenção coronariana percutânea com implante de stent, regular ou farmacológico, é um procedimento consagrado para restabelecimento do fluxo sanguíneo pós processo isquêmico. Entretanto, a reestenose, um fenômeno recorrente em alguns pacientes que realizam angioplastia, ainda apresenta fisiopatologia desconhecida. Esse estudo objetivou investigar o perfil genético de placas ateromatosas de pacientes que desenvolveram reestenose pós-implante de stent, verificando, posteriormente, se o silenciamento de genes específicos para estrutura e função das células musculares lisas vasculares poderia bloquear o processo proliferativo destas sem prejudicar o restabelecimento das células endoteliais. Como resultado do perfil genético foram identificados dois genes, SMMHC (myosin, heavy chain) e CNN (calponin), que apresentam expressão aumentada nos pacientes que desenvolveram reestenose. Seguiu-se o estudo “in vitro” de fármacos antiproliferativos e silenciadores gênicos específicos para células musculares lisas (Sh RNA SMMHC e Sh RNA CNN) na viabilidade de células endoteliais e musculares lisas de artéria coronária humana. As análises demonstraram que os silenciadores gênicos específicos para células musculares lisas apresentaram um efeito inibitório sobre a proliferação de células musculares lisas de artéria coronária humana, sem interferir na proliferação de células endoteliais.
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