Diáspora e branquitude em Americanah de Chimamanda Ngozi Adichie
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/225457 |
Resumo: | Os estudos pós-coloniais, a luta antirracista, juntamente com o debate de branquitude e supremacia, além das problematizações a respeito de gênero e diáspora ganharam destaque não só no meio acadêmico no pandêmico ano de 2020. Essa discussão também se deu no intenso debate nas redes e nas mais diversas mídias tanto no Brasil, como no mundo, infelizmente, com muitos casos reais como exemplos da doença que é o racismo nas sociedades contemporâneas. Neste cenário, as literaturas chamadas de pós-coloniais, principalmente as literaturas produzidas por mulheres, constituem profícuo material que possibilitou tanto a ilustração como o fortalecimento da discussão a respeito de racismo, de desigualdade de gênero e de branquitude. A internet viabilizou maior visibilidade, leitura, produção e troca de produções literárias feitas por mulheres, além de disseminar e popularizar os estudos a respeito de branquitude e da luta antirracista. Neste contexto, o livro Americanah (2014) de Chimamanda Ngozi Adichie se insere como corpus literário deste trabalho que tem como recorte a reflexão do pós-colonialismo e dos temas de raça, racismo, diáspora e branquitude. Nesta dissertação, as reflexões, o blog e as tranças do cabelo de Ifemelu conduzem os embates a respeito de mulheres negras em diáspora e das perdas impostas pelo sistema supremacista branco. Para fundamentar o debate, utilizarei de referencial teórico prevalentemente pós-colonial e feminista negro, como Adichie (2015; 2017; 2019), Akotirene (2019), Almeida (2019), Collins (2019), Diangelo (2018), Fanon (2008), Hooks (2018; 2019), Kilomba (2019), Lorde (2020), Mbembe (2018), Morisson (2019), Ribeiro (2017; 2019), entre outros. |
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Scheifler, Daniela Severo de SouzaTettamanzy, Ana Lúcia Liberato2021-08-10T04:32:04Z2021http://hdl.handle.net/10183/225457001129668Os estudos pós-coloniais, a luta antirracista, juntamente com o debate de branquitude e supremacia, além das problematizações a respeito de gênero e diáspora ganharam destaque não só no meio acadêmico no pandêmico ano de 2020. Essa discussão também se deu no intenso debate nas redes e nas mais diversas mídias tanto no Brasil, como no mundo, infelizmente, com muitos casos reais como exemplos da doença que é o racismo nas sociedades contemporâneas. Neste cenário, as literaturas chamadas de pós-coloniais, principalmente as literaturas produzidas por mulheres, constituem profícuo material que possibilitou tanto a ilustração como o fortalecimento da discussão a respeito de racismo, de desigualdade de gênero e de branquitude. A internet viabilizou maior visibilidade, leitura, produção e troca de produções literárias feitas por mulheres, além de disseminar e popularizar os estudos a respeito de branquitude e da luta antirracista. Neste contexto, o livro Americanah (2014) de Chimamanda Ngozi Adichie se insere como corpus literário deste trabalho que tem como recorte a reflexão do pós-colonialismo e dos temas de raça, racismo, diáspora e branquitude. Nesta dissertação, as reflexões, o blog e as tranças do cabelo de Ifemelu conduzem os embates a respeito de mulheres negras em diáspora e das perdas impostas pelo sistema supremacista branco. Para fundamentar o debate, utilizarei de referencial teórico prevalentemente pós-colonial e feminista negro, como Adichie (2015; 2017; 2019), Akotirene (2019), Almeida (2019), Collins (2019), Diangelo (2018), Fanon (2008), Hooks (2018; 2019), Kilomba (2019), Lorde (2020), Mbembe (2018), Morisson (2019), Ribeiro (2017; 2019), entre outros.Post-colonial studies, the anti-racist struggle and the debate on whiteness and supremacy, as well as problematizations about gender and the diaspora, gained prominence in the pandemic year of 2020, and not only in academia. This discussion also took place in the intense debate in social networks and other media in Brazil, United States and around the world, unfortunately, with many real cases as examples of the disease that is racism in contemporary societies. In this scenario, the so-called post-colonial literatures, particularly those produced by women, constitute fruitful material that made possible both the illustration and the strengthening of the discussion about racism, gender inequality and whiteness. The internet enabled greater visibility, reading, production and exchange of literary productions madeby women, in addition to disseminating and popularizing studies on whiteness and the anti-racist struggle. In this context, the book Americanah (2014) by Chimamanda Ngozi Adichie fits in as a literary corpus of this work, whose focus is a reflection about post-colonialism and issues on race, racism, diaspora and whiteness. In this dissertation, Ifemelu's reflections, blog and hair braids guide the discussion about black women in diaspora and the losses imposed by the white supremacist system. To foster the debate, I will use a theoretical framework that is predominantly post-colonial and black feminist, of women, some black men and a few white people like Adichie (2015; 2017; 2019), Akotirene (2019), Almeida (2019), Collins (2019 ), Diangelo (2018), Fanon (2008), Hooks (2018; 2019), Kilomba (2019), Lorde (2020), Mbembe (2018), Morisson (2019), and Ribeiro (2017; 2019), among others.application/pdfporAdichie, Chimamanda Ngozi, 1977-Literatura nigerianaDiásporaRacismoBranquitudeLiteraturaAmericanahNigerian literatureWhitenessDiasporaDiáspora e branquitude em Americanah de Chimamanda Ngozi Adichieinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2021mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001129668.pdf.txt001129668.pdf.txtExtracted Texttext/plain372817http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225457/2/001129668.pdf.txt0d57bb3ead30d9f6ed93cbca34ed4002MD52ORIGINAL001129668.pdfTexto completoapplication/pdf1432502http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225457/1/001129668.pdf638272dfa198f5160721149f40fb7087MD5110183/2254572022-04-05 04:42:39.86077oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225457Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-04-05T07:42:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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