Noções de referencial inercial : um estudo de epistemologia genética com alunos de física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frezza, Júnior Saccon
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/28802
Resumo: Um dos conceitos mais fundamentais na Física é a de Referencial. Isso porque, para analisar qualquer fenômeno físico, é necessária a adoção de um Referencial. No que diz respeito aos fenômenos clássicos da Física, comumente diferenciam-se dois sistemas de referência: o sistema inercial e o não inercial. Enquanto que para o primeiro são válidas e aplicáveis as leis de Newton, para o segundo ocorrem inconsistências físicas. Além disso, independentemente de um Referencial ser inercial ou não, é interessante saber o que caracteriza um Referencial. Muitas pessoas consideram que Referenciais são objetos físicos, normalmente vinculados ao seu estado de repouso em relação à Terra, por exemplo, árvores, postes, estradas, etc. Porém, um objeto por si não é um Referencial. Um Referencial é caracterizado por um ponto de origem e, sobre este, a intersecção de três retas perpendiculares entre si que darão as direções. Na Física, normalmente utiliza-se um Referencial para mensurar posição, velocidade e aceleração, que, por sua vez, são grandezas vetoriais, necessitando de módulo, direção e sentido, o que requer de um Referencial mais do que um simples ponto de origem. Assim, é interessante analisar como um sujeito que já possui um conhecimento de Física interpreta um Referencial. Neste trabalho analisei as noções de Referenciais Inerciais de sujeitos do Ensino Superior que cursam uma disciplina introdutória de Mecânica Clássica. Baseado na Epistemologia Genética, encontrei subsídios que possibilitaram compreender e analisar as noções evidenciadas pelos sujeitos. Este trabalho evidencia noções de Referencial Inercial que possibilitam ao sujeito responder a três perguntas fundamentais: o que é um Referencial? Como se diferenciam dois ou mais Referenciais? Todos os Referenciais são válidos para a Mecânica Clássica? Como resultado, foram encontradas três noções de Referencial Inercial, cada qual possibilitando ao sujeito agir sobre diversas situações da Mecânica Clássica.
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Um Referencial é caracterizado por um ponto de origem e, sobre este, a intersecção de três retas perpendiculares entre si que darão as direções. Na Física, normalmente utiliza-se um Referencial para mensurar posição, velocidade e aceleração, que, por sua vez, são grandezas vetoriais, necessitando de módulo, direção e sentido, o que requer de um Referencial mais do que um simples ponto de origem. Assim, é interessante analisar como um sujeito que já possui um conhecimento de Física interpreta um Referencial. Neste trabalho analisei as noções de Referenciais Inerciais de sujeitos do Ensino Superior que cursam uma disciplina introdutória de Mecânica Clássica. Baseado na Epistemologia Genética, encontrei subsídios que possibilitaram compreender e analisar as noções evidenciadas pelos sujeitos. Este trabalho evidencia noções de Referencial Inercial que possibilitam ao sujeito responder a três perguntas fundamentais: o que é um Referencial? Como se diferenciam dois ou mais Referenciais? Todos os Referenciais são válidos para a Mecânica Clássica? Como resultado, foram encontradas três noções de Referencial Inercial, cada qual possibilitando ao sujeito agir sobre diversas situações da Mecânica Clássica.One of the most fundamental concepts in physics is of Referential. That's because, to analyze any physical phenomenon, it is necessary to adopt a Referential. With regard to the classical phenomena of the Physics, commonly differentiate two reference systems: the inertial system and non inertial. Whereas for the first are valid and apply Newton's laws, to the second physical inconsistencies occur. Moreover, irrespective of a Referential be inertial or not, it is interesting to know what characterizes a Referential. Many people believe that Referential are physical objects, usually linked to their state of rest relative to Earth, for example, trees, poles, roads, etc. Howerer an object by itself is not a Referential. A Referential is characterized by a point of origin and, on this, the intersection of three mutually perpendicular lines that will give directions. In physics, normally used as a Referential to measure position, velocity and acceleration, which, in turn, are vectorial largeness, needing module, direction and sense, which requires a Referential more than a simple point of origin. Thus, it is interesting to analyze how a guy who already has knowledge of Physics interprets a Referential. This work analyzed the notions of Inertial Referential of subjects in higher education that attend a course introductory of Classical Mechanics. Based on Genetic Epistemology, found subsidies that make possible to understand and analyze the notions evidenced by the subjects. This work shows that notions of Inertial Referential that allow the subject to answer three fundamental questions: What is a Referential? How are differentiated two or more Referential? All Referential are valid for Classical Mechanics? As a result, found three notions of Inertial Referential, each allowing the individual to act on several situations of Classical Mechanics.application/pdfporEpistemologia genéticaEnsino de físicaEnsino superiorGenetic epistemologyInertial referentialClassical mechanicsNoções de referencial inercial : um estudo de epistemologia genética com alunos de físicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000769825.pdf000769825.pdfTexto completoapplication/pdf1530508http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28802/1/000769825.pdf9ed24490bee9fb5e09507fbe2164cd85MD51TEXT000769825.pdf.txt000769825.pdf.txtExtracted Texttext/plain197387http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28802/2/000769825.pdf.txt40efacb00e148c049123971fab916748MD52THUMBNAIL000769825.pdf.jpg000769825.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1027http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28802/3/000769825.pdf.jpg4d3a91acb61fcd904df34c1d5f5eb753MD5310183/288022018-10-11 08:46:37.304oai:www.lume.ufrgs.br:10183/28802Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-11T11:46:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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