Proposta de estrutura para análise da natureza das inovações em organizações : uma aplicação em cooperativas agropecuárias paranaenses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29246 |
Resumo: | Atualmente é destaque o crescimento e a importância das organizações cooperativas agropecuárias paranaenses no agronegócio e no contexto econômico-social brasileiro. No entanto, nas décadas de 1980 e 1990 algumas das cooperativas agropecuárias paranaenses não suportaram as adversidades do mercado. Foram incorporadas por outras cooperativas. Suas estruturas físicas foram vendidas para outras empresas ou simplesmente não cresceram. Nesse contexto, procurou-se saber como se expressa a natureza das inovações (dimensões e tipos) em cooperativas agropecuárias paranaenses nos períodos de até 1990 e de 2000 a 2008. Considerando-se a questão de pesquisa apresentada e o reconhecimento da complexidade das atividades empresariais, nas quais as inovações podem ser vistas como atividades que abrangem uma multiplicidade de circunstâncias, configurações, novos modelos de negócios, novos usos para produtos, novos mercados, novas fontes provedoras de matérias-primas e novos métodos de produção e que, estudos do tema inovação focados apenas na área tecnológica (processo e produto) não refletem a realidade dos negócios e das sociedades do mundo atual, elaborou-se, à luz da Teoria Evolucionária da Mudança Econômica e na Perspectiva do Processo Interativo da Inovação, uma estrutura conceitual para análise da natureza das inovações em organizações. Para isso, este estudo adotou, inicialmente, a classificação da natureza das inovações proposta pelo Manual de Oslo (OECD, 2005) e a complementou com outros três tipos de inovações não-tecnológicas (interorganizacional, ambiental e social) na taxionomia proposta pelo Manual de Oslo (processo, produto, marketing e organizacional). Para realização do estudo empírico, de cunho comparativo da natureza das inovações entre dois grupos de cooperativas agropecuárias paranaenses (grandes e pequenas), foram apresentadas características (conceitos e indicadores) para os sete tipos de inovações. Nessa fase do estudo, foram selecionadas onze cooperativas agropecuárias com sede administrativa no Estado do Paraná, sendo cinco classificadas como cooperativas grandes e seis classificadas como cooperativas pequenas. Com os dados coletados nos dois grupos (404 questionários), verificou-se por meio de testes de hipóteses, a existência de diferenças nos tipos de inovações adotados entre os grupos e foram identificados quais tipos de inovações contribuíram para que algumas se tornassem competitivas em seus mercados de atuação. Também, como resultado dessa fase, e à luz das técnicas estatísticas denominadas de MANOVA e Análise de Regressão Logística (ARL), sugeriu-se uma equação matemática para classificação de cooperativas agropecuárias paranaenses. |
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Schvarz Sobrinho, RomeuSilva, Tania Nunes da2011-05-31T06:00:16Z2009http://hdl.handle.net/10183/29246000772309Atualmente é destaque o crescimento e a importância das organizações cooperativas agropecuárias paranaenses no agronegócio e no contexto econômico-social brasileiro. No entanto, nas décadas de 1980 e 1990 algumas das cooperativas agropecuárias paranaenses não suportaram as adversidades do mercado. Foram incorporadas por outras cooperativas. Suas estruturas físicas foram vendidas para outras empresas ou simplesmente não cresceram. Nesse contexto, procurou-se saber como se expressa a natureza das inovações (dimensões e tipos) em cooperativas agropecuárias paranaenses nos períodos de até 1990 e de 2000 a 2008. Considerando-se a questão de pesquisa apresentada e o reconhecimento da complexidade das atividades empresariais, nas quais as inovações podem ser vistas como atividades que abrangem uma multiplicidade de circunstâncias, configurações, novos modelos de negócios, novos usos para produtos, novos mercados, novas fontes provedoras de matérias-primas e novos métodos de produção e que, estudos do tema inovação focados apenas na área tecnológica (processo e produto) não refletem a realidade dos negócios e das sociedades do mundo atual, elaborou-se, à luz da Teoria Evolucionária da Mudança Econômica e na Perspectiva do Processo Interativo da Inovação, uma estrutura conceitual para análise da natureza das inovações em organizações. Para isso, este estudo adotou, inicialmente, a classificação da natureza das inovações proposta pelo Manual de Oslo (OECD, 2005) e a complementou com outros três tipos de inovações não-tecnológicas (interorganizacional, ambiental e social) na taxionomia proposta pelo Manual de Oslo (processo, produto, marketing e organizacional). Para realização do estudo empírico, de cunho comparativo da natureza das inovações entre dois grupos de cooperativas agropecuárias paranaenses (grandes e pequenas), foram apresentadas características (conceitos e indicadores) para os sete tipos de inovações. Nessa fase do estudo, foram selecionadas onze cooperativas agropecuárias com sede administrativa no Estado do Paraná, sendo cinco classificadas como cooperativas grandes e seis classificadas como cooperativas pequenas. Com os dados coletados nos dois grupos (404 questionários), verificou-se por meio de testes de hipóteses, a existência de diferenças nos tipos de inovações adotados entre os grupos e foram identificados quais tipos de inovações contribuíram para que algumas se tornassem competitivas em seus mercados de atuação. Também, como resultado dessa fase, e à luz das técnicas estatísticas denominadas de MANOVA e Análise de Regressão Logística (ARL), sugeriu-se uma equação matemática para classificação de cooperativas agropecuárias paranaenses.Currently it is well-known the growth and the importance of the agricultural cooperative organizations in Parana in agribusiness field and the social economic-social Brazilian context. However, by the ages of 1980 and 1990, some agricultural cooperatives in Parana didn’t stand the market adversity. They were incorporated by other cooperatives. Their physical structures were sold by other companies or simply didn`t grew up. In this context, we tried to know how to express the nature of innovation (dimension and types) in agricultural cooperatives in Parana periods of up to 1990 and from 2000 to 2008. Considering the question expressed and recognize the complexity of business activities, in which innovations can be seen as activities that taking in a multiplicity of circumstances, configurations, new business models, new uses for the products, new markets, new providing of raw material sources and new methods of production and studies focused only on technological area in process and product don’t show the business reality and the current world society, this study was suggested, in the light of Evolutionary Theory of the Economic Change, in the Perspective on Innovation Interactive Process, a framework for analysis of the nature of innovations in organizations. Thus, this study adopted initially classified the nature of the innovations proposed by the Oslo Manual (OECD, 2005) and added three other types of innovation non-technology (interorganizational, environmental and social) in the taxonomy proposed by the Oslo Manual (process, product, marketing and organizational). To realize an empirical study, of characteristic comparative of nature of innovations between two groups of agricultural cooperatives in Parana (large and small), were submitted features (concepts and indicators) for the seven types of innovation. In this phase of the study were selected eleven agricultural cooperatives with management headquarters in State of Parana, in fact five were classified as large cooperatives and six as small ones. With the data collected in the two groups (404 questionnaires) was tested through hypothesis testing, the differences in the types of innovations adopted between the groups and cooperatives have been identified which types of innovations have helped some become competitive in their markets. Also, as a result of this stage, in the light of statistic techniques named of MANOVA and Analysis of Logistic Regression (ARL), were suggested a mathematical equation for the classification of agricultural cooperatives in Parana.application/pdfporAgronegócioInovação tecnológicaCooperativa agrícolaPecuáriaTypes of innovationTechnological innovationNon-technological innovationAgribusiness cooperativeProposta de estrutura para análise da natureza das inovações em organizações : uma aplicação em cooperativas agropecuárias paranaensesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCentro de Estudos e Pesquisas em AgronegóciosPrograma de Pós-Graduação em AgronegóciosPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000772309.pdf.txt000772309.pdf.txtExtracted Texttext/plain377706http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29246/2/000772309.pdf.txtef775273a8d78934ac4bfc1439950054MD52ORIGINAL000772309.pdf000772309.pdfTexto completoapplication/pdf1691998http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29246/1/000772309.pdf7e22355b96043604b0d0b6a1b6a58873MD51THUMBNAIL000772309.pdf.jpg000772309.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29246/3/000772309.pdf.jpgc5abee5f9ee849876f473375216e4e36MD5310183/292462018-10-09 09:18:08.673oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29246Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-09T12:18:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Atualmente é destaque o crescimento e a importância das organizações cooperativas agropecuárias paranaenses no agronegócio e no contexto econômico-social brasileiro. No entanto, nas décadas de 1980 e 1990 algumas das cooperativas agropecuárias paranaenses não suportaram as adversidades do mercado. Foram incorporadas por outras cooperativas. Suas estruturas físicas foram vendidas para outras empresas ou simplesmente não cresceram. Nesse contexto, procurou-se saber como se expressa a natureza das inovações (dimensões e tipos) em cooperativas agropecuárias paranaenses nos períodos de até 1990 e de 2000 a 2008. Considerando-se a questão de pesquisa apresentada e o reconhecimento da complexidade das atividades empresariais, nas quais as inovações podem ser vistas como atividades que abrangem uma multiplicidade de circunstâncias, configurações, novos modelos de negócios, novos usos para produtos, novos mercados, novas fontes provedoras de matérias-primas e novos métodos de produção e que, estudos do tema inovação focados apenas na área tecnológica (processo e produto) não refletem a realidade dos negócios e das sociedades do mundo atual, elaborou-se, à luz da Teoria Evolucionária da Mudança Econômica e na Perspectiva do Processo Interativo da Inovação, uma estrutura conceitual para análise da natureza das inovações em organizações. Para isso, este estudo adotou, inicialmente, a classificação da natureza das inovações proposta pelo Manual de Oslo (OECD, 2005) e a complementou com outros três tipos de inovações não-tecnológicas (interorganizacional, ambiental e social) na taxionomia proposta pelo Manual de Oslo (processo, produto, marketing e organizacional). Para realização do estudo empírico, de cunho comparativo da natureza das inovações entre dois grupos de cooperativas agropecuárias paranaenses (grandes e pequenas), foram apresentadas características (conceitos e indicadores) para os sete tipos de inovações. Nessa fase do estudo, foram selecionadas onze cooperativas agropecuárias com sede administrativa no Estado do Paraná, sendo cinco classificadas como cooperativas grandes e seis classificadas como cooperativas pequenas. Com os dados coletados nos dois grupos (404 questionários), verificou-se por meio de testes de hipóteses, a existência de diferenças nos tipos de inovações adotados entre os grupos e foram identificados quais tipos de inovações contribuíram para que algumas se tornassem competitivas em seus mercados de atuação. Também, como resultado dessa fase, e à luz das técnicas estatísticas denominadas de MANOVA e Análise de Regressão Logística (ARL), sugeriu-se uma equação matemática para classificação de cooperativas agropecuárias paranaenses. |
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