Avaliação da estabilidade no exercício long stretch front do pilates
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/184652 |
Resumo: | A estabilidade do tronco é geralmente desafiada nas sessões do método Pilates. A compreensão da estabilidade/instabilidade, desafiada pela alteração de molas e dependente do nível de treinamento dos executantes, possui grande impacto no controle do tronco. Após uma revisão sistemática foi possível verificar que a principal técnica biomecânica empregada para compreender a estabilidade do tronco é a modelagem. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar um modelo biomecânico para quantificar e comparar a estabilidade do tronco em dois diferentes níveis de praticantes de Pilates e em dois diferentes níveis de intensidade do exercício long stretch front do Pilates. O exercício long stretch front, criado para utilizar o powerhouse e desafiar a estabilidade do tronco, é executado no aparelho reformer na posição de prancha e consiste na extensão de ombros. O movimento foi modelado como um sistema massa-mola sendo a rigidez (K) o parâmetro de estabilidade do tronco. Como dados de entrada foram utilizadas informações cinemáticas, de câmeras infra-vermelho, cinéticas, de células de carga acopladas ao equipamento reformer, e informações antropométricas extraídas da literatura. Foram avaliados 15 praticantes avançados de Pilates e 15 iniciantes. Os indivíduos mais experientes foram mais estáveis durante o exercício do que iniciantes, F(1,28)=7,965; η2=0,22; p=0,009. A execução dos exercícios com duas molas apresentou menor rigidez do que com uma única mola, F(1,28)=67,891; η2=0,71; p<0,001. Não houve interação entre os fatores, F(1,28)=0,587; η2=0,02; p=0,450. Quando os grupos foram comparados separadamente para cada um dos níveis de dificuldade, os mais experientes (K = 272 ± 27 Nm/rad) apresentaram maior rigidez que os iniciantes (K = 171 ± 42 Nm/rad) com uma única mola, e também com o uso de duas molas, com K = 196 ± 17 Nm/rad para os executantes experientes e K = 108 ± 21 Nm/rad para os executantes iniciantes. Conclui-se que o modelo proposto, utilizando o coeficiente de rigidez, foi capaz de quantificar a estabilidade durante o exercício longh stretch front do Pilates. O modelo também identificou as diferenças entre indivíduos mais ou menos experientes, bem como quando o exercício é executado com uma ou com duas molas. |
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Santos, Artur Bonezi dosLoss, Jefferson Fagundes2018-11-14T02:41:11Z2018http://hdl.handle.net/10183/184652001079123A estabilidade do tronco é geralmente desafiada nas sessões do método Pilates. A compreensão da estabilidade/instabilidade, desafiada pela alteração de molas e dependente do nível de treinamento dos executantes, possui grande impacto no controle do tronco. Após uma revisão sistemática foi possível verificar que a principal técnica biomecânica empregada para compreender a estabilidade do tronco é a modelagem. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar um modelo biomecânico para quantificar e comparar a estabilidade do tronco em dois diferentes níveis de praticantes de Pilates e em dois diferentes níveis de intensidade do exercício long stretch front do Pilates. O exercício long stretch front, criado para utilizar o powerhouse e desafiar a estabilidade do tronco, é executado no aparelho reformer na posição de prancha e consiste na extensão de ombros. O movimento foi modelado como um sistema massa-mola sendo a rigidez (K) o parâmetro de estabilidade do tronco. Como dados de entrada foram utilizadas informações cinemáticas, de câmeras infra-vermelho, cinéticas, de células de carga acopladas ao equipamento reformer, e informações antropométricas extraídas da literatura. Foram avaliados 15 praticantes avançados de Pilates e 15 iniciantes. Os indivíduos mais experientes foram mais estáveis durante o exercício do que iniciantes, F(1,28)=7,965; η2=0,22; p=0,009. A execução dos exercícios com duas molas apresentou menor rigidez do que com uma única mola, F(1,28)=67,891; η2=0,71; p<0,001. Não houve interação entre os fatores, F(1,28)=0,587; η2=0,02; p=0,450. Quando os grupos foram comparados separadamente para cada um dos níveis de dificuldade, os mais experientes (K = 272 ± 27 Nm/rad) apresentaram maior rigidez que os iniciantes (K = 171 ± 42 Nm/rad) com uma única mola, e também com o uso de duas molas, com K = 196 ± 17 Nm/rad para os executantes experientes e K = 108 ± 21 Nm/rad para os executantes iniciantes. Conclui-se que o modelo proposto, utilizando o coeficiente de rigidez, foi capaz de quantificar a estabilidade durante o exercício longh stretch front do Pilates. O modelo também identificou as diferenças entre indivíduos mais ou menos experientes, bem como quando o exercício é executado com uma ou com duas molas.Trunk stability is usually challenged during Pilates method ’sessions. The stability/instability, generated by altering springs or by the practitioner’s experience level during a Pilates exercise, has great impact in trunk control. Following a systematic review, it was observed that modelling is the main biomechanical technique applied for understanding trunk stability. Hence, this study aimed to develop and evaluate a biomechanical model for quantifying and compare trunk stability in two different Pilates practitioners levels and two different intensities of the exercise during Pilates’ long stretch front exercise. The long stretch front exercise, created for using the powerhouse and challenging trunk stability, is performed in the reformer apparatus, keeping the trunk in the plunk position while shoulder extension is performed. The movement was modelled as a spring-mass system using stiffness (K) as the parameter to express trunk stability. Model input consisted of kinematics data, obtained from infrared cameras images, kinetic data, from load cells attached to the reformer equipment, and anthropometric data, obtained from literature. Fifteen experienced and 15 beginner Pilates practitioners, who performed ten repetitions of the exercise in two difficulty levels, with one and two springs, were evaluated. Experienced subjects were more stable during the exercise when compared to beginners F(1.28)=7.965; η2=0.22; p=0.009. The exercise performed using two springs presented a lower rigidity level when compared to one spring F(1.28)=67.891; η2=0.71; p<0.001. There was no interaction between the factors , F(1.28)=0.587; η2=0.02; p=0.450. When groups were compared separately for each difficulty level, experienced (K=272 ± 27 Nm.rad-1) presented higher rigidity than beginners (K=171 ± 42 Nm.rad-1) using one spring, and also using two springs with K=196 ± 17 Nm.rad-1 for experienced performers and K=108 ± 21 Nm.rad-1 for beginners. Concludes that the proposed model is capable of quantifying stability during the Pilates long stretch front exercise using rigidity coefficient. In addition model identifies differences between more or less experienced subjects, as well as when the exercise is performed using one or two springs.application/pdfporPilatesBiomecânicaColuna vertebralSpring-massPowerhouseTrunk instabilityAvaliação da estabilidade no exercício long stretch front do pilatesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2017.doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001079123.pdf.txt001079123.pdf.txtExtracted Texttext/plain142980http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184652/2/001079123.pdf.txtab9ed832e12d82ca03abee62f3980a48MD52ORIGINAL001079123.pdfTexto completoapplication/pdf1793780http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184652/1/001079123.pdf775fd7a0658d4a974338ef3c2b3f154eMD5110183/1846522018-11-15 02:46:24.23298oai:www.lume.ufrgs.br:10183/184652Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-11-15T04:46:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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