A dinâmica de gestão de projetos em redes horizontais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/14827 |
Resumo: | A dinâmica de gestão de projetos em redes horizontais, com seus elementos específicos de gestão, é o tema abordado nesta tese. Primeiramente são discutidos os líderes de projeto, responsáveis pela coordenação direta dos projetos conduzidos em rede. A seguir, são discutidas as ações de comunicação, responsáveis pela realização da conectividade, ou seja, pela interligação da rede como um todo. Por fim, são discutidos os times de projetos, responsáveis pela concretização da complementaridade, isto é, pelo arranjo de competências na rede. A partir das discussões teóricas a respeito dos elementos de gestão de projetos em redes, foi elaborado um modelo de análise. Esse modelo foi então aplicado a dois casos de redes horizontais do Estado do Rio Grande do Sul. Uma das principais contribuições da pesquisa de aplicação do modelo de análise foi a constatação da importância, nas redes pesquisadas, da fase de implementação dos projetos desenvolvidos pelos times. Observou-se que trata-se de uma fase particularmente crítica para um projeto conduzido por uma rede horizontal. A partir dessa constatação, cada um dos elementos de gestão de projetos do modelo de análise proposto foi reconfigurado. Como conclusão do trabalho, é possível afirmar que os líderes de projeto devem ser capazes de exercer a coordenação direta das atividades e comunicar, a todos os associados, os objetivos estratégicos a serem alcançados com a realização de um projeto coletivamente. Para tanto, faz-se necessária a escolha de um líder reconhecido por todos e com experiência no escopo do projeto. O líder de projeto deve ser capaz de desenvolver uma dinâmica de trabalho a partir da delimitação da contribuição de cada um dos membros do time. O líder também deve observar a sistemática comunicação dos resultados do time aos demais associados, visando à etapa futura de implementação de cada um dos projetos conduzidos em rede. Ao esforço de coordenação dos líderes soma-se a necessidade de formalização dos fluxos de informação por meio das ações de comunicação. Por meio destas, a rede é conectada, oportunizando a divulgação, a discussão dos projetos em execução e a sua futura implementação para todas as empresas. Por fim, devem ser formados times de projeto com atores oriundos de diferentes empresas. Com o suporte do trabalho de coordenação dos líderes de projeto e de conexão da rede, por meio das ações de comunicação, o arranjo de complementaridade de informações viabilizado pela própria existência da rede ganha dinamismo. Os atores que compõem os times podem ser coordenados dentro de uma lógica de interação e aprendizado contínuo, que permita vencer o desafio de se alinharem atores oriundos de empresas diferentes. |
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Silva, Karen Menger daZawislak, Paulo Antonio2008-12-17T04:12:29Z2008http://hdl.handle.net/10183/14827000668575A dinâmica de gestão de projetos em redes horizontais, com seus elementos específicos de gestão, é o tema abordado nesta tese. Primeiramente são discutidos os líderes de projeto, responsáveis pela coordenação direta dos projetos conduzidos em rede. A seguir, são discutidas as ações de comunicação, responsáveis pela realização da conectividade, ou seja, pela interligação da rede como um todo. Por fim, são discutidos os times de projetos, responsáveis pela concretização da complementaridade, isto é, pelo arranjo de competências na rede. A partir das discussões teóricas a respeito dos elementos de gestão de projetos em redes, foi elaborado um modelo de análise. Esse modelo foi então aplicado a dois casos de redes horizontais do Estado do Rio Grande do Sul. Uma das principais contribuições da pesquisa de aplicação do modelo de análise foi a constatação da importância, nas redes pesquisadas, da fase de implementação dos projetos desenvolvidos pelos times. Observou-se que trata-se de uma fase particularmente crítica para um projeto conduzido por uma rede horizontal. A partir dessa constatação, cada um dos elementos de gestão de projetos do modelo de análise proposto foi reconfigurado. Como conclusão do trabalho, é possível afirmar que os líderes de projeto devem ser capazes de exercer a coordenação direta das atividades e comunicar, a todos os associados, os objetivos estratégicos a serem alcançados com a realização de um projeto coletivamente. Para tanto, faz-se necessária a escolha de um líder reconhecido por todos e com experiência no escopo do projeto. O líder de projeto deve ser capaz de desenvolver uma dinâmica de trabalho a partir da delimitação da contribuição de cada um dos membros do time. O líder também deve observar a sistemática comunicação dos resultados do time aos demais associados, visando à etapa futura de implementação de cada um dos projetos conduzidos em rede. Ao esforço de coordenação dos líderes soma-se a necessidade de formalização dos fluxos de informação por meio das ações de comunicação. Por meio destas, a rede é conectada, oportunizando a divulgação, a discussão dos projetos em execução e a sua futura implementação para todas as empresas. Por fim, devem ser formados times de projeto com atores oriundos de diferentes empresas. Com o suporte do trabalho de coordenação dos líderes de projeto e de conexão da rede, por meio das ações de comunicação, o arranjo de complementaridade de informações viabilizado pela própria existência da rede ganha dinamismo. Os atores que compõem os times podem ser coordenados dentro de uma lógica de interação e aprendizado contínuo, que permita vencer o desafio de se alinharem atores oriundos de empresas diferentes.Dynamics of project management in horizontal networks and their specific management elements is the topic approached in this thesis. Firstly, project leaders, in charge of direct coordination of projects carried out in networks, are discussed. Next, communication actions in charge of connectivity are discussed: interconnection of the network as a whole. Finally, project teams in charge of carrying out complementarity are discussed: by arranging competences in the network. Analysis model was applied to two horizontal networks of the Rio Grande do Sul State. One of research s main contribution was the perception of how important implementing stage of projects developed by teams is. It has been observed that it is a very critical part of a project carried out by a horizontal network. From this perception, each one of the elements of proposed analysis model for project management has been reconfigured. As a conclusion, it is possible to affirm that the project leaders must be able to practice the straight coordination of the activities and to communicate the strategic objectives to be reached through carrying out a project collectively. Thus, it is necessary to choose a leader who is recognized by all people involved and who is also experienced at project s field. Project leader must be able to develop a working dynamics based on the contribution of each one of the members of the team. The leader will also have to point out systematic communication of the results of the team to the associates, aiming at the future stage of implementation of projects developed in the network. To the effort of leaders coordination, formalization of the information flows through the communication actions adds up. Through this, the network is connected, the projects being carried out and their future implementation are disclosed for all the companies involved. Finally, project teams must be set with agents from different companies. With the support of coordination job from project and network connections leaders, and the formalization of the information flows, through communication actions, the arrangement of information complementing in the network gets more dynamic. Agents that make up team can be coordinated through an interaction and continuous learning logics, which allows to overcome the challenge of aligning actors coming from different companies.application/pdfporGestão de projetosGestão da inovaçãoRedes de empresasRedes de cooperaçãoRede interorganizacionalRedes organizacionaisPequenas e médias empresasAliança estratégicaHorizontal networksInnovation networksProject managementSmall and medium size firmsA dinâmica de gestão de projetos em redes horizontaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2008doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000668575.pdf000668575.pdfTexto completoapplication/pdf1190777http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14827/1/000668575.pdf6d9fa5e663162299261a440532eaaec7MD51TEXT000668575.pdf.txt000668575.pdf.txtExtracted Texttext/plain294076http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14827/2/000668575.pdf.txt635f50ab57544b9fede2b9a2eed96fc7MD52THUMBNAIL000668575.pdf.jpg000668575.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1162http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/14827/3/000668575.pdf.jpge96905c35b9b4aabfef5d972a473d796MD5310183/148272019-06-07 02:35:51.208752oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14827Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-06-07T05:35:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A dinâmica de gestão de projetos em redes horizontais, com seus elementos específicos de gestão, é o tema abordado nesta tese. Primeiramente são discutidos os líderes de projeto, responsáveis pela coordenação direta dos projetos conduzidos em rede. A seguir, são discutidas as ações de comunicação, responsáveis pela realização da conectividade, ou seja, pela interligação da rede como um todo. Por fim, são discutidos os times de projetos, responsáveis pela concretização da complementaridade, isto é, pelo arranjo de competências na rede. A partir das discussões teóricas a respeito dos elementos de gestão de projetos em redes, foi elaborado um modelo de análise. Esse modelo foi então aplicado a dois casos de redes horizontais do Estado do Rio Grande do Sul. Uma das principais contribuições da pesquisa de aplicação do modelo de análise foi a constatação da importância, nas redes pesquisadas, da fase de implementação dos projetos desenvolvidos pelos times. Observou-se que trata-se de uma fase particularmente crítica para um projeto conduzido por uma rede horizontal. A partir dessa constatação, cada um dos elementos de gestão de projetos do modelo de análise proposto foi reconfigurado. Como conclusão do trabalho, é possível afirmar que os líderes de projeto devem ser capazes de exercer a coordenação direta das atividades e comunicar, a todos os associados, os objetivos estratégicos a serem alcançados com a realização de um projeto coletivamente. Para tanto, faz-se necessária a escolha de um líder reconhecido por todos e com experiência no escopo do projeto. O líder de projeto deve ser capaz de desenvolver uma dinâmica de trabalho a partir da delimitação da contribuição de cada um dos membros do time. O líder também deve observar a sistemática comunicação dos resultados do time aos demais associados, visando à etapa futura de implementação de cada um dos projetos conduzidos em rede. Ao esforço de coordenação dos líderes soma-se a necessidade de formalização dos fluxos de informação por meio das ações de comunicação. Por meio destas, a rede é conectada, oportunizando a divulgação, a discussão dos projetos em execução e a sua futura implementação para todas as empresas. Por fim, devem ser formados times de projeto com atores oriundos de diferentes empresas. Com o suporte do trabalho de coordenação dos líderes de projeto e de conexão da rede, por meio das ações de comunicação, o arranjo de complementaridade de informações viabilizado pela própria existência da rede ganha dinamismo. Os atores que compõem os times podem ser coordenados dentro de uma lógica de interação e aprendizado contínuo, que permita vencer o desafio de se alinharem atores oriundos de empresas diferentes. |
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