Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157622 |
Resumo: | O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. |
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Aguiar, Ana Paula Costa deCamargo, Joiza Lins2017-05-10T02:23:02Z2017http://hdl.handle.net/10183/157622001016980O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica.Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.application/pdfporDiabetes mellitusHemoglobinasInsuficiência renal crônicaAlbuminasGlycated albuminGlycated hemoglobinDiabetes mellitusChronic kidney diseaseAplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: EndocrinologiaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001016980.pdf.txt001016980.pdf.txtExtracted Texttext/plain67573http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157622/2/001016980.pdf.txt1f2c0029d88f0100e8b650e2b7172c32MD52ORIGINAL001016980.pdf001016980.pdfTexto completoapplication/pdf416324http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157622/1/001016980.pdfab9174ade0b31bc420925a9da22d46f3MD5110183/1576222020-07-18 03:48:21.638803oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157622Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-07-18T06:48:21Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. |
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