Contextos ecológicos de promoção de resiliência para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/10812 |
Resumo: | Este estudo visou a investigar fatores de risco e de proteção em crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e pessoal. Participantes que vivem com suas famílias e vão à escola e que foram definidos a priori como membros da amostra, devido à situação de pobreza, foram comparadas àqueles que vivem em abrigos. Como fatores de risco foram avaliados eventos estressores, afeto negativo e depressão. Como fatores de proteção foram avaliados satisfação de vida e afeto positivo. 297 participantes, de sete a 16 anos, de ambos os sexos foram distribuídos em dois grupos: G1, 142 crianças que vivem com sua família e G2, 155 que moram em instituições. Foram submetidos à entrevista estruturada, e a inventários de eventos estressores na infância e na adolescência, e de depressão infantil, e escalas de afeto positivo e negativo e multidimensional de satisfação de vida. Os resultados confirmaram que em relação aos contextos de desenvolvimento, as crianças institucionalizadas (p<0,001) têm mais eventos estressores, afeto negativo e depressão, e isso as coloca em uma situação de maior vulnerabilidade. No entanto, as crianças institucionalizadas não diferenciam das crianças que vivem com a família no nível de satisfação de vida e de afeto positivo (p>0,05). Entre os sexos, apenas no afeto negativo, as meninas apresentaram escores mais altos que os meninos (p<0,05). Não há diferenças entre os sexos em diversos aspectos investigados, entre eles: afeto positivo, depressão, satisfação de vida e no número de eventos estressores vividos (p>0,05). Os dados deste estudo revelaram ainda que o afeto negativo, o afeto positivo, a freqüência de eventos estressores e o índice de depressão se mostraram preditores para a satisfação de vida. Apesar das adversidades vividas foi possível identificar processos de resiliência, porque se verificaram atitudes de enfrentamento e tentativas de superação das situações adversas. |
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Poletto, MicheleKoller, Silvia Helena2007-09-27T05:10:16Z2007http://hdl.handle.net/10183/10812000602162Este estudo visou a investigar fatores de risco e de proteção em crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e pessoal. Participantes que vivem com suas famílias e vão à escola e que foram definidos a priori como membros da amostra, devido à situação de pobreza, foram comparadas àqueles que vivem em abrigos. Como fatores de risco foram avaliados eventos estressores, afeto negativo e depressão. Como fatores de proteção foram avaliados satisfação de vida e afeto positivo. 297 participantes, de sete a 16 anos, de ambos os sexos foram distribuídos em dois grupos: G1, 142 crianças que vivem com sua família e G2, 155 que moram em instituições. Foram submetidos à entrevista estruturada, e a inventários de eventos estressores na infância e na adolescência, e de depressão infantil, e escalas de afeto positivo e negativo e multidimensional de satisfação de vida. Os resultados confirmaram que em relação aos contextos de desenvolvimento, as crianças institucionalizadas (p<0,001) têm mais eventos estressores, afeto negativo e depressão, e isso as coloca em uma situação de maior vulnerabilidade. No entanto, as crianças institucionalizadas não diferenciam das crianças que vivem com a família no nível de satisfação de vida e de afeto positivo (p>0,05). Entre os sexos, apenas no afeto negativo, as meninas apresentaram escores mais altos que os meninos (p<0,05). Não há diferenças entre os sexos em diversos aspectos investigados, entre eles: afeto positivo, depressão, satisfação de vida e no número de eventos estressores vividos (p>0,05). Os dados deste estudo revelaram ainda que o afeto negativo, o afeto positivo, a freqüência de eventos estressores e o índice de depressão se mostraram preditores para a satisfação de vida. Apesar das adversidades vividas foi possível identificar processos de resiliência, porque se verificaram atitudes de enfrentamento e tentativas de superação das situações adversas.This study aimed to investigate risk and protective factors in the lives of at risk children and adolescents. Poverty was considered as an a priori inclusive condition for the participants, and those who lived with their families and attended school (G1, n= 142) were compared to those who lived in shelters (G2, n= 155). As risk factors were appraised stressing events, negative affect, and depression. As protective factors were appraised life satisfaction and positive affect. 297 participants, from seven to 16 years, of both sexes were submitted to a structured interview, and to inventories and scales to assess the mentoned factors. Sheltered children (G2; p <0,001) informed more stressing events, higher negative affect and depression than G1, which reported that they are at a situation of vulnerability. However, the institutionalized children do not differentiate when assessed the level of life satisfaction and of positive affect (p >0,05). Girls presented higher scores of negative affect than boys (p <0,05). There were no differences between gender in positive affect, depression, life satisfaction, and in the frequency of stressing events (p >0,05). The data of this study revealed although that the levels of negative and positive affect, the frequency of stressing events, and the scores of depression may be considered as preditors for the life satisfaction. In spite of the lived adversities it was possible to identify resilience processes.application/pdfporCriançaAdolescenteFatores de riscoFamíliaInstitucionalizaçãoResiliência (Psicologia)Desenvolvimento infantilVulnerabilidadeRisk factorProtective factoResilienceFamilyInstitutionContextos ecológicos de promoção de resiliência para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaCurso de Pós-Graduação em Psicologia do DesenvolvimentoPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000602162.pdf000602162.pdfTexto completoapplication/pdf507589http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10812/1/000602162.pdf5f069cee93e936a0852863469e9cf7cdMD51TEXT000602162.pdf.txt000602162.pdf.txtExtracted Texttext/plain225414http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10812/2/000602162.pdf.txt3d5d4fac2ed8bf0908c5e7c14f87ef4dMD52THUMBNAIL000602162.pdf.jpg000602162.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1015http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10812/3/000602162.pdf.jpg57370667b3824c77b429fd3021e70693MD5310183/108122018-10-18 07:23:15.264oai:www.lume.ufrgs.br:10183/10812Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:23:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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