Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barcellos, Vanessa de Abreu
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/131973
Resumo: A criptococose é uma doença fúngica invasiva causada majoritariamente pelas espécies patogênicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. Estudos epidemiológicos recentes sugerem que a infecção causada por C. gattii desenvolve mais frequentemente criptococomas pulmonares, enquanto que C. neoformans estabelece principalmente quadros de meningoencefalite. Embora ocorra essa associação, o mecanismo de disseminação dessas espécies não está completamente elucidado, instigando a utilização de diferentes abordagens na caracterização da infecção. O desenvolvimento de microrganismos bioluminescentes tem permitido o monitoramento em tempo real da infecção em modelos animais. No presente trabalho, diferentes estratégias foram utilizadas para a construção de linhagens de C. neoformans e de C. gattii expressando o gene repórter luciferase Renilla, sem sucesso. Paralelamente, em uma segunda abordagem, bactérias bioluminescentes (BL) foram isoladas de amostras de água marinha coletadas nas adjacências da zona estuarina do rio Tramandaí, com o objetivo de selecionar o cassete lux (CDABE) para a utilização como gene repórter. Todos os isolados apresentaram luminescência a 28°C, mas, quando incubados a 37°C, somente o isolado BL6 permaneceu com uma atividade luminescente consideravelmente reduzida. Portanto as bactérias bioluminescentes pertencentes aos gêneros Vibrio, Photobacterium e Enterovibrio isoladas do rio Tramandaí não apresentaram níveis de emissão de luminescência adequados à temperatura fisiológica humana para a utilização do cassete lux como gene repórter para monitoramento de infecções in vivo.
id URGS_b690945b6ddf972c903f79dafe1c6df2
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/131973
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Barcellos, Vanessa de AbreuVainstein, Marilene HenningSilva, Lívia Kmetzsch Rosa e2016-01-19T02:42:10Z2013http://hdl.handle.net/10183/131973000980510A criptococose é uma doença fúngica invasiva causada majoritariamente pelas espécies patogênicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. Estudos epidemiológicos recentes sugerem que a infecção causada por C. gattii desenvolve mais frequentemente criptococomas pulmonares, enquanto que C. neoformans estabelece principalmente quadros de meningoencefalite. Embora ocorra essa associação, o mecanismo de disseminação dessas espécies não está completamente elucidado, instigando a utilização de diferentes abordagens na caracterização da infecção. O desenvolvimento de microrganismos bioluminescentes tem permitido o monitoramento em tempo real da infecção em modelos animais. No presente trabalho, diferentes estratégias foram utilizadas para a construção de linhagens de C. neoformans e de C. gattii expressando o gene repórter luciferase Renilla, sem sucesso. Paralelamente, em uma segunda abordagem, bactérias bioluminescentes (BL) foram isoladas de amostras de água marinha coletadas nas adjacências da zona estuarina do rio Tramandaí, com o objetivo de selecionar o cassete lux (CDABE) para a utilização como gene repórter. Todos os isolados apresentaram luminescência a 28°C, mas, quando incubados a 37°C, somente o isolado BL6 permaneceu com uma atividade luminescente consideravelmente reduzida. Portanto as bactérias bioluminescentes pertencentes aos gêneros Vibrio, Photobacterium e Enterovibrio isoladas do rio Tramandaí não apresentaram níveis de emissão de luminescência adequados à temperatura fisiológica humana para a utilização do cassete lux como gene repórter para monitoramento de infecções in vivo.Cryptococcosis is an invasive fungal disease caused mainly by pathogenic species Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii. Recent epidemiological studies have suggested that infection with C. gattii develops more frequently pulmonary cryptococcomas, while C. neoformans establishes mainly neurological damages. Although exists this association, the mechanism of dissemination of these species is not completely understood, instigating the use of different approaches for the characterization of the infections. Alternatively, the development of bioluminescent organisms has allowed the real-time monitoring of infection in animal models. In this study, different strategies were used to construct strains of C. neoformans and C. gattii expressing Renilla luciferase reporter gene without success. In a second approach, bioluminescent bacteria (BL) were isolated from seawater samples collected in the vicinity of the river Tramandaí estuarine zone, in order to select the lux cassette (CDABE) for use as a reporter gene. All isolates showed luminescence at 28°C, but when incubated at 37°C, only the isolate BL6 remained with a considerably reduced luminescent activity. Thus, bioluminescent bacteria belonging to the genera Vibrio, Photobacterium and Enterovibrio isolated from Tramandaí river estuary zone presented unsuitable luminescence emission levels at human physiological temperature, preventing the use of lux cassette as a reporter gene in experiments to monitoring cryptococcosis infection.application/pdfporCryptococcus gattiiCryptococcus neoformansCriptococoseBiomarcadoresProteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattiiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCentro de Biotecnologia do Estado do Rio Grande do SulPrograma de Pós-Graduação em Biologia Celular e MolecularPorto Alegre, BR-RS2013mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000980510.pdf000980510.pdfTexto completoapplication/pdf1961238http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/131973/1/000980510.pdf62dd62b7bc1f76d5d65a4b552ccb788bMD51TEXT000980510.pdf.txt000980510.pdf.txtExtracted Texttext/plain137834http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/131973/2/000980510.pdf.txt9dfc35565f7e216ae4188745f1be8b03MD52THUMBNAIL000980510.pdf.jpg000980510.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1150http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/131973/3/000980510.pdf.jpg0fcd2cd19f76b78deb78806873983deeMD5310183/1319732018-10-25 10:14:28.716oai:www.lume.ufrgs.br:10183/131973Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-25T13:14:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
title Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
spellingShingle Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
Barcellos, Vanessa de Abreu
Cryptococcus gattii
Cryptococcus neoformans
Criptococose
Biomarcadores
title_short Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
title_full Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
title_fullStr Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
title_full_unstemmed Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
title_sort Proteínas bioluminescentes : biomarcadores para o monitoramento in vivo da infecção por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii
author Barcellos, Vanessa de Abreu
author_facet Barcellos, Vanessa de Abreu
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barcellos, Vanessa de Abreu
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vainstein, Marilene Henning
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Silva, Lívia Kmetzsch Rosa e
contributor_str_mv Vainstein, Marilene Henning
Silva, Lívia Kmetzsch Rosa e
dc.subject.por.fl_str_mv Cryptococcus gattii
Cryptococcus neoformans
Criptococose
Biomarcadores
topic Cryptococcus gattii
Cryptococcus neoformans
Criptococose
Biomarcadores
description A criptococose é uma doença fúngica invasiva causada majoritariamente pelas espécies patogênicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii. Estudos epidemiológicos recentes sugerem que a infecção causada por C. gattii desenvolve mais frequentemente criptococomas pulmonares, enquanto que C. neoformans estabelece principalmente quadros de meningoencefalite. Embora ocorra essa associação, o mecanismo de disseminação dessas espécies não está completamente elucidado, instigando a utilização de diferentes abordagens na caracterização da infecção. O desenvolvimento de microrganismos bioluminescentes tem permitido o monitoramento em tempo real da infecção em modelos animais. No presente trabalho, diferentes estratégias foram utilizadas para a construção de linhagens de C. neoformans e de C. gattii expressando o gene repórter luciferase Renilla, sem sucesso. Paralelamente, em uma segunda abordagem, bactérias bioluminescentes (BL) foram isoladas de amostras de água marinha coletadas nas adjacências da zona estuarina do rio Tramandaí, com o objetivo de selecionar o cassete lux (CDABE) para a utilização como gene repórter. Todos os isolados apresentaram luminescência a 28°C, mas, quando incubados a 37°C, somente o isolado BL6 permaneceu com uma atividade luminescente consideravelmente reduzida. Portanto as bactérias bioluminescentes pertencentes aos gêneros Vibrio, Photobacterium e Enterovibrio isoladas do rio Tramandaí não apresentaram níveis de emissão de luminescência adequados à temperatura fisiológica humana para a utilização do cassete lux como gene repórter para monitoramento de infecções in vivo.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-01-19T02:42:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/131973
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000980510
url http://hdl.handle.net/10183/131973
identifier_str_mv 000980510
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/131973/1/000980510.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/131973/2/000980510.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/131973/3/000980510.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 62dd62b7bc1f76d5d65a4b552ccb788b
9dfc35565f7e216ae4188745f1be8b03
0fcd2cd19f76b78deb78806873983dee
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1810085348505550848