Prevalência e indicadores de risco de halitose auto-reportada em uma amostra representativa brasileira de adultos e idosos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/277389 |
Resumo: | Estudos populacionais acerca da prevalência e fatores de risco da halitose autorreportada ainda são escassos. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de halitose auto- reportada e seus fatores de risco associados em uma amostra representativa de adultos e idosos. A pesquisa foi realizada com uma amostra representativa de indivíduos de 35 anos ou mais residentes em Porto Alegre, Brasil. Halitose foi definida através do auto relato (“Você sente mau hálito ou mau cheiro na boca?”). Vinte variáveis de exposição foram analisadas como possíveis indicadores de para halitose através de modelos multivariáveis de regressão de Poisson. Razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram reportados. A amostra foi composta por 1.225 indivíduos (52,6 ± 11,8 anos). A prevalência geral de halitose autorreportada frequente (vezes, repetidamente ou sempre) foi de 42,1%. 61,1% dos portadores de halitose relataram ter a condição pela manhã. Apenas às 0,7% dos indivíduos foram alertados por um dentista. A prevalência de halitose foi menor nos indivíduos ≥50 anos do que naqueles de 35 a 49 anos. Indivíduos com consultas odontológicas regulares e edêntulos tiveram menor prevalência do que aqueles sem visitas odontológicas e dentados, respectivamente. A probabilidade de ter halitose foi 40% (RP=1.40, IC 95% 1.17-1.66) e 19% (RP=1.19, IC 95% 1.01-1.43) maior para aqueles com xerostomia e tonsilite, respectivamente. Para apenas os indivíduos dentados, idade, visitas odontológicas, xerostomia, limpeza interproximal e cárie dentária foram associadas significativamente à halitose. Conclui-se que a halitose autoreportada afetou aproximadamente 50% da população. Idade, visitas odontológicas, xerostomia, tonsilite, edentulismo, limpeza interproximal dos dentes e cárie dentária foram associadas à halitose autorreportada. |
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Oliveira, Éric Pereira Silva deHaas, Alex Nogueira2024-08-15T06:31:19Z2021http://hdl.handle.net/10183/277389001209169Estudos populacionais acerca da prevalência e fatores de risco da halitose autorreportada ainda são escassos. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de halitose auto- reportada e seus fatores de risco associados em uma amostra representativa de adultos e idosos. A pesquisa foi realizada com uma amostra representativa de indivíduos de 35 anos ou mais residentes em Porto Alegre, Brasil. Halitose foi definida através do auto relato (“Você sente mau hálito ou mau cheiro na boca?”). Vinte variáveis de exposição foram analisadas como possíveis indicadores de para halitose através de modelos multivariáveis de regressão de Poisson. Razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram reportados. A amostra foi composta por 1.225 indivíduos (52,6 ± 11,8 anos). A prevalência geral de halitose autorreportada frequente (vezes, repetidamente ou sempre) foi de 42,1%. 61,1% dos portadores de halitose relataram ter a condição pela manhã. Apenas às 0,7% dos indivíduos foram alertados por um dentista. A prevalência de halitose foi menor nos indivíduos ≥50 anos do que naqueles de 35 a 49 anos. Indivíduos com consultas odontológicas regulares e edêntulos tiveram menor prevalência do que aqueles sem visitas odontológicas e dentados, respectivamente. A probabilidade de ter halitose foi 40% (RP=1.40, IC 95% 1.17-1.66) e 19% (RP=1.19, IC 95% 1.01-1.43) maior para aqueles com xerostomia e tonsilite, respectivamente. Para apenas os indivíduos dentados, idade, visitas odontológicas, xerostomia, limpeza interproximal e cárie dentária foram associadas significativamente à halitose. Conclui-se que a halitose autoreportada afetou aproximadamente 50% da população. Idade, visitas odontológicas, xerostomia, tonsilite, edentulismo, limpeza interproximal dos dentes e cárie dentária foram associadas à halitose autorreportada.Population-based studies about the prevalence and risk indicators of self-reported halitosis are still lacking. The aim of this study was to assess the prevalence of self- reported halitosis and its associated risk factors in a representative sample of adults and older people. A survey was conducted with a representative sample of individuals 35 years and older living in Porto Alegre, Brazil. Halitosis was defined by self-report (“Do you have bad breath or bad smell in your mouth?”). Nineteen possible risk indicators were associated with halitosis by multivariable Poisson regression models for complex surveys. Prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) were reported. The sample consisted of 1,225 individuals (52.6±11.8 years). The overall prevalence of frequent self-reported halitosis (sometimes, repeatedly, or always) was 42.1%. 61.1% of those with halitosis reported to have it during the morning. Only 0.7% of individuals were alerted by a dentist. Prevalence of halitosis was lower for individuals ≥50 than those 35- 49 years of age. Individuals with regular dental visits and edentulous had lower prevalence than those without dental visits and dentate individuals, respectively. The probability of having halitosis was 40% (PR=1.40, 95%CI 1.17-1.66) and 19% (PR=1.19, 95%CI 1.01-1.43) higher for those with xerostomia and tonsilitis, respectively. For dentate individuals only, age, dental visits, xerostomia, interproximal cleaning and dental caries were significantly associated with halitosis. Self-reported halitosis affected approximately 50% of the population. Age, dental visits, xerostomia, tonsilitis, edentulism, interproximal tooth cleaning and dental caries were found to be associated with self-reported halitosis.application/pdfporHalitoseEpidemiologiaFatores de riscoPrevalência e indicadores de risco de halitose auto-reportada em uma amostra representativa brasileira de adultos e idososPrevalence and risk indicators of self-reported halitosis in a representative sample of Brazilian adults and older people info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2021mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001209169.pdf.txt001209169.pdf.txtExtracted Texttext/plain145731http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/277389/2/001209169.pdf.txt1561c73cfb1b971c0ef814b61a018608MD52ORIGINAL001209169.pdfTexto completoapplication/pdf667065http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/277389/1/001209169.pdfd5b40ffa2d27b8e45503fa3f49782ec1MD5110183/2773892024-08-16 05:50:41.788655oai:www.lume.ufrgs.br:10183/277389Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-08-16T08:50:41Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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