Envelhecimento neurocognitivo e tarefas de fluência verbal : efeito da idade e de variáveis sócioculturais nos processamentos executivos e léxico-semânticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, André Luiz
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/225581
Resumo: Essa dissertação apresenta um estudo sobre a influência da idade, de variáveis socioculturais e do processamento semântico no desempenho de adultos e idosos em tarefas de fluência verbal de critérios livre, ortográfico e semântico. Para isso, foram propostas quatro análises. A primeira buscou identificar diferenças de desempenho nas tarefas de fluência entre adultos jovens, adultos de idade intermediária e idosos, de três níveis de escolaridade, controlando sinais de depressão com o emprego da análise de covariância (ANCOVA). Os melhores desempenhos foram encontrados entre os participantes de menor idade e maior nível educacional. Foi identificada uma interação entre idade e escolaridade para as tarefas de critério livre e semântico. Entretanto, na tarefa ortográfica não ocorreu interação entre variáveis, certamente por se tratar de uma tarefa que demanda habilidades desenvolvidas durante a escolarização. A segunda análise procurou identificar a influência da idade e da escolaridade nas médias de produção de palavras e nos diferentes tempos das tarefas, através do emprego da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas. A idade e a escolaridade interagiram significativamente com os diferentes intervalos das tarefas. Indivíduos mais jovens e mais escolarizados mantiveram maior produção de palavras por mais tempo. Os sinais de depressão, controlados nas análises apresentadas, não se mostraram significativos em nenhuma condição estudada. Com a terceira análise buscou-se investigar se a idade, a escolaridade, a freqüência de hábitos de leitura/escrita, os indicadores de depressão e os escores em tarefas de julgamento semântico correlacionam-se com o desempenho em tarefas de evocação lexical e predizem seus resultados. Para tal, foram empregadas análises correlacionais (correlação de Pearson e análises de regressão). Foram identificadas correlações positivas e significativas entre as variáveis estudadas e o desempenho nas tarefas de fluência verbal, exceto para a idade, que apresentou correlação negativa. A depressão não se correlacionou significativamente com os escores das tarefas de fluência verbal. A escolaridade foi a variável que melhor explicou o desempenho dos diferentes critérios da tarefa de evocação lexical (os coeficientes de determinação variaram entre R²=0,23 e R²=0,31), seguida pela idade (nas tarefas livre e semântica), julgamento semântico e freqüência de hábitos de leitura/escrita. A última análise do estudo propôs caracterizar curvas de desempenho das tarefas de fluência verbal entre as idades de 19 e 75 anos e identificar a probabilidade de declínio da habilidade de evocação lexical em adultos saudáveis de baixa, média e alta escolaridade. Utilizou-se, para isso, da regressão logística. Foi possível identificar distintos padrões de desempenho e declínio da evocação lexical conforme o nível de escolaridade dos participantes. A idade ofereceu maior risco de declínio da fluência verbal para indivíduos de escolaridade média, cujo declínio iniciou-se ainda nas idades mais jovens. As menores taxas de declínio foram identificadas entre os participantes de baixa escolaridade, seguido pelos de alta escolarização, que evidenciaram declínio mais acentuado a partir dos 50 anos. Conclui-se que os desempenhos nas tarefas de fluência verbal variam conforme a escolaridade e, dependendo do critério analisado, interagem de forma complexa na presença de outras variáveis como a idade.
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Entretanto, na tarefa ortográfica não ocorreu interação entre variáveis, certamente por se tratar de uma tarefa que demanda habilidades desenvolvidas durante a escolarização. A segunda análise procurou identificar a influência da idade e da escolaridade nas médias de produção de palavras e nos diferentes tempos das tarefas, através do emprego da análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas. A idade e a escolaridade interagiram significativamente com os diferentes intervalos das tarefas. Indivíduos mais jovens e mais escolarizados mantiveram maior produção de palavras por mais tempo. Os sinais de depressão, controlados nas análises apresentadas, não se mostraram significativos em nenhuma condição estudada. Com a terceira análise buscou-se investigar se a idade, a escolaridade, a freqüência de hábitos de leitura/escrita, os indicadores de depressão e os escores em tarefas de julgamento semântico correlacionam-se com o desempenho em tarefas de evocação lexical e predizem seus resultados. Para tal, foram empregadas análises correlacionais (correlação de Pearson e análises de regressão). Foram identificadas correlações positivas e significativas entre as variáveis estudadas e o desempenho nas tarefas de fluência verbal, exceto para a idade, que apresentou correlação negativa. A depressão não se correlacionou significativamente com os escores das tarefas de fluência verbal. A escolaridade foi a variável que melhor explicou o desempenho dos diferentes critérios da tarefa de evocação lexical (os coeficientes de determinação variaram entre R²=0,23 e R²=0,31), seguida pela idade (nas tarefas livre e semântica), julgamento semântico e freqüência de hábitos de leitura/escrita. A última análise do estudo propôs caracterizar curvas de desempenho das tarefas de fluência verbal entre as idades de 19 e 75 anos e identificar a probabilidade de declínio da habilidade de evocação lexical em adultos saudáveis de baixa, média e alta escolaridade. Utilizou-se, para isso, da regressão logística. Foi possível identificar distintos padrões de desempenho e declínio da evocação lexical conforme o nível de escolaridade dos participantes. A idade ofereceu maior risco de declínio da fluência verbal para indivíduos de escolaridade média, cujo declínio iniciou-se ainda nas idades mais jovens. As menores taxas de declínio foram identificadas entre os participantes de baixa escolaridade, seguido pelos de alta escolarização, que evidenciaram declínio mais acentuado a partir dos 50 anos. Conclui-se que os desempenhos nas tarefas de fluência verbal variam conforme a escolaridade e, dependendo do critério analisado, interagem de forma complexa na presença de outras variáveis como a idade.This goal of this study was to investigate the influence of age, sociocultural variables and semantic processing in the performance of adults and elderly in verbal fluency tasks of unconstrained, orthographic and semantic criteria. To this end, four analyses were conducted. The first of them sought to identify the differences in performance on the fluency tasks between young adults, middle-aged adults and elderly, with three levels of schooling, controlling signs of depression and using the covariance analysis (ANCOVA). Best results were found in younger participants and in those with higher level of schooling. Interaction within age and schooling was identified in the tasks of unconstrained and semantic criteria. However, in the orthographic task, the interaction between variables didn’t occur, certainly because this is a task that requests abilities developed during schooling. The second analysis sought to identify the influence of age and schooling in the average of word production and in the different periods of time of the tasks, through the use of the variance analysis (ANOVA) to repeated measures. Age and schooling interacted substantially with the different intervals of the tasks. Younger and more schooled individuals kept a higher production of words for a longer period of time. Signs of depression, controlled in the presented analyses, were not significant in any condition studied. The third analysis sought to investigate if age, schooling, the frequency of reading and writing habits, signs of depression and the scores in semantic judgment tasks are correlated with the performance in lexical evocation tasks and if they predict their results. For such, correlational analyses were used (Pearson’s correlation and regression analyses). Positive and significant correlations were identified between the studied variables and the performance in the verbal fluency tasks, except for age, which showed a negative correlation. Depression didn’t correlate substantially with the variables. Schooling was the variable that best explained the performance of different fluency tasks criteria (determination coefficients vary between R²=0,23 e R²=0,31), followed by age (in the unconstrained and semantic tasks), semantic judgment and the frequency of reading and writing habits. The last analysis of this study sought to characterize the curves of performance in verbal fluency tasks within the ages of 19 to 75 years and to identify the probabilities of decline in the lexical evocation ability in healthy adults of low, average and high schooling. To this purpose, logistic regression was used. It was possible to identify distinct patterns of performance and decline in the lexical evocation according with the schooling level of the participants. Age offered greater risk of decline in verbal fluency for individuals of average schooling, whose decline began already in the younger ages. The lowest rates of decline were identified between participants with low schooling, followed by the ones with high schooling, which showed greater decline from the age of 50. The conclusion of the study is that the performances in verbal fluency tasks vary with schooling and, according to the analyzed criterion, interact in a complex way in the presence of other variables, such as age.application/pdfporEnvelhecimentoCogniçãoFluência verbalAvaliacao neuropsicologicaPsicologia do desenvolvimentoVerbal fluency taskAgeSchoolingSociocultural variablesNeurocognitive agingNeuropsychological assessmentEnvelhecimento neurocognitivo e tarefas de fluência verbal : efeito da idade e de variáveis sócioculturais nos processamentos executivos e léxico-semânticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001130182.pdf.txt001130182.pdf.txtExtracted Texttext/plain381522http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225581/2/001130182.pdf.txt693629e2911e0f2c0f60fae0a8721432MD52ORIGINAL001130182.pdfTexto completoapplication/pdf2221051http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225581/1/001130182.pdff5b7185da16c7433f7858c5e48fba764MD5110183/2255812021-08-18 04:44:10.883034oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225581Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-08-18T07:44:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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