A política de gestão de riscos e o conflito de agência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zim, Roque Alberto
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/17545
Resumo: Em um mercado de capitais perfeito, a administração dos riscos não acrescenta nenhum valor à empresa. No entanto, vários indicadores, mostram aumento nessa atividade, entre eles a ampliação das transações com contratos de derivativos, e do número de cargos de gestores de riscos. Duas grandes linhas teóricas têm se desenvolvido para explicar o gerenciamento de riscos: a teoria de que essa atividade adiciona riqueza ao acionista, Hipótese da Maximização da Riqueza do Acionista, elenca várias vantagens nessa atividade. De outro lado, decorrente da Teoria da Agência, a Hipótese da Maximização da Utilidade Gerencial afirma que essa atividade decorre da aversão ao risco dos gestores e dos seus interesses, muitas vezes divergentes daqueles dos acionistas. Este estudo verifica, empiricamente, por meio de um levantamento, se as políticas de administração de riscos são reveladoras de conflitos de agência. Para a sua realização, foram identificados os benefícios da gestão de riscos que constam na literatura. Com base em estudo exploratório foi desenvolvido um questionário, que, após sua validação, foi usado para entrevistar conselheiros administrativos, conselheiros fiscais e executivos das empresas de capital aberto, inscritas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A coleta de dados resultou em 315 entrevistados pertencentes a 229 empresas. Os números apontam aspectos específicos que revelam divergências de opinião, e que podem resultar em conflitos de agência. Os dados analisados confirmaram, parcialmente duas das sete hipóteses formuladas.
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