Correlação entre indicadores selecionados de gestão e qualidade das instituições federais de ensino superior brasileiras, período de 2009-2016
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/184347 |
Resumo: | Introdução: As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) são organizações complexas, sendo este o motivo do surgimento de inúmeras metodologias de controle e avaliação em seu âmbito. Objetivo: Avaliar os resultados dos indicadores de gestão e de qualidade das IFES, período 2009-2016, identificando quais variáveis mais impactam no indicador de qualidade. Métodos: Os dados foram coletados junto ao site das IFES, Ministério da Educação, Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação. As variáveis de gestão foram os nove indicadores propostos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e os Indicadores de qualidade foram os empregados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Foram empregadas estatísticas descritivas, análise de correlação entre as variáveis, e para identificar a capacidade de explicação do indicador de qualidade, através dos indicadores de gestão, regressão linear múltipla. Resultados: Quanto à capacidade de explicação do Índice Geral de Cursos (IGC) se obteve: para as IFES de pequeno porte, um R² ajustado de 0,458, que teve como previsores o Índice de Qualidade do Corpo Docente (IQCD)=0,520; Conceito CAPES (CO.CAPES)= 0,271, Taxa de Sucesso na Graduação (TSG)=0,138. Para o médio porte, um R² ajustado de 0,761, teve como previsores, IQCD=0,520; CO.CAPES=0,456; TSG=0,250; Aluno Temo Integral por Professor Equivalente (ALIxPROF)= -0,098. Para as instituições de grande porte, o R² ajustado foi de 0,858, tendo como previsores CO.CAPES=0,692; TSG=-0,213, Grau de Envolvimento na Pós-Graduação (GEPG)= 0,218, ALIxPROF=0,124. Conclusão: A instituição de maior porte vem obtendo melhores resultados que as de menor porte. As instituições da região Norte, mesmo classificadas como de médio ou grande porte, apresentam resultados muito abaixo das outras IFES de mesmo porte das outras regiões; em contrapartida, as IFES da região Sul e Sudeste se destacam com os melhores resultados. |
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Soares, Jailson RibeiroBordin, Ronaldo2018-11-02T02:49:23Z2018http://hdl.handle.net/10183/184347001078617Introdução: As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) são organizações complexas, sendo este o motivo do surgimento de inúmeras metodologias de controle e avaliação em seu âmbito. Objetivo: Avaliar os resultados dos indicadores de gestão e de qualidade das IFES, período 2009-2016, identificando quais variáveis mais impactam no indicador de qualidade. Métodos: Os dados foram coletados junto ao site das IFES, Ministério da Educação, Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação. As variáveis de gestão foram os nove indicadores propostos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e os Indicadores de qualidade foram os empregados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Foram empregadas estatísticas descritivas, análise de correlação entre as variáveis, e para identificar a capacidade de explicação do indicador de qualidade, através dos indicadores de gestão, regressão linear múltipla. Resultados: Quanto à capacidade de explicação do Índice Geral de Cursos (IGC) se obteve: para as IFES de pequeno porte, um R² ajustado de 0,458, que teve como previsores o Índice de Qualidade do Corpo Docente (IQCD)=0,520; Conceito CAPES (CO.CAPES)= 0,271, Taxa de Sucesso na Graduação (TSG)=0,138. Para o médio porte, um R² ajustado de 0,761, teve como previsores, IQCD=0,520; CO.CAPES=0,456; TSG=0,250; Aluno Temo Integral por Professor Equivalente (ALIxPROF)= -0,098. Para as instituições de grande porte, o R² ajustado foi de 0,858, tendo como previsores CO.CAPES=0,692; TSG=-0,213, Grau de Envolvimento na Pós-Graduação (GEPG)= 0,218, ALIxPROF=0,124. Conclusão: A instituição de maior porte vem obtendo melhores resultados que as de menor porte. As instituições da região Norte, mesmo classificadas como de médio ou grande porte, apresentam resultados muito abaixo das outras IFES de mesmo porte das outras regiões; em contrapartida, as IFES da região Sul e Sudeste se destacam com os melhores resultados.Introduction: The Brazilian Federal Institutions of Higher Education (IFES) are complex organizations, reason for the appearance of numerous control and evaluation methodologies in their scope. Objective: To evaluate the results of the IFES management and quality indicators, identifying which variables have most impact in the quality indicator during the period 2009-2016. Methods: Data were collected from the website of the IFES, the Ministry of Education and the Integrated Monitoring and Enforcement System of the Ministry of Education. The management variables were the nine indicators proposed by the Federal Audit Court (TCU) and the quality Indicators were those used by the National Institute of Educational Studies and Research (INEP). Were used descriptive statistics, correlation analysis between variables and, to identify the ability to explain the quality indicator through management indicators, multiple linear regression. Results: As for the explanatory capacity of the General Course Index (IGC), a R² of 0.458 was obtained for the small IFES, which had as predictors the Quality Index of the Faculty (IQCD) = 0.520; Concept CAPES (CO.CAPES) = 0.271, Graduation Success Rate (TSG) = 0.138. For the medium-sized company, an adjusted R² of 0.761 had as predictors, IQCD = 0.520; CO.CAPES = 0.456; TSG = 0.250; Full-time Student by Equivalent Teacher (ALIxPROF) = -0.098. For large institutions, adjusted R² was 0.858, with CO.CAPES = 0.692; TSG = -0.213, Degree of Involvement in Postgraduate Studies (GEPG) = 0.218, ALIxPROF = 0.124. Conclusion: The larger institution has obtained better results than the smaller ones. The institutions of the North region, even classified as medium or large, have results well below the other IFES of the same size in the other regions. In contrast, the South and Southeast IFES stand out with the best results.application/pdfporInstituições federaisEnsino superiorIndicadores de qualidadeManagement indicatorsPublic administrationQuality IndicatorsEvaluationSuperior teachingCorrelação entre indicadores selecionados de gestão e qualidade das instituições federais de ensino superior brasileiras, período de 2009-2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001078617.pdf.txt001078617.pdf.txtExtracted Texttext/plain256066http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184347/2/001078617.pdf.txt6aba2dffaa8014c70247353c3c269b29MD52ORIGINAL001078617.pdfTexto completoapplication/pdf2899661http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184347/1/001078617.pdf39620dff8f11b8e736fd6c102ea3bea6MD5110183/1843472018-11-03 03:06:26.558216oai:www.lume.ufrgs.br:10183/184347Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-11-03T06:06:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Introdução: As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) são organizações complexas, sendo este o motivo do surgimento de inúmeras metodologias de controle e avaliação em seu âmbito. Objetivo: Avaliar os resultados dos indicadores de gestão e de qualidade das IFES, período 2009-2016, identificando quais variáveis mais impactam no indicador de qualidade. Métodos: Os dados foram coletados junto ao site das IFES, Ministério da Educação, Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educação. As variáveis de gestão foram os nove indicadores propostos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e os Indicadores de qualidade foram os empregados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Foram empregadas estatísticas descritivas, análise de correlação entre as variáveis, e para identificar a capacidade de explicação do indicador de qualidade, através dos indicadores de gestão, regressão linear múltipla. Resultados: Quanto à capacidade de explicação do Índice Geral de Cursos (IGC) se obteve: para as IFES de pequeno porte, um R² ajustado de 0,458, que teve como previsores o Índice de Qualidade do Corpo Docente (IQCD)=0,520; Conceito CAPES (CO.CAPES)= 0,271, Taxa de Sucesso na Graduação (TSG)=0,138. Para o médio porte, um R² ajustado de 0,761, teve como previsores, IQCD=0,520; CO.CAPES=0,456; TSG=0,250; Aluno Temo Integral por Professor Equivalente (ALIxPROF)= -0,098. Para as instituições de grande porte, o R² ajustado foi de 0,858, tendo como previsores CO.CAPES=0,692; TSG=-0,213, Grau de Envolvimento na Pós-Graduação (GEPG)= 0,218, ALIxPROF=0,124. Conclusão: A instituição de maior porte vem obtendo melhores resultados que as de menor porte. As instituições da região Norte, mesmo classificadas como de médio ou grande porte, apresentam resultados muito abaixo das outras IFES de mesmo porte das outras regiões; em contrapartida, as IFES da região Sul e Sudeste se destacam com os melhores resultados. |
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