Rir do outro: o fascismo das piadas racistas no cotidiano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizontes |
Texto Completo: | https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/249 |
Resumo: | ResumoEste trabalho pretende trazer para discussão as muitas provocações que as piadas carregam, formas divertidas de distração e de convívio entre amigos que ferem aqueles que são os motivos das piadas presentes nas salas de aula. Esse artigo visa analisar as piadas e apelidos presentes no cotidiano escolar em uma turma de 6º ano de uma escola pública de Campinas/SP. O estudo ocorreu por meio de observações das aulas de Educação Física, registradas em um Diário de Campo, e de encontros entre pesquisadora e alunos em Grupo Focal. Como expressões do bullying, as piadas machucam uns e alegram outros, numa relação perversa de poder social. Por meio do estudo, foi possível constatar não apenas o cotidiano de piadas que desqualificam e fazem sofrem, mas também a necessidade de tempos e espaços de diálogo na escola, em que os alunos possam falar e ouvir sobre questões relacionadas ao meio sociocultural que vivem. As piadas racistas se presentificam como formas de racismo contra pessoas que, pelas suas diferenças e pela estranheza que provocam, são desqualificadas. Palavras-chave: Microfascismo; Racismo; Humor; Bullying, Violência. Laughingof the other: fascism racist jokes in daily life AbstractThis paper aims to bring into discussion the provocations made by jokes, fun ways of distraction and conviviality among friends that hurt those who are the motives of these jokes in classrooms. This article aims to analyze the jokes and nicknames in school everyday life in a class of 6th grade of a public school in Campinas / SP. The study was conducted through observations of Physical Education classes, recorded in a field diary, and meetings between researcher and students in Focus Groups. As bullying expressions, jokes hurt some and rejoice others in a perverse relationship of social power. Through the study, it was possible to see not only the everyday jokes that disqualify and make sufferings, but also the need for time and space for dialogue at school, where students can speak and hear about issues related to socio-cultural environment in which they live. Racist jokes present themselves as forms of racism against persons who, through their differences and the strangeness that cause, are disqualified.Keywords: Microfascism; Racism; Humor; Bullying; Violence. |
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